terça-feira, 22 de novembro de 2011

Encarte especial alusivo aos 120 anos de Ijuí - editado pelo jornal Zero Hora - parte II


Fonte: Informe Comercial sobre a EXPOIJUÍ/FENADI de 2010, alusivo aos 120 anos de fundação da cidade de Ijuí, publicado no dia 08 de outubro de 2010, encartado no jornal Zero Hora de Porto Alegre, RS, editado pelo escritório da RBS, em Santo Ângelo.
Importante: No total são 20 páginas. Estamos publicando o caderno especial em 4 partes, nas próximas semanas. A primeira parte foi publicada no dia 17/11/2011. Posteriormente a edição integral do mesmo estará postado em nosso Blog na página de "Documentos/Séries completas".

Datas das publicações do encarte:

- Parte I: Dia 17/11/2011. Disponível em:  http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br/2011/11/encarte-especial-alusivo-aos-120-anos.html
- Parte II: Dia 22/11/2011. Disponível em: http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br/2011/11/encarte-especial-alusivo-aos-120-anos_22.html
- Parte III: Dia 27/11/2011. Disponível em: http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br/2011/11/encarte-especial-alusivo-aos-120-anos_27.html
- Parte IV: Dia 05/12/2011. Disponível em: http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br/2011/12/encarte-especial-alusivo-aos-120-anos.html

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Antigo hospital do Dr. Kuhlmann de Ijuí - o resgate de uma paisagem!


Fonte: Recorte do Jornal Zero Hora, de Porto Alegre, RS, do dia 23/02/2001. Importante também saber que o antigo Hospital do Dr. Kuhlmann estava localizado bem na frente do portão/entrada principal do antigo Frigorífico Serrano, na rua 19 de Outubro. Ou melhor, o prédio do hospital (visto na foto) estava construído no mesmo terreno onde foi mais tarde construído o prédio/casa que serviu como escritório e administração do Frigorífico Serrano, na rua 19 de Outubro, esquina com a rua 25 de Julho.

Neste terreno onde mais tarde foi construído os escritórios/administração do antigo Frigorífico Serrano estava construído o antigo Hospital do Dr. Kuhlmann.

Granja e família Costa Beber no "Rincão Costa Beber", interior de Ijuí - em 1965

Fonte: Esta foto onde aparece o imigrante italiano Andrea Avelino Costa Beber e sua família encontramos no site da Agropecuária Brasitália (http://agropecuariabrasitalia.com.br/historico.php). O histórico da família e da empresa reproduzimos abaixo.
Fonte: "Álbum Comemorativo" dos 75 anos de Colonização de Ijuí, publicado em 1965, pela Editora Revista Brasileira (que tinha por objetivo mostrar os municípios do Brasil). Infelizmente na edição publicada não consta a sede da Editora, apenas cita o nome de seu editor: H. P. Müller. (Oportunamente iremos publicar de forma integral toda publicação/Álbum dos 75 anos na seção de "Documentos e séries completas" de nosso Blog). Interessante observar que já aqui o sr. Avelino Costa Beber não usa o primeiro nome, que aparece em outros documentos.
Fonte: Reprodução de histórico da Agropecuária Brasitália, pertencente a membros da família Costa Beber, publicado no site da empresa, e disponível em: http://agropecuariabrasitalia.com.br/historico.php

domingo, 20 de novembro de 2011

Rainha do Grêmio Esportivo e Recreativo dos Viajantes de Ijuí - GERVI - em 1965: Srta. Arlette Colling

Fonte: "Álbum Comemorativo" dos 75 anos de Colonização de Ijuí, publicado em 1965, pela Editora Revista Brasileira (que tinha por objetivo mostrar os municípios do Brasil). Infelizmente na edição publicada não consta a sede da Editora, apenas cita o nome de seu editor: H. P. Müller. (Oportunamente iremos publicar de forma integral toda publicação/Álbum dos 75 anos na seção de "Documentos e séries completas" de nosso Blog).
Destaques comerciais e industriais  de Ijuí publicados no Álbum dos 75 anos da Colonização de Ijuí, em 1965:

sábado, 19 de novembro de 2011

Historiador Danilo Lazarroto sobre a origem do nome da cidade de Ijuí: "A história que começou no rio!"

Fonte: Reprodução de artigo publicado no Jornal Zero Hora, de Porto Alegre, dia 10/10/2005.

Ijuí, o resgate de imagem e paisagem do ano de 1922 - vista da cidade a partir do antigo Frigorífico Serrano

A foto acima, provavelmente da Coleção Beck, localizada no MADP de Ijuí, é de 1922, e foi extraída do Jornal Zero Hora do dia 23/02/2001, da Coluna "Tunel do Tempo". A mesma foi batida a partir do antigo Frigorífico Serrano, na rua 19 de Outubro.  A de baixo, de nossa autoria, de 2011.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Encarte especial alusivo aos 120 anos de Ijuí - editado pelo jornal Zero Hora - parte I

 Fonte: Informe Comercial sobre a EXPOIJUÍ/FENADI de 2010, alusivo aos 120 anos de fundação da cidade de Ijuí, publicado no dia 08 de outubro de 2010, encartado no jornal Zero Hora de Porto Alegre, RS, editado pelo escritório da RBS, em Santo Ângelo.
Importante: No total são 20 páginas. Iremos publicar o caderno especial em 4 partes, nos próximos dias. Posteriormente a edição integral do mesmo estará postado em nosso Blog na página de "Documentos/Séries completas".

Datas das publicações do encarte:

- Parte I: Dia 17/11/2011. Disponível em:  http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br/2011/11/encarte-especial-alusivo-aos-120-anos.html
- Parte II: Dia 22/11/2011. Disponível em: http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br/2011/11/encarte-especial-alusivo-aos-120-anos_22.html
- Parte III: Dia 27/11/2011. Disponível em: http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br/2011/11/encarte-especial-alusivo-aos-120-anos_27.html
- Parte IV: Dia 05/12/2011. Disponível em: http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br/2011/12/encarte-especial-alusivo-aos-120-anos.html

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

No ano de 1971, a cidade de Ijuí completava 81 anos de fundação.

Fonte: Sabemos que o ano da publicação foi 1971 e provavelmente no dia 19 de outubro. Da mesma forma teria sido publicado no jornal Correio Serrano, mas não temos certeza quanto a isso. Igualmente a poesia abaixo.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Esportista e ex-jogador Luiz Garbinato coleciona vários "tesouros" do futebol de Ijuí, como a foto do Gaúcho bi-campeão em 1951, e do São Luiz como bi-vice campeão no mesmo ano.


O blog de Maurício Brum (repórter esportivo e locutor) “Futebesteirol” (http://futebesteirol.blogspot.com/2009/06/caixa-magica-do-seu-luiz.html), postagem do dia 20 de junho de 2009, traz informações e grandes revelações históricas muito importante na área esportiva de nossa cidade. O mesmo nos apresenta o esportista e ex-jogador Luiz Garbinato, que coleciona várias fotos antigas (e outros “tesouros) de jogos do Grêmio Esportivo Gaúcho e do São Luiz. Reproduzimos aqui parte da reportagem publicada no Blog, onde fala sobre sua paixão pelo futebol ijuiense. A reportagem publicada continua, ainda, porém fala do futebol de Três Passos, onde Luiz Garbinato morou também por muitos anos, e tem saudosas memórias e muito material histórico. Segue o texto referente a nossa cidade:

“IJUHY – Há um tesouro na rua Bento Gonçalves, em Ijuí. Nenhum mapa da cidade indica o local com um X e nem as preciosidades estão guardadas dentro de um baú enfurnado sob palmos e palmos de areia. É uma caixa de papelão. Umas fotos em preto e branco. Uns pedaços de algodão e de metal, que não é ouro, mas uma liga supostamente menos nobre. É uma vida. Há um tesouro na rua Bento Gonçalves, em Ijuí, e seu guardião quer exibi-lo ao mundo.
Luiz Garbinato segura na mão parte de seus "tesouros" esportivos

Luiz Garbinato, que já foi Garbinatto, mas subtraiu um tê dos papéis por conta das exigências para obter a cidadania italiana, nasceu em 1933 na Ajuricaba que o ex-gremista Carlos Eduardo devolveu ao mapa do esporte-rei. Por aquelas coisas que a razão não explica, quiçá por ter sido escolhido pelos deuses do futebol, atendeu a vocação para colecionar histórias do interior. A mais antiga foto sua nos muitos álbuns que formou mostra Garbinato com quinze anos, estudando já em Ijuí, em meio aos festejos do décimo aniversário do Esporte Clube São Luiz, em 1948. Mas há mais, há muito mais. Quadros ijuienses perfilados, listagens de partidas de cinco décadas atrás, lembranças de eventos, outras equipes da Região Noroeste do Estado em campo, flagrantes de entregas de faixas, momentos de partidas em andamento captados à perfeição por precárias câmeras interioranas da década de 1950, flâmulas, Copas e balões de couro.

Flâmula do São Luiz - 1961
O banal dos outros convertia-se, ao seu olhar, em material que não podia faltar para os seus registros. Hoje, viraram raridades. “Se soubessem que eu tenho isso aqui, iam enlouquecer”, diz. Garbinato foi zagueiro. Defendeu o São Luiz num período em que o clube vestia um fardamento listrado verticalmente em vermelho e branco, hoje completamente esquecido, mas também foi a campo com as cores do outro grande clube de Ijuí, o Grêmio Esportivo Gaúcho. Jogou em tempo pródigo para as disputas citadinas, vivendo os Campeonatos Ijuienses disputados em triangulares, na época em que o desconhecido e efêmero São José da cidade exercia o papel de lanterninha. Amador no esporte, formou-se em contabilidade, guardou a pelota da sua última partida na Colméia do Trabalho e bandeou-se para trabalhar no Frigorífico de Três Passos em 1954...”.

domingo, 13 de novembro de 2011

O roubo - em 1959 - da "Gata Preta" - o carro oficial de 5 ex-prefeitos de Ijuí

 Na noite de 27 de fevereiro de 1959, uma sexta-feira, em torno das 23h, quando estava estacionada na Rua do Comércio, em frente a Prefeitura Velha, a "Gata Preta" foi roubada misteriosamente, enquanto se realizava uma reunião da direção do Partido de Representação Popular (PRP) no Stúdio Fotográfico de Alfredo Beck. O Prefeito era Lothar Friederich, que pertencia ao PRP, e a Gata Preta era seu carro oficial.

A Gata Preta é o carro que está estacionado a direita da foto (dentro do círculo amarelo) e que foi o veículo oficial dos Prefeitos Ruben Kessler da Silva, Lothar Friedrich, Beno Orlando Burmann, Eugênio Michaelsen (terminou o mandato de Burmann) e Walter Müller (que o leiloou em 1965). A Gata Preta é o carro que está estacionado a direita da foto e que foi o veículo oficial dos Prefeitos Ruben Kessler da Silva, Lothar Friedrich, Beno Orlando Burmann, Eugênio Michaelsen (terminou o mandato de Burmann) e Walter Müller (que o leiloou em 1965).

Pesquisas e texto do professor Hilário Barbian*

         Histórico
Ao longo da história de Ijuí não houve nenhum outro carro oficial do Prefeito que fosse tão conhecido, tão comentado e também tão criticado  quanto a "Gata Preta".
No final da  década de 1950 e inícios de 1960 não havia munícipe que desconhecia a história da "Gata Preta". Os que nasceram depois de 1960 – que tem hoje no máximo 45 anos – não tomaram conhecimento de todas as intrigas, roubos, desavenças e, sobretudo, seu espetacular resgate de uma Província da Argentina para onde tinha sido levada depois de um duplo roubo.
Já os que têm mais de 55 anos lembram, às vezes com detalhes, a história que o tempo teima em não apagar. Simplesmente porque entre 1952 e 1965 – por um período de 13 anos – a "Gata Preta" era presença constante, quando não obrigatória, nas conversas entre funcionários da Prefeitura, políticos e demais pessoas. Principalmente, depois de fevereiro de 1959, quando foi furtada em pleno centro de Ijuí.

O que foi a "Gata Preta"
O Mercury Sedan, ano 1948. 
Acima e abaixo
fotos ilustrativas 
extraídas da internet
 A "Gata Preta" foi o carro oficial dos Prefeitos de Ijuí entre 1952 a 1965. Tratava-se de um automóvel Mercury Sedan, da FORD, ano 1948, quatro portas, de cor preta – pomposamente chamada por revistas de  “Black Mercury”. Era considerado na época o carro “símbolo nos Estados Unidos”.
Em Ijuí era o carro mais bonito, mais luxuoso e o mais cobiçado por homens de poder e de dinheiro.  Onde quer que chegava, despertava enormes atenções. E mais ainda quem dele saía, tal o glamour que o envolvia. Para se ter uma idéia, em todo município houveram apenas mais três Mercury pertencentes a Franklim Thomé da Cruz, Atílio Berno e família Noronha.
O que pertenceu à Prefeitura serviu aos Prefeitos Ruben Kessler da Silva, Lothar Friedrich, Beno Orlando Burmann, Eugênio Michaelsen (terminou o mandato de Burmann) e Walter Müller (que o leiloou em 1965).
A "Gata Preta" foi comprada Zero Km por Ruben Kessler da Silva no início da sua administração, em 1952, com a finalidade de servir como carro oficial do Prefeito. A compra visava levar um alívio financeiro a Leopoldo Hepp, dono da Revenda FORD em Ijuí, que como Presidente da SOGI - que estava em construção - tinha empenhado muitos recursos próprios que o levaram a uma situação difícil. Kessler da Silva, ciente da sua situação, decidiu ajudá-lo com a compra da "Gata Preta", já que o Gabinete precisava de um automóvel.
Embora tendo sido adquirida em 1952, na condição de Zero Km, a "Gata Preta" foi fabricada em 1948, nos Estados Unidos. O tempo da demora explica-se em razão das dificuldades subseqüentes à 2ª Guerra Mundial, aliado ao tempo necessário ao transporte de navio e à importação.

Porque o nome 'Gata Preta'
 O que desperta curiosidade é a origem do apelido "Gata Preta" para um carro Mercury, da FORD. Segundo vários entrevistados o apelido deve-se ao fato do carro ter desenhado no painel uma gata preta, cujo desenho deixou de existir em modelos de 1949 em diante. A partir deste desenho é que o automóvel passou a ser tratado por motoristas e mecânicos da garagem municipal por "Gata Preta".
A expressão “a Mercury do Prefeito” simplesmente não pegou e foi ignorada. De motoristas e mecânicos, o apelido logo estendeu-se ao domínio público e o carro, onde chegava, imediatamente era identificado como a "Gata Preta". E com este charmoso apelido passou à história de Ijuí.
A bem da verdade, o que motoristas e mecânicos definiram apressadamente como “Gata Preta” era o brasão da Família Ford, representado por uma “Pantera Negra”, cujo símbolo passou a ser colocado em diversos carros da linha FORD. Do brasão constituído por uma “Pantera Negra”, os ijuienses fizeram uma leitura criativa e não tiveram dúvidas em cunhar o carro do Prefeito com o sugestivo nome: a "Gata Preta".
Em inúmeras entrevistas realizadas ao longo de mais de um mês de pesquisa, aflorou em diversas conversas que, além do roubo da "Gata Preta", o automóvel foi usado muitas vezes para conduzir homens ávidos por noitadas de farra, magia, orgasmo e prazer em diversos prostíbulos de Ijuí e mesmo de cidades da região. Mas os entrevistados sempre deixaram claro que isso acontecia sem o conhecimento dos Prefeitos.

O Roubo da 'Gata Preta'
 Era noite de 6ª feira, dia 27 de fevereiro de 1959. Uma reunião  política estava em andamento. Na Foto Beck, de propriedade de Alfredo Adolfo Beck, na rua do Comércio, onde hoje se situa a  Loja Beck's, realizava-se a reunião da direção do PRP – Partido de Representação Popular – que na época administrava o município. O Prefeito Lothar Friedrich chegou ao local dirigindo ele mesmo a "Gata Preta". Estacionou o carro e foi participar da reunião. Junto, no porta-luva, ficaram os documentos do veículo. Na época não se temiam roubos. Afinal, todos conheciam todos.
Quando terminou a reunião o Prefeito se dirigiu ao carro. Mas cadê a "Gata Preta"? Ela simplesmente havia sumido. Investigações preliminares não levaram ao seu paradeiro.  Como de praxe foi registrada queixa na Polícia. O jornal Correio Serrano na sua edição de 4 de março de 1959, quarta-feira, fez o registro na crônica policial: “Na noite de sexta para sábado, aproximadamente às 23 horas foi roubado da frente da Foto Beck, onde encontrava-se estacionado, o automóvel Mercury, preto, ano 1948, pára-sol verde, porta traseira amassada, motor nº 799 A 201.8079, placa branca 2 – 81 – 78, pertencente à Prefeitura Municipal. A polícia cientificada da ocorrência, logo após, procedeu várias diligências e manteve contato com as autoridades policiais da comunas vizinhas (...) e com a polícia catarinense e costeiras com a República Argentina”.
Informa ainda a notícia do Correio Serrano que diligências iniciais da Polícia constatou que a "Gata Preta" passou por Chorão e seguiu para a Linha 30 – hoje Ajuricaba – “tendo tomado a rumo de Palmeira das Missões onde desapareceram os indícios”. As investigações da Polícia estavam corretas. A "Gata Preta" efetivamente tinha tomado aquele rumo.
Chama atenção a providência da Polícia em comunicar as Delegacias de Santa Catarina e as que estão localizadas ao longo da fronteira com a Argentina. A preocupação tinha procedência uma vez que na época – hoje tomam o rumo do Paraguai - os carros roubados tomavam a direção da Argentina, principalmente, à Província de Misiones, que se situa do outro lado do Rio Uruguai. E, secundariamente, à República do Uruguai.

Os Destinos da 'Gata Preta'
A partir do roubo o carro percorreu caminhos que só muito depois puderam ser reconstituídos. Efetivamente, os três homens envolvidos no roubo tomaram o caminho que demandava a Chorão, Ajuricaba, Panambi (onde abasteceram o tanque colocando a conta em nome da Prefeitura) e, finalmente, Palmeira das Missões. Nesta cidade, os três “caíram na zoiera”, isto é, foram completar a noite fazendo a festa num prostíbulo. Até ali tudo tinha transcorrido em perfeita ordem.
Já no sábado resolveram esticar a festa rumando para Carazinho onde caíram em outro bordel. De festa em festa, o roubo ia se consumando sem que em Ijuí se descobrisse o paradeiro da Gata Preta. Segundo uma versão, de Carazinho o luxuoso carro foi conduzido por precárias estradas até Foz do Iguaçu, onde teria sido comercializado por quatrocentos mil cruzeiros. De lá tomou o rumo de uma cidadezinha do interior de uma província da Argentina.

Aparece um dos três Envolvidos
Após minuciosas investigações, checagem de informações e contra-informações, acabou por ser preso nas cidades de Dionísio Cerqueira e Barracão, dois dos envolvidos, sendo um deles o próprio motorista da Gata Preta: Adolfo Seib, que era também funcionário da Prefeitura. Conduzido a Ijuí, passou a responder processo, sendo condenado a dois anos de prisão, que cumpriu na penitenciária do bairro da Penha, perto do 27º GAC.
Tido como bem apresentável, falante, galanteador e fanfarrão, Adolfo Seib garantiu que foi envolvido na história do furto do carro por outras pessoas e que por trás tinham outros interesses, até político-partidários. Para sua mãe, Adolfo jurava: “Mãe, não tava sabendo de nada.Fui envolvido e fui enganado. De tanto desgosto em ver seu filho, que então tinha apenas dezoito anos, envolvido num caso tão rumoroso, ela veio a falecer seis meses depois da prisão do filho – antes já estava adoentada. Adolfo Seib ganhou permissão para acompanhar parte do velório e assistir ao enterro da mãe, sempre acompanhado por policiais.
Fonte: Internet. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/906091/lei-562-59-ijui-0
Depois que saiu da prisão, Adolfo Seib foi trabalhar no então Distrito de Bozano. Depois veio a residir em Curitiba e, posteriormente, em São Paulo, sempre na condição de motorista. Ele veio a falecer em 22 de julho de 2004, aos 67 anos de idade. Segundo familiares, optou por fazer sua vida fora de Ijuí para não ter que ostentar a fama do roubo da Gata Preta ao longo da sua existência.

Fontes
Antônio Luiz Beck de Mello, Beno Orlando Burmann, Walter Muller, Sady Strapazon, Juarez Aires da Silva, Guilherme Rodrigues Beck, Irene Weber Franzen, Jolmar Antônio Basso, Argemiro Jacob Brum, Lorena Therezinha Jung e Flávio Friedrich. Jornal Correio Serrano – 04/mar/1959.

* Este artigo originalmente foi publicada inicialmente no Jornal Hora H. Atualmente o mesmo foi editado por seu autor e reproduzido no dia 14/07/2011, no Portal Ijuí.Com. Disponível em: http://www.ijui.com/especiais/historia-em-foco/23309-o-duplo-roubo-da-gata-preta-em-1959-o-carro-oficial-do-prefeito-de-ijui-por-hilario-barbian


A história e vida de um motorista de confiança de 5 prefeitos de Ijuí - que também dirigiu a "gata preta":

Jornalista Ademar C. Bindé em sua coluna tradicional no jornal "O Repórter", do dia 10/02/2010, trouxe à luz a história do "Cabo João", que foi o motorista oficial de 5 prefeitos de Ijuí, e que dirigiu a "Gata Preta" durante muito tempo.

sábado, 12 de novembro de 2011

Vereador e presidente da Câmara de Vereadores de Ijuí - em 1965 - Francisco Assis Costa

Francisco Assis Costa atuou também, anos depois, como advogado na cidade de Ijuí 
Fonte: "Álbum Comemorativo" dos 75 anos de Colonização de Ijuí, publicado em 1965, pela Editora Revista Brasileira (que tinha por objetivo mostrar os municípios do Brasil). Infelizmente na edição publicada não consta a sede da Editora, apenas cita o nome de seu editor: H. P. Müller. (Oportunamente iremos publicar de forma integral toda publicação/Álbum dos 75 anos na seção de "Documentos e séries completas" de nosso Blog).

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Uma análise da administração do ex-prefeito de Ijuí Lothar Friedrich (de 1º de janeiro de 1956 a 31 de dezembro de 1959)

A construção da Usina Hidroelétrica do Passo do Ajuricaba foi uma das grandes e principais obras da administração de Lothar Friedrich
Fonte: Reprodução de reportagem publicada no Álbum Comemorativo aos 50 anos da emancipação política/administrativa de Ijuí - 1912-1962.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Recepção ao Senador Pinheiro Machado em Ijuí - no ano de 1906

Associação Rural de Ijuí - fundada em 16 de junho de 1945

Fonte: "Álbum Comemorativo" dos 75 anos de Colonização de Ijuí, publicado em 1965, pela Editora Revista Brasileira (que tinha por objetivo mostrar os municípios do Brasil). Infelizmente na edição publicada não consta a sede da Editora, apenas cita o nome de seu editor: H. P. Müller. (Oportunamente iremos publicar de forma integral toda publicação/Álbum dos 75 anos na seção de "Documentos e séries completas" de nosso Blog).
Destaques comerciais e industriais  de Ijuí publicados no Álbum dos 75 anos da Colonização de Ijuí, em 1965:
A "Casa do Disco" de Renauto Fischer funcionou por muitos anos no antigo prédio que era a sede da empresa jornalística "Ulrich Löw", editora dos jornais Correio Serrano e "Die Serra-Post", na esquina da rua 15 de Novembro com Praça da República. O sr. Renauto A. Fischer também tinha também um pequeno quiosque de balas, revistas, doces e chocolares dentro do próprio Cine Serrano, por muitos anos. Como era gostoso assistir um bom filme comendo diversas guluseimas!
Nesse prédio, antiga sede do jornal Correio Serrano e "Die Serra-Post" estava instalado por longos anos a "Casa do Disco" de Renauto A. Fischer.