Artigo publicado originalmente no jornal Correio Serrano do dia 19 de outubro de 1970, página 07. |
Documentos completos
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
IMERAB - Uma Escola que continua contribuindo para o desenvolvimento do meio rural
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Acontecimentos políticos que influenciaram o desenvolvimento de Ijuí nas primeiras décadas da colonização e como município
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Ponte sobre o rio Ijuí - Uma ponte histórica que virou sucata
A antiga ponte metálica sobre o rio Ijuí serviu aos usuários durante quase meio século. Foto do acervo do MADP. Publicado no Jornal O Repórter |
Autor do artigo: Jornalista e historiador Ademar Campos Bindé
Veículo: Jornal O Repórter - Ijuí - RS - dia 12/06/2010, página 10.
A imigração dos trabalhadores gaúchos para a amazônia legal (1970-1985 - As origem do município de Ijuí...
Colonos italianos durante desmatamento no século XIX. Fonte Revista Nossa História |
Autoria: Larissa Kashina Rebello da Silva. Bacharel e Licenciada em História pela USP.
E-mail para contato: larissa@klepsidra.net
domingo, 26 de dezembro de 2010
A origem do movimento étnico em Ijuí - a FENADI
Historica reportagem de autoria da jornalista Janis Loureiro (texto e diagramação de Carine da Pieve), publicada no Jornal da Manhã de Ijuí, no dia 24 de julho de 2010, sobre a homenagem prestada pela Reitoria da Universidade de Ijuí - UNIJUÍ ao seu primeiro reitor, professor Adelar Francisco Baggio.
Na oportunidade em que recebeu o diploma de professor emérito da UNIJUÍ, Baggio, após pontuar em seu discurso de agradecimento um pouco da história do reconhecimento da Universidade, aproveitou para relembrar quem foram os personagens e como foi o início da Feira das Culturas Diversificadas de Ijuí - a FENADI, que anualmente e periodicamente tem sido realizada. Eis a reportagem também publicada no blog da jornalista Janis Loureiro: http://janisloureiro.blogspot.com/2010/07/verdadeira-historia-da-origem-do.html
Jornal da Manhã de Ijuí, edição do dia 24 de julho de 2010 |
Criada trilha ecológica do Distrito do Itaí
Rio Ijuí sobre a ponte no Distrito do Itaí |
A Lei número 5.022, de 1º de julho de 2009, que cria a Trilha Ecológica do Itaí foi aprovada pela Câmara de Vereadores de Ijuí e foi sancionada pelo prefeito Fioravante Ballin no dia 13 de julho de 2009 nas da Escola Estadual Pedro Maciel localizada no Distrito do Itaí.
Estiveram presentes, além do prefeito, o vice-prefeito Ubirajara Teixeira, o presidente da Câmara de Veradores Tito Varaschini, a titular da 36ª Coordenadoria Regional de Educação Noemi Huth, diretora da escola Marlene Cadori, representantes de Clube de Mães, Círculo de Pais e Mestres, comunidade escolar, Conselho Distrital, Conselho Escolar, Água Fonte da Ilha e Ceriluz.O prefeito Ballin destacou a importância do momento para a comunidade do Itaí, que há tanto tempo busca a criação da trilha. “Agora vem o maior desafio: construir a trilha e ser exemplo de preservação do meio ambiente”, disse.O vice-prefeito ressaltou a postura do governo municipal frente às questões ambientais, lembrando de várias ações nesse sentido, como a criação da Secretaria de Meio Ambiente, a instituição do Fórum da Agenda 21, os 95 Ecopontos que recolhem pilhas e vidros, o debate sobre reflorestamento que vem sendo feito no interior.O vereador Tito, autor do projeto de lei, afirmou que “a criação da Trilha Ecológica é o primeiro passo para o turismo rural, o que tem que ser levado também a outros distritos de Ijuí”.A diretora da Escola observou a importância da lei para a comunidade, uma vez que a trilha vai potencializar o Itaí, oportunizando a maior preservação do meio ambiente e da água, melhorar as condições de vida e auto-estima dos moradores da localidade além de melhorias na infra-estrutura do Distrito.
A Lei - Conforme a lei “Fica criada a ‘Trilha Ecologica do Itaí’, localizada junto à mata ciliar, as margens do Arroio do Mosquito, com a confluência do Rio Ijuí, Distrito de Itaí, Ijuí-RS, área de equilíbrio ambiental e importante ponto de interesse turístico, cultural, educativo, cênico e recreativo para Ijuí”. A Trilha será executada em áreas públicas e privadas localizadas as margens do Arroio do Mosquito, com a confluência do Rio Ijuí, Distrito de Itaí, Ijuí-RS, sendo que todas as execuções na trilha do Itaí deverão ser autorizadas pelos proprietários ou responsáveis das terras por onde segue.Ainda conforme a lei, as execuções de uso básicas da trilha são: educação ambiental orientada, estudo ambiental, pesquisa científica, recreação e turismo. A Trilha Ecológica do Itaí será administrada por uma comissão gestora, composta por entidades cadastradas, proponentes do projeto. Essa comissão será formada por escolha direta entre as entidades integrantes, a organização de cadastro de entidades e escolha inicial da comissão gestora poderá ser desenvolvida pela comissão provisória articuladora do projeto com registro em ata e publicidade da decisão.
O Poder Executivo Municipal fará obrigatoriamente parte da administração da Trilha Ecológica do Itaí, podendo ou não participar da comissão gestora.Competências da administração da trilha:I – elaborar, aprovar e executar o Plano de Implantação e Gerenciamento do Projeto.II – promover educação, pesquisa e proteção ambiental, turismo e o lazer compatível com a finalidade de difundir o valor multicultural da flora, fauna e recursos naturais, bem como sua utilização sustentável;III – proteger o bem ambiental na trilha ecológica, mantendo vigilância e controle sobre a ocupação e utilização do espaço associado ao projeto;IV – realizar de forma sistemática e organizada, registros e documentação administrativa da trilha ecológica;V – registrar e arquivar para acervo público os projetos ambientais cadastrados vinculados a trilha ecológica, visando à plena utilização para conservação e preservação da natureza, para pesquisa científica e educação,
FONTE: Radio Progressohttp://radioprogresso.com.br/index.php? ...
Blog da Escola Estadual Pedro Maciel do Itaí: http://escolapedromaciel.blogspot.com/2009_08_01_archive.html
Na festa dos 70 anos - em 2008 - o Esporte Clube São Luiz segura a pressão do Internacional de Porto Alegre
O ano era 2008, o dia 20 de fevereiro, data em que o Esporte Clube São Luiz de Ijuí completava seus 70 anos de existência, e para tal evento uma grande festa foi preparada e realizada na baixada: a presença do Esporte Clube Internacional de Porto Alegre.
Larley tenta uma jogada no empate do Internacional de Porto Alegre com o São Luiz |
A Equipe aniversariante saiu na frente, cedeu o empate, mas no final resistiu à pressão colorada.
Comemoração do gol colorado |
O acontecimento foi destaque na imprensa nacional. Veja aqui a reportagem completa feita pela editoria do Globo Esporte: http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Internacional/0,,MUL307070-4410,00.html
Veja também a notícia sobre o jogo no site oficial do internacional: http://www.internacional.com.br/pagina.php?modulo=2&setor=18&secao=&codigo=6448
- http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Internacional/0,,MUL307070-4410,00.html
sábado, 25 de dezembro de 2010
Associação Tradicionalista Querência Gaúcha
Fonte: Blog da Marli M. Siekierski
Publicado em 24/09/2012. Disponível em: http://www.ijui.com/blog-da-marli-m-siekierski//39924-folclore-etnia-associacao-tradicionalista-querencia-gaucha.html
“Gaúcho eu sou.
Nasci feliz.
Nesta terra
formosa onde estou
Sob o céu deste
lindo país.
Vim lá de
fora...”
(Trecho da
Canção do Gaúcho de José Claudio Machado)
O amor pelas
tradições do Rio Grande do Sul é muito forte. Quem nasceu aqui ou quem veio de
outros países forma esta imensa corrente de amor pela cultura gaúcha.
Podemos ter
ascendência indígena, alemã, africana, árabe, austríaca, espanhola, leta,
lituana, italiana, portuguesa, polonesa, sueca, russa, japonesa, argentina,
uruguaia, paraguaia ou outra, das tantas que constituem a população do Rio
Grande do Sul, não importa.
O que vale é o
respeito e a valorização de cada ser como pessoa, sua origem, laços familiares
e o sentimento cultivado tanto pelos nativos ou que passou a cultivar pela
terra que acolheu os povos que aqui chegaram, ou seja, o querido Torrão Gaúcho.
Os versos
rimados, a música, a dança acompanhada do chimarrão gostoso cercado de símbolos
e elementos enriquecedores desta cultura são cultuados nos galpões e querências
do interior e da cidade.
Ijuí, município
situado na região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul é o berço do tradicionalismo
gaúcho, pois em 1943, um grupo de pessoas amante dessas tradições, fundou o
primeiro Centro de Tradições Gaúchas do Estado, o CTG Farroupilha, uma das onze
entidades que congregam a Associação Tradicionalista Querência Gaúcha, a qual
integra a UETI, União das Etnias de Ijuí.
E para conhecer
um pouco da história e os elementos folclóricos ligados à tradição gaúcha que
estarão sendo mostrados no desfile étnico no próximo dia 30 de setembro,
apresentamos a pesquisa e organização de Vera Lúcia Klein Rodrigues, Diretora
Cultural da Querência Gaúcha.
ASSOCIAÇÃO TRADICIONALISTA QUERÊNCIA GAÚCHA
Primeiramente
denominada “Entidade Tradicionalista Querência Gaúcha”, fundada em 13 de março
de 1990, pelo então Patrão: Major Maximiliano Bogo e Patrão de honra: Aldo
Patrocínio de Azambuja.
A partir de 16
de dezembro de 2001, passa a ter a denominação atual: “Associação
Tradicionalista Querência Gaúcha”.
Sua sede é o
galpão crioulo, localizado no Parque Regional de Feiras e Exposições Wanderley
Agostinho Burmann, BR 285, Ijuí RS.
Tem por objetivo
a reunião das entidades tradicionalistas de Ijuí, legalmente constituídas e
associadas.
O
desenvolvimento de atividades de cunho artístico-cultural, social, esportivo e
campeiro adstringindo-se, especialmente, ao Folclore e à Tradição Gaúcha, em suas
variadas, puras e autênticas manifestações.
Colaborando com
os poderes públicos, organismos estatais e entidades privadas, em atos
cívico-patrióticos e outras iniciativas que exaltem e preservem o patrimônio
artístico e cultural do Rio Grande do Sul. Movimento Tradicionalista Gaúcho,
integrado às onze Etnias, à qual, desenvolve a prática cultural durante a
EXPOIJUI-FENADI, além de oferecer a culinária gaúcha em sua casa.
A Associação
das Entidades Tradicionalistas de Ijuí rege-se sob a égide da Carta de
Princípios do Movimento Tradicionalista Gaúcho, aprovado no VIII Congresso
Tradicionalista de 1961, em Taquara, RS.
Compõe-se,
atualmente, das seguintes Entidades:
- Centro de
Tradições Gaúchas Clube Farroupilha,
- Centro de
Tradições Gaúchas Laureano Medeiros,
- Centro de
Cultura Nativa Piazito Carreteiro,
- Centro de
Tradições Gaúchas Avô Maragato,
- Grupo de
Folclore Fogo de Chão,
- Grupo de
Folclore Chaleira Preta,
- Grupo de Arte
Nativa Cabo Toco,
- Grupo de
Folclore Chão Batido,
- Centro de
Tradições Gaúchas Querência Xucra,
- CTG Aurora
Pampeana
- CTG Velho
Vargas.
A Patronagem
atual está assim constituída: 2012 /2013
Patrão : Diomar
Luis Kramer
1º Capataz:
Rodrigo Darós
2º Capataz:
Loivo dos Santos
Capataz Geral:
João da Silva
1º
Sota-capataz: Viviane da Silva
2º
Sota-capataz: Vilmar Pereira
1º Agregado das
Pilchas: Lairton R.F. de Souza
2º Agregado das
Pilchas: Orione Nunes Rodrigues
1º Agregado
Campeiro: Luis Cavinato
2º Agregado
Campeiro: Altemir Thomé
3º Agregado
Campeiro: Marcelo Dezordi
1º Diretor
Cultural: Vera Klein Rodrigues
2º Diretor
Cultural: Susana dos Santos Kramer
1º Diretor
Artistico: Mara Oliveira
2º Diretor
Artistico: Clair Rosane
3º Diretor
Artistico: Maria Nicoleti
Conselho
Superior: 1º Luis Martins, 2º Nilva Brum Oliveira e 3º Ademar Mariano Oliveira.
Para este
desfile os gaúchos apresentam:
Em primeiro
plano os Símbolos Oficiais:
O Hino, a
Bandeira e o Brasão de Armas.
Bandeira: A
bandeira gaúcha, com o formato que tem hoje, apareceu durante a campanha
republicana no Brasil, ocorrida na segunda metade do século XIX, porém tem sua
origem na época da Revolução Farroupilha, quando os farrapos utilizavam como
bandeira um pavilhão onde figuravam as cores amarelo e verde (da bandeira do
Brasil), separados pela cor vermelha, maragato, significando o desejo de
república.
Brasão de
Armas: O Brasão foi adotado pelo mesmo decreto que instituiu o Hino e a
Bandeira do Estado. Acredita-se que foi desenhado originalmente pelo padre
Hidelbrando e em arte final pelo Major Bernardo Pires, sendo muito semelhante
ao usado na época dos farrapos. O brasão é o mesmo que aparece no centro da
bandeira estadual.
Sob o brasão,
Lê-se o lema "Liberdade, Igualdade, Humanidade". Lema esse que tem
origem na Revolução Francesa. No centro
está um barrete frígio, um símbolo republicano desde a queda da Bastilha.
O brasão
rio-grandense é o mesmo da época dos farrapos com algumas pequenas
modificações. Por isso possui a inscrição "República Rio-Grandense",
junto com a data do início da Revolução Farroupilha, 20 de setembro de 1835,
data amplamente comemorada no estado.
HINO: O Hino
Rio-Grandense tem letra de Francisco Pinto da Fontoura, música de Comendador
Maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real.
Em seguida,
outros símbolos do nosso Estado, estabelecidos por leis:
ÁRVORE SIMBOLO:
“ERVA MATE”
A importância
do mate na formação do Gaúcho foi além do aspecto econômico, pelo seu uso
generalizado tornou-se tradicional.
O uso de
erva-mate remonta aos índios guaranis que habitavam este território. Segundo várias fontes históricas,
inicialmente o mate era usado somente pelo feiticeiro ou pajé que recebia
inspiração e proteção, atribuindo seu uso a Tupã (Deus do Trovão) que
transmitia suas virtudes através dela.
O mate logo
passou dos índios para os conquistadores, e daí para os mestiços, crioulos,
negros, açorianos e colônias de imigrantes, atravessando o tempo como algo
valiosíssimo, conservando suas características e confirmando a tradição popular
até nossos dias.
PÁSSARO
SIMBOLO: “O QUERO-QUERO”
Ave tradicional
dos campos gaúchos, com o chamativo de preto,
branco e cinzento na plumagem, o penacho na cabeça com cauda branca e os
olhos vermelhos, é facilmente encontrado em todas as estações do ano.
Chamado de
“Sentinela dos Pampas” está sempre em alerta, noite e dia, dando sinais à
grande distância de quem se aproxima. Vê-lo cruzando no céu ou ouvi-lo cantando
ao longe é como receber boas-vindas por estar no RS.
* FLOR SIMBOLO:
“ BRINCO DE PRINCESA” Sua indicação como flor-símbolo, foi devido ao seu
aspecto de grande beleza, facilidade de cultivo e potencial paisagístico.
*ANIMAL
SIMBOLO: “O CAVALO CRIOULO”
Rústico,
resistente e versátil. Sempre fiel, foi o guerreiro dos índios. Hoje, mesmo com o avanço tecnológico, o
cavalo ainda não pode ser substituído por máquinas nas lidas de campo. Talvez,
porque no pensamento mais profundo, o homem não queira perder este, muitas vezes, membro da família, outras
tantas, amigo - como se pode sintetizar esta relação de afeto entre o gaúcho e
seu cavalo.
* PLANTA MEDICINAL – “A Marcela ou Macela”
*A BEBIDA
– “o
Chimarrão”
O mate também
simbolizou, ao longo dos séculos, a hospitalidade do gaúcho, que é uma das
marcas tradicionais do nosso povo.
* O PRATO
TÍPICO- “Churrasco”
Surgiu no Rio
Grande do Sul no século 17. Era feito em um buraco no chão e a carne temperada
com cinza. Com o tempo novas técnicas foram aperfeiçoando o preparo do
churrasco. Hoje em qualquer lugar do Brasil encontram-se gaúchos servindo o
prato típico.
*O INSTRUMENTO
MUSICAL- “a Gaita”
O deputado
Gilmar Sossella protocolou perante a Assembléia Legislativa um projeto com a
pretensão de resgatar a história de um instrumento que faz parte da história
musical do Estado e que está presente na maioria das composições regionalistas.
Os primeiros
registros da sua presença no Brasil remontam à guerra do Paraguai, mas ela só
se tornou verdadeiramente popular no país no final do século XIX, com as levas
de imigrantes italianos, que traziam consigo os seus acordeões.
* A ESCULTURA
SÍMBOLO- “O Laçador”
Estátua do
Laçador é patrimônio histórico e cultural do RS, Lei estadual nº 12.992.
Localizado na entrada da capital, Porto Alegre. Esse monumento é a
representação do homem rio-grandense, que com sua pilcha (traje típico gaúcho)
e suas boleadeiras, transparece a cultura de seu povo. Criada pelo artista
Antônio Caringi, a estátua foi originalmente feita em gesso e posteriormente
reproduzida em bronze. O tradicionalista Paixão Cortês foi a inspiração para a
criação do monumento, que mede 4,45 metros de altura e pesa 3,8 toneladas.
No carro
alegórico, os gaúchos apresentam um pouco dos seus “Usos e Costumes” sob o
título de “COISAS NOSSAS”...
Fogo de chão,
chaleira preta, “roda de chimarrão”, o churrasco, pelegos, tertúlia dos gaúchos
tocando violão, gaita e cantando, a chula e o fandango.
JOGO DE
TRUCO ( NO CHÃO) ( APRESENTADO PELA
INVERNADA DO CTG C. FARROUPILHA)
O Jogo de Truco
tem como finalidade, um lazer sadio, criar novas amizades, oportunizar a
confraternização entre peões e prendas.
PRENDAS E PEÕES
COM INDUMENTÁRIAS DE ÉPOCA
( estancieiros-
chiripá- bombacha...)
SÃO COISAS DE
GAÚCHO:
O apego à
Querência, à Pátria, aos valores e
educação...
A Preservação
da Cultura...
O apego ao fogo
de chão, ao mate, à tertúlia, ao churrasco...
A sua
indumentária típica do homem do campo, bombacha, bota e espora
Lenço no
pescoço, faca na cintura e o laço na mão...
SÃO COISAS
NOSSAS:
O apego à
família...
Às nossas
prendas bonitas
Sempre
mulheres guerreiras
Que lutam e são
faceiras
Ao lado do seu
peão...
Apego aos
fandangos e cantorias...
Apego a festas
religiosas como O Terno de Reis
Apego a muita
alegria com uma Carreira de Bois.
Apego ao
simples jogo do ” Osso”, Sete em Portas e ao Truco !
Que outro grita
Retruco! Prosseguindo a diversão...
E assim é o
povo gaúcho...
Que se apega
também ao novo, mas não descuida a Tradição!
domingo, 5 de dezembro de 2010
Principais efemérides de Ijuí entre os anos de 1890 - 1940
Efemérides significam segundo a Wikipédia em latim, "memorial diário", "calendário" (ephemèris,ìdis), ou, em grego, "de cada dia" (ephémerís,îdos). A palavra efêmero/a ("que dura um dia") tem a mesma etimologia.
Uma efeméride é um fato relevante escrito para ser lembrado ou comemorado em um certo dia, ou ainda uma sucessão cronológica de datas e de seus respectivos acontecimentos. Há a possibilidade de classificá-la de diversas formas, como, por exemplo, histórica, vexilológica ou hagiográfica.
Na revista e Álbum Comemorativo do Cinqüentenário de Ijuí, publicado no dia 19 de outubro de 1940 encontramos de forma ordenada o primeiro registro histórico das principais efemérides do município de Ijuí, levantadas desde quando da fundação da Colônia de Ijuí até o registro das grande Exposição Agro-Pecuária-Industrial realizada no dia 19 de outubro de 1940, durante as festividades do cinqüentenário de Ijuí.
Reproduzimos abaixo a seqüência de páginas publicadas no Álbum Comemorativo ao Cinqüentenário que relacionam cronologicamente os principais fatos e acontecimentos da cidade de Ijuí até 1940:
sábado, 4 de dezembro de 2010
Primeiro voo Ijuí - Porto Alegre pela VARIG em 1954
Debate e polêmica: Presença de representação indígena na FENADI
Aldo Berro, professor de história em Ijuí, pesquisador de culturas, sociedades e povos antigos, através de um artigo em seu blog:http://alboberro.blogspot.com/2010/10/fenadi-2010-polemica-etnica.html levanta o debate e a polêmica sobre a presença ou não de representação dos povos indígenas dentro do Movimento Étnico denominado de FENADI - Feira Nacional das Culturas Diversificadas de Ijuí, surgida em 1985, e realizada anualmente nas dependências do Parque de Exposições Wanderley Burmann.
O questionamento de Aldo surge diante do fato de que a FENADI foi criada com o principal objetivo de “resgatar” algumas coisas das culturas dos grupos “colonizadores” que vieram aqui se instalar para tornar possível a existência da Colônia de Ijuí. Portanto, como a cidade de Ijuí foi formada exclusivamente por famílias de colonos europeus oriundos das colônias velhas já criadas pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul no século XIX, não há embasamento histórico e social da participação e o envolvimento dos grupos indígenas ou ameríndios na proposta da FENADI, sem que com isso venhamos desvalorizar ou reconhecer que certamente, antes mesmo do “homem branco” chegar por aqui, eles já habitavam essas terras, e certamente também tiveram um papel importante na construção e progresso da cidade de Ijuí.
No final do artigo Aldo coloca ainda: “...Se a questão é se deve-se ou não criar um espaço para os “índios”, é claro que sim, mas com o devido respeito e importância que os mesmos merecem, e principalmente que nós historiadores, os ajudemos a resgatar a historia que os ditos civilizados fizeram questão de destruir, pois hoje se os indígenas estão na condição que estão é porque perderam sua cultura, destruída pelos colonizadores, e pelo preconceito de pessoas que os vem como diferentes do homem branco e que não devem ter uma vida contemporânea, com todas as comodidades que temos”.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Imigrante alemão que fotografou Ijuí a partir da década de 1930
O professor José Augusto Fiorin, graduado em História e pós-graduado em Ciências Sociais reproduz em seu blog importante artigo01 no qual revela que o “hobby” do imigrante alemão, Christian Walter, um dos proprietários do “Moinhos Walter” ou “Moinho Ijuí”,02 era – além de industrialista da farinha - também fotógrafo nos dias de folga.
O fotógrafo Christian Walter tinha Ijuí em seu coração |
Além de registrar fatos e acontecimentos importantes na família também gostava de bater fotos da cidade de Ijuí que lhe acolheu com muito amor e carinho.
A revelação desse “hobby”foi feita por seu filho Harry Walter (hoje com mais de 80 anos). O qual informou ao professor Hilário Barbian que o gosto de fotografar do seu pai começou por volta de 1935, e dali para frente centenas de fotos foram batidas por Christian Walter.
Ele era um homem com visão de futuro e das mudanças que sempre acontecem, e assim justificava seu interesse em fotografar dizendo sempre que “no futuro meus filhos e meus netos poderão ver como era a cidade de Ijuí...”. Registrado na reportagem como o “alemão imigrante que gostava de fotografar Ijuí”, Christian Walter deixou não somente para a família este grande presente, mas também para todos ijuienses que amam esta terra imagens inéditas e sem dúvida históricas, que nos mostram um pouco mais de como era a cidade de Ijuí no século XX.
Vejam todas as fotos e o artigo completo em: http://professorfiorin.blogspot.com.br/2008/11/o-imigrante-que-fotografou-iju.html
Importante:
1. O artigo publicado no blog do professor José Augusto Fiorin em relação ao texto original escrito pelo professor Hilário Barbian e publicado originariamente no jornal “Hora H”, de Ijuí, na seção "A história através da fotografia", no dia 27 de março de 2007, é o mesmo, apenas está mais enriquecido por mais fotografias.
2. O “Moinho Ijuí” está localizado na rua Bento Gonçalves (e recentemente comemorou 85 anos de atividades em Ijuí). Para ver a reportagem sobre as festividades e o histórico da indústria acesse: http://www.ijuhy.com/noticia-ler.php?id=19293
domingo, 14 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
Exposição virtual "Memória das Urnas" em Ijuí
Queremos socializar aqui a excelente exposição virtual disponibilizada pelo Museu Antropológico Augusto Pestana de Ijuí (http://www.unijui.edu.br/content/view/4879/3935/lang,iso-8859-1/) denominada de “Memória das Urnas”. A mesma tem como objetivo resgatar a história das eleições municipais em Ijuí, desde 1890 aos dias atuais.
Facsimile do menu principal da Exposição Virtual do Museu Antropológico Diretor Pestana de Ijuí |
Esta exposição virtual é um projeto experimental realizado pelos acadêmicos e acadêmicas matriculados no componente curricular Práticas de Graduação I, do segundo semestre de 2008, do curso de História: Alisson da Silva Legonde, Andre Gabriel do Nascimento, Carlos Alexandre Oliveira Ávila, Charles Martin Ketzer, Daiane Pessoto Denes, Edilson Tome da Rosa, Emanuel Furini Fiúza, Fabiano Schultz Hildebrandt, Gabriel Woitchumas Kryszczun, Graciele da Rosa, Jeovani Rodrigues Jacques, Leomar Borba Medeiros, Tiago de Cordova e Vânia Kusiak, do Departamento de Ciências Sociais da UNIJUI. Sob a coordenação de Belair Stefanello e Juliana Portolan Amaral, funcionárias do Museu Antropológico Diretor Pestana e da professora Sandra Maria do Amaral.
Cidade de Ijuí tem mais de 78 mil habitantes
A população de Ijuí em 2010 é de 78.916 habitantes. Este é um dos dados do relatório que foi apresentado pelo Censo do IBGE em ato desenvolvido ontem à tarde no Salão Farroupilha, da prefeitura. O número foi atualizado em relação ao levantamento publicado no Diário Oficial da União no dia 4. O coordenador de subárea do Censo 2010, Valério Neumann, fez um raio X do município de Ijuí, que aparece com uma população concentrada em 91% na zona urbana, contra um percentual de 9% da zona rural. Os dados revelados por Neumann indicam que atualmente existem 26.781 domicílios ocupados em Ijuí. Em contrapartida, existem 1.673 domicílios vagos e outros 728 de uso ocasional, ou seja, aqueles ocupados por estudantes ou por pessoas que não residem permanentemente no município. "Temos um constante e intenso crescimento do número de unidades domiciliares, do número de edificações, mais de 1.700 unidades em relação à contagem de 2007", revela Neumann. Outro dado apontado pelo censo é de que 31 domicílios são considerados improvisados, ou seja, não são para habitação, mas os proprietários vem utilizando com esta finalidade.
O número de moradores de domicílio foi outro ponto importante apontado pelo representante do IBGE. O censo 2010 revela que existe uma média de 2,95 moradores por domicílio em Ijuí, contra 3,68 indicados em 1991. É por isso que o crescimento das construções não corresponde a um crescimento populacional. "Apesar de termos um número crescente de domicílios isso não se reflete na mesma marcha no total da população, por causa da média de moradores por domicílio que caiu 0.93 , destacou.
Valério Neumann alertou ainda durante o encontro que aumentou consideravelmente a população com mais de 50 anos e que diminuiu a população na faixa etária de zero até 9 anos. O número de ocupantes de domicílios que possuem até 3 anos, é de 3,37%,enquanto que o número de moradores acima de 69 anos fica em 6,82%.
Neumann considera que os dados apresentados são um reflexo fiel da atualidade em Ijuí. Apesar de estar correndo o prazo de 20 dias para que as prefeituras apresentem recursos contestando os dados do Censo, Ijuí não deve recorrer dos números preliminares publicados. Nesse caso, os dados divulgados devem ser oficializados no dia 27. Ele informa que a pessoa que porventura não tenha sido cadastrada tem até o dia 21 pode ligar para o 0800-721-8181 ou acessar o site www.censo2010.ibge.gov.br.
Municípios da Amuplam não vão registrar alteração de repasse no FPM
Os municípios da Amuplam apresentaram variações populacionais positivas e negativas, segundo os números oficiais preliminares do Censo 2010. Porém os números não vão surtir efeito nos coeficientes que determinam os repasses de recursos federais, como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que tem por base o número de habitantes dos municípios, calculado de acordo com faixas específicas.
Houve municípios que apresentaram crescimento. Outros, porém, decresceram, mas nenhum sofreu impacto direto nas finanças municipais. Ijuí vai manter o coeficiente (2.6) e não alcançará o sonho de chegar a um novo patamar no bolo tributário federal. A troca de coeficiente para 2.8, poderia representar 1,2 milhões a mais para Ijuí. Mas para isso, faltaram 2.589 habitantes.
Ijuí é a cidade com maior população da região. Está na frente de Santo Ângelo (76.147 habitantes), Santa Rosa (68.573) e Cruz Alta (62.800). A cidade que mais cresceu foi Santa Rosa (6,5%). A cidade que mais recuou foi Bozano, com um decréscimo populacional de 4,36%. Os números consideram a variação em relação aos dados preliminares do Censo e a Contagem de 2007.
No Rio Grande do Sul, em comparativo ao número de habitantes estimado em 2009, o Censo 2010 registra queda de 3,1% na população. O levantamento aponta que 275 municípios gaúchos têm menos moradores do que 10 anos atrás., ou seja, 55% do total. O RS tem a menor taxa de crescimento populacional do país. Com um incremento de 3,8%, índice semelhante às médias dos países europeus, revelando uma tendência dos países emergentes. Dos 10 municípios que mais cresceram no Estado, seis são do Litoral Norte. Na lista, Xangri-lá, Arroio do Sal, Balneário Pinhal, Imbé, Cidreira e Capão da Canoa.
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