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Na retrospectiva do JM do dia 01-05-1973 registrava-se que a cidade de Ijuí havia conquistado no ano de 1981 grande destaque na pecuária e agricultura |
Documentos completos
sábado, 7 de julho de 2012
No ano de 1981 Ijuí destacou-se na pecuária e agricultura
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Escola Estadual de Ensino Médio Antonio Padilha no Bairro Modelo
A comunidade escolar do Bairro
Modelo através de encontros, pesquisas, conselhos de classe viu a necessidade
de implantar o Ensino Médio Diurno e o Técnico no Bairro Modelo com o objetivo
de atender a demanda regional e oferecer um ensino de mais qualidade àqueles
que não tem condições econômicas de buscar uma especialização em cursos
superiores.
No ano de 1999, surge o Orçamento
Participativo, através do quais os cidadãos interessados participam das
decisões relativas à distribuição das verbas públicas e aos investimentos do
governo estadual, levando suas prioridades orçamentárias para serem votadas em
Assembléias Municipais. Neste processo a comunidade viu a possibilidade de
alcançar seu desejo.
A partir daí, iniciaram-se as discussões
sobre a forma de participação e levantamentos de prioridades em encontros com
cidadãos e representantes dos Bairros Modelo, Novo Leste, Lambari, Assis
Brasil, 15 de Novembro, Sol Nascente, Glória e Interior. A comunidade decidiu
levar para a Assembléia como prioridade a educação, buscando a construção de
uma Escola Técnica no Bairro Modelo. Assim, promoveu uma mobilização para
participação na 1ª Assembléia Municipal do Orçamento Participativo em Ijuí.
Acreditando na proposta do OP, a
comunidade escolar do Bairro Modelo foi em massa, buscar a inclusão de seu
Projeto no orçamento do Estado para o ano 2000 e viu suas prioridades
defendidas e classificadas em 1ª lugar a nível municipal, viabilizando então a
concretização de seu sonho: “A construção de uma Escola Estadual de Ensino
Médio e Técnico, voltada aos interesses e necessidades das comunidades local e
regional que sempre estiveram presentes nas instâncias do desenrolar da
organização e execução do Projeto”.
A comunidade do Bairro Modelo recebeu a
autorização de início da obra em 2001, ocasião em que foi lançada a Pedra
Fundamental na presença de autoridades locais, direção do Colégio Estadual
Modelo e Comunidade do Bairro Modelo. A construtora responsável deu inicio a
execução do Projeto, usando parte da verba para a estrutura física e o restante
da verba ficara para equipar os laboratórios de Ciências, Informática e a
biblioteca.
Concluído o processo de construção a escola, localizada ao norte do Bairro
Modelo, Rua João Sinésio Hauschild, 51, esquina com a Rua Henrique Siedenberg,
num terreno de 14 mil m2 de área dos quais 1.326m2 são de área construída,
distribuída em 2 pavimentos com 10 salas de aula, sanitários feminino e
masculino para alunos em cada pavimento, sanitários para professores,
biblioteca, laboratório de ciência, de informática, secretaria, sala de
direção, sala de supervisão, sala de orientação e sala de professores, a escola
passou a ser usado como extensão do Colégio Estadual Modelo, até que, em 16 de
junho de 2005 obteve-se a autorização de funcionamento.
Em anexo uma quadra poliesportiva com 317m2, pode-se dizer que este projeto tem a estrutura para a escola. Considerando que a grande maioria da clientela de nossos alunos prove de camadas populares, nos faz pensar sobre a importância desta nova escola, enquanto publica, a considerar que os alunos que por ela passarem, tem um papel a desempenhar e das influencias e qualificações que recebem, dependerá sua efetiva participação nos rumos sociais, culturais, técnicos, políticos e de produção na sociedade. Nesse sentido, buscamos estruturação democrática, humanística, cuja tarefa é de inserir os jovens na atividade social e profissional com uma certa maturidade, capacidade, criação intelectual e prática, certa autonomia na orientação e iniciativa.
Em anexo uma quadra poliesportiva com 317m2, pode-se dizer que este projeto tem a estrutura para a escola. Considerando que a grande maioria da clientela de nossos alunos prove de camadas populares, nos faz pensar sobre a importância desta nova escola, enquanto publica, a considerar que os alunos que por ela passarem, tem um papel a desempenhar e das influencias e qualificações que recebem, dependerá sua efetiva participação nos rumos sociais, culturais, técnicos, políticos e de produção na sociedade. Nesse sentido, buscamos estruturação democrática, humanística, cuja tarefa é de inserir os jovens na atividade social e profissional com uma certa maturidade, capacidade, criação intelectual e prática, certa autonomia na orientação e iniciativa.
Pensamos numa proposta político /
pedagógica para a nova escola que vem ao encontro dos interesses e necessidades
local e regional e assessorado pelo Curso de Graduação em Informática da
UNIJUI, construímos um Plano Curricular contemplando os anseios e necessidades
da comunidade que nela se insere, e acreditando na relevância que as novas
tecnologias da informação e da comunicação poderão desempenhar no sistema
educacional, buscamos uma melhor definição do modelo de qualificação que
queremos e acreditamos, cujo sonho é de transformar a nova escola publica, num
futuro não muito distante, em Centro de Modernização Tecnológica, “formando
redes de cooperação entre escolas, universidades, empresas de Ijuí e região com
a possibilidade de tornar-se referencia para trabalhadores, empresários e
profissionais”.
As pesquisas na comunidade apontaram
necessidades de qualificação profissional nas áreas de INFORMÁTICA,
TELECOMUNICAÇÕES TURISMO E AGROINDÚSTRIA.
BIOGRAFIA DO PATRONO DA ESCOLA ESTADUAL
DE ENSINO MÉDIO ANTÔNIO PADILHA
Antônio Fiad
Padilha nasceu no dia 13 de outubro de 1951, em Seberi, RS. Terceiro filho de
Ramiro Rodrigues Padilha e Maria de Lourdes Fiad Padilha. O pai dele era capataz
do Departamento Autônomo de Estrada e Rodagens – DAER e sua mãe professora
estadual.
Foi em Irai que
Seu Ramiro e Dona Maria viram seus filhos crescerem livremente e de forma
sadia, chegando à pré-adolescência. As crianças, em idade escolar, freqüentavam
a Escola Estadual Visconde de Taunay, onde Antônio e os irmãos completaram os
primeiros ensinamentos e a admissão ao Ginásio.
Em meados de
agosto de 1964, Seu Ramiro foi transferido para coordenar os trabalhos na
Capatazia de Ijuí. Antônio foi então estudar na Escola Técnica 25 de Julho – o
Industrial. Lá, fez o final do Ginásio e o 2º Grau. Saía todas as manhãs e
retornava para casa ao cair da noite, devido à distância de sua casa até a
escola.
Quando concluiu o
2º ano, o pai conseguiu que o filho Antônio fizesse uma prova de seleção na
disputadíssima Escola Técnica Parobé, em Porto Alegre. O intuito era
capacitá-lo ainda mais na atividade de Técnico Eletricista. O objetivo foi
alcançado: a vaga na escola foi conquistada, e lá permaneceu por três anos.
Nesta escola, foi
indicado para uma vaga de trabalho na Metalúrgica Dill, de Sapiranga, onde
assumiu por algum tempo a função de Mestre de Obras. Permaneceu lá até que
surgiu uma oportunidade de trabalho em Ijuí.
Volta para casa e
junto com um grupo de profissionais técnicos, integrou um projeto resultante de
uma parceria entre Município e Estado, denominado Unidade Móvel de Integração
ao Trabalho - UMIT. O projeto consistia em um caminhão cabine dupla e
carroceria fechada, equipado com laboratórios para o ensino de Técnicas
Agrícolas, Domésticas, Comerciais e Industriais, e que visitava as escolas do
interior obedecendo a um cronograma pré-estabelecido.
Isso exigia uma
constante atualização. Os profissionais que integravam o projeto que faziam
todos os meses encontros, visando trocar informações e experiências, ao passo que
mesmo nas férias freqüentavam a Universidade de Passo Fundo. Antônio decide,
então, seguir a faculdade de Técnicas Industriais.
Em 13 de outubro
de 1979, casou-se com Rose Marie Hoffmann. O casal fixou residência no bairro
Modelo. Da união de Antônio e Rose nasceram os filhos Marcos Ramiro e Bianca
Thaís.
Com a quase
extinção do Ensino Técnico, a UMIT foi extinta (após poucos anos de
funcionamento) e teve seu material transferido para a Escola Estadual Guilherme
Clemente Koehler, o Polivalente. Nesta, o professor Antônio trabalhou até o
início da década de 80, quando foi transferido para o Colégio Estadual Modelo,
que iniciava suas atividades paralelamente à construção do bairro de mesmo
nome.
No Colégio
Estadual Modelo, trabalhou como professor de Técnicas Industriais, participando
também de várias equipes diretivas. Nestas, atuou sempre como vice-diretor,
função que desempenhou de forma competente e dedicada.
Antônio Padilha
era respeitado e amado por todos, pois tinha sempre uma palavra de carinho e de
auto estima para professores, funcionários, alunos e pais. Era considerado pai
da escola, e nele os pais depositavam plena confiança, pois para o Professor
Padilha a escola encontrava alicerce no respeito à família, professores e
funcionários, no ensino de valores tradicionais à juventude, e também no
respeito e exemplo dos mais velhos para a nova geração.
Foi amado por
todos que o conheceram, ao passo em que amou muito a tarefa a que se propôs a
participar. Teve na (até então) Escola Estadual de Ensino Médio em Ijuí, seu
grande e definitivo projeto. Antônio Padilha faleceu em 10 de outubro de 2004,
aos cinqüenta e quatro anos de idade.
Hoje estamos
comemorando a aprovação da escola, bem como a sua denominação, a qual passou a
ser ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO ANTÔNIO PADILHA, conforme publicação no
Diário Oficial do Estado do RS, de 08/03/2006, sob Portaria nº 42/2006. É uma
justa homenagem a este homem que, mesmo ante aos impasses e dificuldades,
reuniu forças e uniu-se a outras pessoas para lutar em prol da comunidade do
Bairro Modelo, para que este tivesse uma Escola de Ensino Médio Diurno.
Que sirva de
exemplo a todos a garra e a dedicação de ANTÔNIO PADILHA, na incessante busca
de nossos objetivos e ideais.
Portaria que denomina o nome da Escola Estadual
de Ensino Médio Antonio Padilha:
de Ensino Médio Antonio Padilha:
Fonte do texto e fotos: Blog da Escola Estadual de
Ensino Médio Antonio Padilha. Disponível em: http://www.eeemap.blogspot.com.br/
quarta-feira, 4 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
Wie soll man Kolonisieren? Ein Beitrag zur Klärung des Kolonisations-Problems [sic] - Texto do Dr. Martin Fischer publicado no Anuário do jornal Correio Serrano "Serra-Post Kalender", editado em língua alemã, ano de 1963. Tradução livre a partir da internet: "Como deveria ser uma colonização? Uma contribuição para o problema da colonização do RS e do Brasil"
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Colecionador de Jornais natural de Ijuí - há mais de 35 anos!
Novos tempos... Internet.... Nova motivação....!
As notícias publicadas acima são
dos anos 80. Destacam um dos meus “hobby”, ou seja, de “colecionar jornais”,
entre outras coisas (selos, moedas, pedras, etc.). Hábito que cultivo desde a
minha mocidade. Minha coleção não é necessariamente de jornais antigos (apesar
de ter centenas de jornais do século passado, e edições número “um”). Mas o
foco principal é ter um exemplar de cada publicação tanto do Brasil como do
Exterior.
- No passado já fiz duas
exposições em Ijuí, RS. Atualmente penso em fazer novamente, mas não sei quando
e nem aonde.
- É algo diferente, inédito, de
grande volume e que ocupa grande espaço.
Tanto em minha casa, na cidade de Blumenau, SC, como no deslocamento ou
organização de uma exposição.
- Na verdade, numa época
(conforme notícia acima) cheguei a pensar
em me desfazer dela, doá-la para alguma Instituição. No caso a Universidade de
Rio Grande, RS, chegou a mostrar interesse... Mas, o processo não evoluiu...
Ainda bem...! Ufa! Hoje talvez estaria arrependido...
- Durante muitos anos – mais de
30 anos – o ato de colecionar ficou bastante “congelado”, parado... Esfriou... Muitas
coisas e mudanças aconteceram em minha vida pessoal... Saí da cidade de Ijuí e vim
morar em Santa Catarina...
- Neste tempo (décadas) o mundo
mudou e muito. .. Antigamente a comunicação era mais difícil, e não existia a
internet... Era preciso escrever uma carta a mão ou datilografar... para
alguém, um jornal, um jornalista... solicitando exemplares...
Hoje está tudo mais fácil... E,
diante desta facilidade e modernidade, pretendo voltar a me dedicar para a
coleção... ampliá-la e ter exemplares de todos países do mundo (hoje já tenho
cerca de 100 países)... Preciso catalogar a mesma e até criar um blog
específico na internet...
Me falta tempo para esse hobby...
mas minha disposição é grande para tal empreendimento.... Vamos acreditar!...
- Quem puder me ajudar com algum
jornal antigo, de sua cidade, pode entrar em contato.... Atualmente estou
procurando e precisando exemplares antigo dos jornais publicados em Ijuí, em
especial do jornal Correio Serrano de Ijuí e do Jornal da Manhã, A Cidade ,
Impacial, Sentinela da Região...
Abraços!
Luis Carlos Ávila - o "Bagé"
(0xx47) 9628-2443
bage.blumenau@gmail.com
sábado, 30 de junho de 2012
Prédios históricos - na rua do Comércio - em Ijuí e que não existem mais - Parte VII
Série: Conheça os principais prédios, construções e edifícios
históricos - ou mais antigos - de Ijuí. Inclusive o registro histórico
de muitos já não existem mais!
O majestoso e belíssimo prédio da Ótica e Relojoaria
Pochmann, na rua do Comércio, em frente ao Cinema América, foi destruído nos anos 80 para dar lugar a uma moderna construção
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O antigo prédio conhecido como “Homem da Bola” estava
localizado no mesmo local onde exite este Posto de Gasolina, na esquina da rua
24 de Fevereiro com rua do Comércio.
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Reprodução de Coluna do Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP de Ijuí publicada no Jornal da Manhã do dia 03/04/2010. |
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
Primeira Igreja Batista de Ijuí - fundada em 1917 na Linha 18 Norte e desde 1952 na rua Álvaro Chaves
Entre os anos 70/80 o antigo prédio da Igreja foi derrubado e sobre ele foi construido um moderno e amrplo templo para pregação da Palavra de Deus. |
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Texto publicado no "Guia Publicitário e Histórico de Ijuí e Panambi - 1955/56", organizado por Fraiem Cotliarenco Editora, de Porto Alegre, RS. |
segunda-feira, 25 de junho de 2012
O Blog "Ijuí - Memória Virtual está contribuindo no resgate histórico e divulgação da história de Ijuí!
500 postagens em 2 anos de publicação;
64 mil acessos;
36 Membros: "Ijuienses de coração!"
Dezenas de mensagens, e-mails e comentários;
Dezenas de mensagens, e-mails e comentários;
Escreva, comente e torne-se membro do blog;
Seu apoio é muito importante para nosso trabalho!A terra e o colonizador da "Colônia de Ijuhy"
Publicado originalmente no Blog do Teobaldo Branco, no Portal Ijuí.Com,
no dia 25/01/2012. Disponível em: http://www.ijui.com/blog/blog-do-teobaldo/30039-a-terra-e-o-colonizador
(Publicado em nosso Blog com a devida autorização do autor).
A exploração colonizadora teve bons olhos na vasta região da bacia do
Rio Ijuí e seus afluentes, zona noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (ver
mapa), sendo uma região de terras férteis e ricas em madeira de lei, cujas
matas fechadas, de imensas extensões.
A terra condicionou todas as atividades humana no
processo de desenvolvimento de Ijuí.
O domínio da natureza pelo homem foi transformando aos poucos pelo esforço para superar o lado bruto, hostil das matas em lavouras com plantações de cereais e criação de animais de várias espécies, como agricultura diversificada.
O domínio da natureza pelo homem foi transformando aos poucos pelo esforço para superar o lado bruto, hostil das matas em lavouras com plantações de cereais e criação de animais de várias espécies, como agricultura diversificada.
Mais a lentidão da política do império na
colonização, que não tinha forças para agilizar o processo de assentamento e
distribuição dos lotes de terra, visto a dificuldade de transporte e
comunicação, além de recursos humanos, mais a falta de dispor recursos para
funcionar com agilidade.
Na sequência, como seriam os pioneiros ao meio de
imensas matas impenetráveis e misteriosas com sua paisagem exuberante do mundo
silvestre, sem comunicação e transporte. Comparando ao campo, as atividades
pastoris agropecuárias se rendem a poucos esforços do homem, ao passo que as
matas são muralhas a serem obstruídas para ocupar espaço para produção
agrícola.
Para cultivar a terra e plantar várias espécies,
limpar e defender de insetos predadores, no trabalho de sol a sol sem trégua,
implica na disciplina e persistência, na atividade física de encharcar a camisa
de suor, sendo a nossa genética cultural, de uma geração escrava do dever, são
marcas na alma do colonizador, que hoje o povo de Ijuí não esquece.
A fertilidade da terra deu lugar a prosperidade ao
trabalhador com o crescimento econômico e tecnológico, promovendo o desenvolvimento cultural da civilização
desafiadora de 1898, que tomou posse da terra prometida.
Imaginar o passado e expressar através da escrita.
domingo, 24 de junho de 2012
Recapeamento do canal da avenida - sobre o arroio do moinho - na cidade de Ijuí foi uma grande obra da administração pública municipal na década de 70, século passado.
Recapeamento do Canal sobre o arroio do moinho na rua Flores da Cunha. |
Sobre o recapeamento do canal o espaço foi usado para construir o "Camelódromo" municipal. |
Reprodução de reportagem publicada no jornal Correio Serrano do dia 05/10/1974. |
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Indústria de Máquinas Agricolas FUCHS S.A. de Ijuí, no ano de 1965
Para saber mais sobre a Imasa veja também:
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