sexta-feira, 27 de julho de 2012

COTRIJUÍ representando mais de 18.500 associados distribuídos em mais de 42 municípios do RS completou 55 anos de fundação - parte I

Vista área da Agroindústria, sede e armazens da COTRIJUÍ, em Ijuí

  No dia 01 de setembro de 1957 a Cooperativa contratava a construção do seu primeiro armazém: um armazém metálico, com 2.400 m² de área coberta, à oeste da Viação Férrea em Ijuí. 
 Com recursos provenientes da primeira integralização de capital e financiamentos conseguidos em bancos locais, levou-se à diante a construção do armazém da Cooperativa, que em 4 de dezembro de 1957 recebia suas primeiras cargas de trigo. Naquele ano ainda receberia 4.295 toneladas de trigo. 
 O fato da Cooperativa ter conquistado a infra-estrutura inicial em tempo hábil e atendido a demanda da safra, surtiu um efeito positivo e conquistou a confiança dos seus associados. Logo após a Fundação, a primeira sede da Cooperativa Tritícola Serrana funcionou em um prédio alugado, à Rua Tiradentes nº 404.
 O quadro social da Cooperativa, que não ultrapassara 60 associados até o final de 1957, atingiria menos de 10 anos depois, em 1964, a casa dos 2.400 associados. Neste ano a Cooperativa passou a funcionar em sua primeira sede própria, situada na Rua José Hickembick s/n, onde hoje funciona a atual reitoria da UNIJUI.
 Em 1972 a COTRIJUI iniciou a construção de sua nova sede, junto ao complexo industrial e de armazéns graneleiros. A mudança para o novo escritório foi feita no dia 03 de dezembro de 1975, e nesta estrutura funciona a sede da Cooperativa até os dias atuais. 
 A expansão da COTRIJUI teve início em 1969, com a construção de um armazém graneleiro (projetado pela própria Cooperativa) na cidade de Santo Augusto.
Em dezembro do mesmo ano, a Assembléia Geral aprovou a construção de um terminal portuário em Rio Grande. 
O Terminal Graneleiro, que ficou pronto em 1972 e levou o nome do seu idealizador: Terminal Graneleiro Luiz Fogliatto, foi o impulsionador das exportações gaúchas de grãos na década de 1970, responsável pelo escoamento de 80% dos grãos produzidos no RS. Pertence atualmente ao Grupo CCGL.
 Em 1970 foi a vez da cidade de Tenente Portela receber a COTRIJUI;
 Em 1973, novas Unidades em Jóia, Coronel Bicaco e Chiapetta; 
Em 1975 era a vez de Ajuricaba e Augusto Pestana.
Em 1977 a incorporação das cooperativas Pedritense Agro-Pastoril de Dom Pedrito-RS.
Também em 1977 a Copermará de Maracajú-MS, alargam ainda mais as fronteiras da COTRIJUI.
Em 1979 eram criadas as Regionais Dom Pedrito e Mato Grosso do Sul, esta última desencorporada em 1993, após decisão da Assembléia Geral.
Em 2003, após assinatura de um acordo comercial com a CAAL e a Cooperativa Assisense, a COTRIJUI estendeu seus serviços na região da campanha, passando a atuar nas cidades de Manoel Viana e São Francisco de Assis. 
 Em 2004 ambas são incorporadas, passando São Francisco de Assis a constituir a mais recente Unidade da COTRIJUI em 2007.
Atualmente esse complexo atende as demandas de mais de 18.500 cooperados e proporciona mais de 2.500 empregos diretos.
A COTRIJUI diversificou suas atividades, ampliando suas ações através da agro-industrialização, em especial na indústria de cereais, frigorífico, fábrica de rações e moinho, todas voltadas à agregação de valor no produto primário, buscando assim o melhor atendimento aos associados.
 Administrada por um colégio de Conselheiros que representa todas as Unidades, integram a Diretoria Executiva da COTRIJUI para o período 2009/2013, os associados: Carlos Domingos Poletto, Diretor Presidente; Luiz Ottonelli, Diretor Vice Presidente; Osmildo Pedro Bieleski, Diretor Secretário.

Fonte das fotos e texto: Site da Cotrijuí. Disponível em: http://www.cotrijui.coop.br:8080/historia/historia.html

COTRIJUÍ - 55 anos de história

Atual presidente da COTRIJUÍ
 Carlos Domingos Poletto
Como parte da Família COTRIJUI, nós produtores, funcionários, parceiros comerciais e de serviços, instituições de caráter privado ou público, todos merecemos uma reflexão sobre esta empresa diferenciada cuja fundação se deu há exatos 55 anos, no dia 20 de julho de 1957.
Pelo emprego de vários meios, temos preservado a história desta saga vitoriosa, só possível pela visionária iniciativa dos pioneiros, que colocaram em prática os ideais do cooperativismo e deram forma à Cooperativa Tritícola Serrana Ltda. Os registros mais recentes estão no livro editado em 2007, “COTRIJUI 50 anos de história”; na mostra fotográfica que naquele mesmo ano percorreu todas as Unidades da COTRIJUI, proporcionando um visual da caminhada do homem e sua cooperativa.
O empreendedorismo que não mediu esforços para exercer uma vocação cuja importância não tem precedentes na história: produzir alimentos. Sabendo, no entanto, que essa grandeza nem sempre tem ou terá o reconhecimento que lhe é devido. Homens e mulheres investiram em sí próprios, apostaram na força da união e ultrapassaram fronteiras para buscar mercado e reconhecimento à sua nobre função.
A COTRIJUI deve muito do que é, a si mesma. E outro tanto à sua crescente aceitação como defensora dos agropecuaristas, no seu próprio meio, no âmbito dos parceiros comerciais e na esfera pública, em todas as instâncias, municipal, estadual ou federal.
Nominar mais de 19 mil famílias cooperadas é impraticável, aqui. Permitam-me abraçar a cada associado e familiares, através desta mensagem. Em sua fidelidade à COTRIJUI e aos princípios cooperativistas está a razão de sermos hoje uma das maiores cooperativa do ramo agropecuário no Rio Grande do Sul. De gerarmos importante arrecadação de tributos e tantas vagas de trabalho, em paralelo à assistência técnica e acompanhamento comercial e de serviços a todos os produtores.
Diversificação de culturas, plantio direto na palha, programas voltados à sustentabilidade priorizando o meio ambiente, verticalização da produção, irrigação de culturas, programas de Leite e Carne a Pasto e Agricultura de Resultados, dentre outros, foram ações que tornaram a nossa COTRIJUI reconhecida nacional e internacionalmente.
Este recado expressa de forma solidária o que gostariam de transmitir todos os membros da diretoria da COTRIJUI, seus conselheiros de administração e fiscais, representantes eleitos e membros das Comissões Setoriais de Produção.
Sinta-se protagonista desse grande projeto que é a COTRIJUI. No Ano Internacional das Cooperativas, integre-se aos que juntos vêm defendendo ações mais solidárias, que priorize e valorize o homem.

   Fonte: Depoimento do Presidente Carlos Domingos Poletto em nota oficial distribuída à imprensa nas comemorações dos 55 anos da COTRIJUÍ. Disponível em: http://www.cotrijui.coop.br:8080/pg_noticias/noticiaunica.jsp?id_noticia=712

Fundadores da COTRIJUÍ
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte das imagens e textos: Site da COTRIJUÍ. Disponível: www.cotrijui.coop.br

4 comentários:

  1. Lucas Almeida da Silva18 de setembro de 2012 às 00:57

    A história não está bem contada. A grandeza da Cotrijuí nos anos 70 e 80 é omitida. O enxugamento dos anos 90 está representado como retração ao invés de saneamento. A revista AMANHã trás na capa dos anos 90 as eficientes medidas de saneamento com o título: homens que fazem chover, referindo-se ao maior presidente de todos os tempos que sequer é citado. Sob o comando de Ruben Ilgenfritz da Silva, a Cotrijuí foi a quarta maior empresa do RS, a maior exportadora de grãos da América Latina, liderou e derrubou o confisco da soja em pleno regime militar, e finalmente nos anos 90, vivendo um novo panorama econômico e político brasileiro, sem subsídio agrícola e com o início do plano real em 1994, medidas de saneamento superaram uma crise que na verdade nada mais era que uma crise política e uma luta interna pelo poder. Completamente diferente da gravíssima e real crise econômica, política e moral que vive a cambaleante Cotrijuí. Dados não são revelados, o soja dos produtores foi vendido, nunca antes na história houve um momento como tão caótico como hoje. A maneira com que a história está contada aqui faz parecer que hoje a Cotrijuí é maior e mais diversificada. Está na hora de rever conceitos, uma história pode até ser escrita diferente do que foi. A grandiosidade, o pioneirismo e a competência parecem até hoje ser um incômodo.
    Está na hora da verdade.

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  2. mazá vô! um dos fundadores da cotrijui! dentre tantos que desviaram de uma forma ou outra os patrimonios da cooperativa, seu corso foi injustiçado. graças a deus ainda vive, sempre com honra e dignidade.
    obrigado pelas recordaçoes e fotos, gabriel corso

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  3. É verdade, muita gente boa foi injustiçada na cooperativa e quem paga é o assossiado.
    PAGA MAS NÃO RECEBE!

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  4. A administração que ficou por 18 anos e recém foi substituída, acabou com a Cotrijuí, foi como uma nuvem de gafanhotos, não sobrou nem o talo, os associados estão de guaiaca vazia, conseguiram a proeza de terminar com tudo o que aqui está tão bem registrado, construído ao longo de anos, com o esforço de muitos. Merece uma investigação muito séria. Uma lástima o que fizeram com os produtores, quem sabe um crime.

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