domingo, 11 de novembro de 2012

Posto Ipiranga, na rua 13 de maio era - por muitos anos - a representação em Ijuí da Viação Ouro e Prata


Em 1º de setembro de 1939, no mesmo dia em que estourou a 2º Guerra Mundial, na praça de Crissiumal, Willy Fleck e Raimundo Fleck fundaram a empresa Crissiumal. Havia um caminhão de passageiros misto, ano 1939, e dois caminhões de carga, ano 1937, todos da marca Ford.
 Já em 1940, a empresa adquiriu o primeiro ônibus fechado, pioneiro absoluto da Região. Existiam, nesse momento, um ônibus e três caminhões de carga para transporte de fumo e mercadorias.
Aparecem, porém, dificuldades em todos os setores. As chuvas transformavam as estradas em atoladores intermináveis. Pedras eram carregadas nos próprios caminhões a fim de tapar os buracos das estradas que presentavam-se intransitáveis. As estradas eram de difícil trânsito, por isso um caminhão puxava o outro através dos atoladores. A 2º Guerra Mundial caracterizou o período por uma grande crise: a completa falta de gasolina. Foi necessário, então, que a firma adotasse o gasogênio para solucionar o problema do transporte, sendo este adaptado a um caminhão Ford, ano 1942.
Com um ônibus e três caminhões de carga, todos a gasogênio, a empresa prosseguiu na luta, enfrentando os mais variados obstáculos e dificuldades em busca da terra brasileira, também envolvida no conflito mundial.
Em 28 de dezembro de 1944, com o constante crescimento do Município de Três Passos, a empresa decide abrir uma oficina nesta localidade. Como Três Passos é uma cidade ligada comercialmente a Ijuí, a empresa começa a atender as comunidades destes municipios.
Instalados em Três Passos com uma modesta seção de peças, oficina de venda de gasolina, óleos e pneus, a empresa Willy E. Fleck & Cia. Ltda. decidiu alterar a designação de “Empresa Crissiumal” para “Pioneira” e posteriormente em 09 de agosto de 1948 foi fundada a Viação Ouro e Prata SA.
 Mas não era somente no transporte de passageiros e cargas que a empresa destacava-se nesta Região, pois foi com pioneirismo e garra que sempre buscou novos e variados setores. Foi então que a partir de 1956 a Fleck S.A. Indústria, Comércio e Importação tornou-se um Revendedor Autorizado da Ford do Brasil S.A., sendo a primeira da Região a lançar no mercado veículos unidos diretamente na fábrica. Neste segmento, destacou-se já nos primeiros anos entre os dez maiores revendedores de unidades Ford do Rio Grande do Sul.
Trabalhando com linhas de ônibus que conectavam quase todas as cidades do Alto Uruguai com Ijuí, Santo Ângelo e Santa Rosa, a Fleck S.A. comprou, em 1959, duas quotas da empresa Ouro e Prata de Transporte Ltda. Durante os anos que seguiram a esta compra, a empresa Ouro e Prata de Transporte Ltda. procurou alargar os horizontes de seu campo de ação, iniciando em primeiro lugar a ligação Santa Rosa/Porto Alegre, Carazinho/Porto Alegre e mais tarde Porto Alegre/Santo Ângelo. Posteriormente, a empresa passou a atender as linhas Bagé, Livramento e Dom Pedrito, todas ligando a Região da Fronteira à Metrópole Gaúcha.
Fonte: "Álbum Comemorativo" dos 75 anos de Colonização de Ijuí, publicado em 1965, pela Editora Revista Brasileira (que tinha por objetivo mostrar os municípios do Brasil). Infelizmente na edição publicada não consta a sede da Editora, apenas cita o nome de seu editor: H. P. Müller. (Oportunamente iremos publicar de forma integral toda publicação/Álbum dos 75 anos na seção de "Documentos e séries completas" de nosso Blog).
Sendo a Fleck S.A., Indústria, Comércio e Importação acionista da Fleck Motoviaturas S.A., firma localizada na Rua Ramiro Barcelos, 430, em Porto Alegre, decidiu-se transferir a sede da empresa Ouro e Prata de Transporte Ltda. de Ijuí para Porto Alegre. Isso fez com que o Diretor Presidente da empresa, Sr. Willy E. Fleck, decidisse fixar residência na capital gaúcha. Neste momento, a sede da Ouro e Prata passa a ser na Rua Edu Chaves, 101, em Porto Alegre, com espaço para aproximadamente 30 ônibus, o que era suficiente por algum tempo.
 Com o crescimento da empresa e a falta de espaço para estacionar todos os ônibus da frota, a empresa mudou-se para Frederico Mentz, 1419, onde encontra-se instalada até hoje. Esta é a história da Viação Ouro e Prata, uma empresa com 70 anos de tradição e que desde o princípio buscou ser pioneira no segmento de transportes, trabalhando sempre com qualidade, segurança e conforto. Por toda sua história e comprometimento com o futuro, segue servindo a você, sua família e a comunidade.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Jornal Correio Serrano registrou a história de Ijuí por 71 anos e deixou de circular há 24 anos. Faria 95 anos no último dia 05 de novembro. Parte II - final

Capa da edição histórica dos 50 anos de publicação do jornal Correio Serrano, publicada no dia 05/11/1967.
 
Com a expansão e crescimento do jornal se iniciou na década de 70 a construção da nova e moderna sede, situada na rua 15 de Novembro, esquina com a Ernesto Alves.
Eis a bela sede do jornal e gráfica "Correio Serrano", "Die Serra-Post", "Serra-Post Kaleader".
Infelizmente na década de 70 o jornal Correio Serrano entra em profunda crise financeira e administrativa. Deixa de pertencer a família Löw.  O prédio e o jornal é vendido para o empresário Riograndino Abreu, proprietário de uma grande de jornais, entre eles o "Diário Serrano" de Cruz Alta.
Após alguns anos de circulação o jornal funciona sob a administração do Diário Serrano. Mais tarde ele é, novamente vendido, e passa para a Rede Sul Brasileira de Jornais liderada pelo então empresário Miguel Schmidt-Prym de Panambi (hoje então prefeito daquela cidade). Cada vez mais em declínio o jornal é adquirido pelos irmãos Mário e Claúdio Föesch. Após poucos tempo, Claúdio deixa a sociedade. Nos anos 80, Mário Föesch procura administrar e manter financeiramente, já em linha com uma linha gráfica e editorial cada vez mais decadente.
 
Apó várias crises e dificuldades o jornal completa 70 anos de existência
No final dos anos 80, o jornal Correio Serrano, após vários anos, volta para a família Löw. Günter Löw, irmão de Ulrich Löw e que administrou por muitos anos a Litografia Serrana, assume a direção do jornal.
O empresário Günter Löw, mesmo tendo grandes dificuldades financeiras na administração da Litografia Serrana, faz um esforço muito grande no sentido de reerguer o jornal. Mas infelizmente, por motivos de saúde vem a falecer. Por um tempo, a família Löw procura manter o jornal, mas infelizmente com a decretação de falência da Litografia Serrana a história do jornal Correio Serrano chega ao fim e deixa definitivamente de circular em 1988.
Em setembro de 1998, na primeira edição do Jornal "Hora H", publicada no dia 11 de setembro, é prestado uma homenagem ao jornalista Ulrich Löw.
 
 
 

sábado, 3 de novembro de 2012

Jornal Correio Serrano registrou a história de Ijuí por 71 anos e deixou de circular há 24 anos. Faria 95 anos no próximo dia 05 de novembro. Parte I

Na edição comemorativa dos 50 anos do Correio Serrano, dia 05/11/1967, foi reproduzido a primeira página do jornal, publicada no dia 05/11/1917.
Edição comemorativa do Correio Serrano, dia 07/11/1987.
Rápida biografia do Dr. Roberto Löw publicada no dia 19/10/1973.
A primeira sede do jornal funcionou na esquina das ruas 15 de Novembro com Praça da República, ao lado do Cine Serrano. Na foto o jornalista Ademar Campos Bindé, redator do jornal por muitos anos, indo para mais um dia de trabalho.
O jornalista e historiador Ademar Campos Bindé, que trabalhou por muitos anos no jornal Correio Serrano conta em sua coluna no jornal "O Repórter", do dia 19/10/2011, um pouco da história do jornal que registrou a história de Ijuí por mais de 70 anos.
Nas décadas de 40 aos anos 70 o jornal tinha sua gráfica e impressão no prédio que também servia como a "Livraria Serrana", na esquina das ruas 15 de Novembro com Ernesto Alves.
Prédio onde o Jornal Correio Serrano, Livraria Serrana e Litografia Serrana funcionarão por muitos anos.

No dia 09/12/1934 foi publicado uma edição especial quando da criação da Comarca e elevação de Ijuí a categoria de cidade.
Outro visual do prédio que existia na esquina da Praça da República com a rua 15 de Novembro.


Outra capa em tamano stander. Nos primeiros tempos o jornal em média tinha 12 páginas, tamanho um pouco maior que A-4, publicado 2 vezes por semana.
Página publicada na edição comemorativa dos 50 anos do jornal no dia 05/11/1967.
Nas décadas de 50/60 e 70 foi quando o jornal Correio Serrano alcançou seu apogeu gráfico e de circulação. No final dos anos 70 iniciou seu declínio até 1988, quando deixou de circular definitivamente nas ruas da cidade de Ijuí.
 
Jornal Correio Serrano, dia 05/11/1967.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Série Etnias que colonizaram o município: Centro Cultural Austríaco de Ijuí












Centro Cultural Austríaco de Ijuí

O Centro Cultural Austríaco de Ijuí foi fundado em 25 de Novembro de 1987 e em 14 de Outubro de 1988 sua Casa Típica. Seu primeiro Presidente foi Luiz Hocevar Filho.
Os Austríacos, são conhecidos como um povo alegre e culto, que gosta do bom viver. Amam a música, a cultura, a dança, as artes e os esportes. São muito dedicados ao trabalho, sendo a persistência e a tenacidade algumas de suas qualidades mais marcantes.
O Centro tem como objetivos, cultuar as tradições de seus antepassados, imigrantes vindos da Áustria, além de ser um espaço de divulgação e de resgate da cultura, folclore, história, gastronomia e outras formas de expressão artísticas e culturais austríacas.






















 O ambiente da Casa Étnica em estilo tirolês, com móveis no estilo barroco ou rústico, mantém-se sempre bem ornamentada com flores, objetos artesanais, toalhas e cortinas nas janelas. Como fundo musical são tocadas músicas clássicas.
 


O Centro Cultural tem se dedicado a formação de grupos de danças folclóricas, corais de senhoras, bandinhas de música, artesanato. Intercâmbios culturais com outras cidades e demais etnias instaladas no Parque de Exposições. Também mantém um Departamento de Pesquisa Histórica com Mini-Museu.
Na gastronomia o Café Vienense tem sido sua maior atração, servido com torta, doces e salgadinhos. Também tem promovido almoços e jantares com comida típica austríaca.
Junto ao Mini-Museu são mantidos os arquivos de pesquisa histórica, fotografias de famílias de descendentes austríacos, jornais, livros, revistas, quadros, louças e objetos artesanais. Também foi elaborado um cadastro dos descendentes austríacos com a finalidade de uma constante renovação e participação de novos colaboradores do Centro Cultural.

Os imigrantes austríacos

Os imigrantes austríacos que chegaram a colônia Ijuí em 1893 totalizavam um grupo de 172 pessoas. Vieram da cidade de Steyer, da Alta Áustria.
Os homens eram trabalhadores metalúrgicos demitidos de uma fabrica de armamento, portanto, nada conheciam sobre agricultura.
Tomaram a decisão de permanecerem unidos, tendo sido localizados junto as terras da Linha 5 e Linha 8 Leste. A adaptação a essa nova vida foi muito difícil, num ambiente precaríssimo e desconhecido.
Com muita coragem, perseverança e determinação venceram todas as dificuldades e obstáculos. Da sua união, surgiu um acentuado espírito comunitário de mútua ajuda e colaboração.
Passados 5 anos, com suas casas já construídas e suas lavouras sendo cultivadas, preocupados com a educação e alfabetização de seus filhos, fundaram em 12 de outubro de 1998 a 1ª Escola Particular, a Sociedade Escolar Austro-Húngara, juntamente com a escola também funcionou a Sociedade Esportiva e Recreativa 12 de Outubro, com sede na Linha 6 Leste, que passou a chamar “Rincão dos Austríacos”.
Em 10 de Agosto de 1908, os imigrantes austríacos, juntamente com imigrantes alemães e holandeses, fundaram a Sociedade Atiradores Tell, na Linha 6 Norte. Atualmente a Sociedade Atiradores Tell esta situada na Linha 8 Norte para onde foi transferida e construída sua sede oficial.
Ao passar dos anos a Colônia Ijuí, transformou-se em Vila e de Vila em Cidade. Nesse processo de mudanças, os austríacos da Linha 6 e arredores, foram se transferindo para a cidade de Ijuí e municípios vizinhos passando a se dedicar as mais diversas atividades. Permaneceram ainda no Rincão dos Austríacos, algumas famílias de descendentes austríacos que continuam a se dedicar a atividade agrícola.

GRUPO "LUSTIGE TIROLER"
 

O folclore austríaco é preservado pelo grupo de danças Juvenil “Lustige Tiroler” e pelo infantil “Tanz Gruppe Sissi” que estrearam no dia 03 de setembro do ano de 1988 e desde lá participam de diversas atividades culturais. Em seu currículo, estão centenas de apresentações nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Brasília (DF), Argentina e Áustria, levando através de seus integrantes seus diversos trajes típicos, danças e costumes.
O grupo de danças desde a sua fundação vem servindo como uma entidade capaz de socializar e integrar jovens de todas as classes sociais e até mesmo étnica de nossa cidade. É através da dança que os jovens são atraídos para atividades lúdicas que contribuem na vida e na formação dos integrantes do grupo. São trabalhadas questões como comportamento, coordenação motora, convívio social e diversas outras atividades que exercitam o corpo e a mente de cada jovem envolvido. É nesse grupo que muitos jovens tem a oportunidade de ampliar seus horizontes pessoais e profissionais, pois através do convívio, seja em ensaios ou em viagens, é que são reconhecidos como pessoas capazes e responsáveis. Todos os anos abre novas vagas para seu elenco, permitindo a novos integrantes a oportunidade de poder participar das atividades que realiza e das quais participa também.


























 O grupo tem por objetivo proporcionar aos seus integrantes conhecimentos sobre o país do qual representa e do nosso Brasil.
Na sociedade, tem a função de levar um pouco de conhecimento para o público em geral sobre os costumes de um dos povos colonizadores do nosso município, resgatando as lutas e conquistas que estes tiveram quando aqui chegaram até os dias de hoje.
A alegria é ainda mais evidente quando o grupo de danças “Lustige Tiroler” com seus trajes e habilidade, abrilhantam o Palco e encantam o público. O grupo traz um amplo repertório de danças folclóricas, que mantém intactas suas características originárias, o Schuhplattler, uma das mais antigas formas de danças européias, praticado nas regiões alpinas da Áustria, com origem aproximadamente no período Neolítico (3.000 a.C.) e ainda danças com coreografias estilizadas. Os ritmos executados pelo grupo são a valsa, que teve sua origem na Áustria, a polka e a marcha. Os passos são executados entre os casais mostrando a beleza, sincronia e a musicalidade do povo austríaco.
Um espetáculo que dura de trinta minutos à uma hora, traz ao público a sensação de uma viagem no tempo, um retorno a um passado onde as coreografias retratam costumes e hábitos de uma época onde a dança era a expressão cultural de um povo.

 Curiosidades

Intercâmbio de Cultura Áustria e o Brasil, Brasil e a Áustria... Dois países tão distantes e tão diferentes?
 Das culturas aparentemente opostas: o samba carioca e a valsa vienense, o vinho das margens do Danúbio, a cachaça de Rio Claro, o brigadeiro e sachertorte, a feijoada e o schnitzel.
Mas quando mergulhamos nessas culturas descobrimos muitas conexões: a paixão pela música, pela literatura, pela arte, a grande influência de imigrantes nessas áreas, a contribuição de várias etnias e religiões que soma em que chamamos de cultura. As paisagens espetaculares, os rostos estressados e sofridos, as histórias de guerra e pobreza, o grande indesmentível amor pela vida, liga as pessoas na Áustria e no Brasil.
Achamos as cores de Habsburgo na bandeira, a austríaca Leopoldina homenageada numa escola de samba, a cadeira de balanço entre as obras de Drummond e Stefan Zweig escrevendo: “Brasil, um país do futuro”. Achamos a caipirinha em todo bar, havaianas nas margens dos lagos, camisetas da seleção brasileira em todo campo de futebol, o samba e o forró nas boates: a cultura brasileira está cada vez mais presente na Áustria.
Celebramos essas ligações – de repente – tão óbvias e promovemos o intercâmbio de cultura tão valioso entre esses dois países, muitas vezes tão distantes, mas, sobretudo interdependentes e interligados. Celebramos a cultura brasileira e a cultura austríaca, e também uma cultura muito promissora e inovadora, a austro-brasileira.
Fonte: http://marciareis.com/ambrau.br.html

Chega de imigrantes Austríacos na Colônia Ijuhy

Segundo registros conhecidos, os irmãos Ernesto e Augusto Schmorantz teriam sido os primeiros imigrantes austríacos a chegar na Colônia Ijuhy em abril de 1891. No ano seguinte chegaram as famílias de Franz Ceka, Joseph Müller, Olienciczuk, Droppa e Rinkoven.
No dia 24 de Fevereiro de 1893 um  grupo de 172   pessoas, imigrantes austríacos, chegou a Colônia de Ijuhy, entre os quais citamos as famílias Buchner, Haiske, Schultz, Berenhäuser, Seibitz, Samrsla, Hocevar, Gruber, Printz, Streicher, Lindorfer, Pranzl, Schaffazik, Spannring, Engleitner, Breit, Prauchner, Krüger, Lindemayer, Elias, Vorraber, Guth, Novotny, Marhold, Feigel, Gabriel, Kühas e Steurer. Ainda em 1893 chegaram as famílias Kettenhuber, Nussbichler, Zeilmann, Mischaw e Feldmayr.
 No ano de 1900, vindos da Áustria, desembarcou em Porto Alegre o casal Roberto Löw e Júlia Herock Löw. Em 1911, Roberto Löw veio para Cruz Alta, onde no dia 12  de maio fundou  o jornal “Die Serra-Post”, em língua alemã, que no ano seguinte foi transferido para Ijuí, dando origem ao surgimento do “Correio Serrano”, a partir de 5 de novembro de 1917.

Culinária: Bolinho Tirolês

Ingredientes para 4 pessoas:
4 pães de 50 gr cada do dia anterior, ou uma bengala,
½ xícara de leite,
2 ovos
100 gramas de bacon
1 cebola pequena
100 g de lingüiça
1 colher de sobremesa de salsa picada
Sal, se necessário
2 a 3  colheres de farinha de trigo

Modo de Preparo:
Cortar os pães em quadradinhos e por em uma vasilha.  Misturar o leite com os ovos e despejar sobre os pães.Cortar o bacon em quadrados bem pequenos e fritar em uma frigideira, acrescentar a cebola bem picada e fritar até ficar transparente, deixar esfriar e misturar ao pão, juntamente com a salsa.
Por uma panela com mais ou menos 1 ½ litro de água para ferver, com ½ colher de sopa de sal. Adicionar 1 a 2 colheres de farinha, se necessário e misturar bem. Com as mãos enfarinhadas, formar bolinhos de uns 4 cm de diâmetro bem redondos e firmes e soltar na água fervendo, abaixar o fogo e deixar fervilhar por uns 15 minutos.
Servir com chucrute bem temperado e carne de porco assada. É um prato típico do Tirol.

Diretoria Austríacos 2012

Presidentes de honra: Carlos Prauchner, Alfredo Prauchner;
Presidente: Marlene Vontobel;
1° Vice-Presidente: Elemar Ketenhuber;
2° Vice-Presidente: Alexandre Wachter Atkinson;
1° Secretária: Sueli Eickhoff Diemer;
2° Secretária: Andéia G. da Costa Ceratti;
3° Secretária: Erika Brudner;
1° Tesoureiro: Renato Luis Kamphorst;
2° Tesoureiro: Carlan Uhde;
Conselho Fiscal: Luis Hocevar Filho, Ricardo Mirom, Eugenia Mirom;
Suplentes Conselho Fiscal: Elói Samersla, Elenita Ceratti, Anita Samersla;
Depart. Patrimonial: Ricardo Mirom, Vera Mirom, Glaci Prauchner;
Depart. Artístico Cultural: Luis Hocevar Filho, Elisiane Thomé da Cruz Suckel, Taise de Moraes Schulte, Ariel Ruver Wachter;
Depart. Histórico e Pesquisa: Elói Samersla, Roseli Correia;
Depart. Decoração e Arte: Adelino Elling Samersla, Haidê Copetti;
Depart. Social e Marketing: Maria Alice Aristimun do Ribeiro da Rosa, Vilja Vagner, Mateus Korb;
Depart. de Projetos: Roseli Correia, Elemar Ketenhuber;
Depart. de Musica: Renato Luis Kamphorst, Rosane Back, Valdemar Novisk.

Fonte das fotos e textos: Site da EXPOIJUÍ/FENADI, etnia Austríaca. Disponível em: http://www.expoijuifenadi.com.br/pagina-268-austricacos.fire#panel-1