domingo, 30 de setembro de 2012

Ademar Campos Bindé - jornalista e históriador de Ijuí completou 80 anos de idade. Registramos aqui também nossos "Parabéns" e nossa homenagem!


Homenagem prestada pelo Portal Ijuí.Com,
 dia 30/09/2012. 
Disponível em: http://www.ijui.com/social/40155-parabens-ademar-binde
 
 Em um bonita festa realizada na noite deste sábado, 29, na Sociedade Recreativa, em Ijuí, foi festejado os aniversários de Ademar Campos Bindé e de sua irmã Odila Campos Bindé.
A pedido dos filhos e netos, os dois irmãos festejaram conjuntamente a magna data já que Odila fez aniversário no dia 7 de setembro passado, quando comemorou os seus 90 anos e Ademar, que faz aniversário neste domingo, 30 de setembro, quando completa seus 80 anos.
Confiante na longevidade, Ademar Campos Bindé, em sua fala, surpreendeu os familiares e os amigos convidando-os para estarem presentes daqui a 10 anos quando vai festejar os seus 90 anos, sendo efusivamente aplaudido.
A equipe do Portal Ijuhy.com cumprimenta a professora Odila Campos Bindé desejando-lhe muita saúde.
E cumprimenta, especialmente ao jornalista Ademar Campos Bindé, o grande colaborador do Ijuhy.com que brinda os leitores com seus bem pesquisados textos que abordam a história de Ijuí.
Então, neste domingo, 30 de setembro, quando 'Seu Bindé' - como é chamado carinhosamente na Redação -  comemora os seus 80 anos, a equipe do Ijuhy.com lhe cumprimenta e ao mesmo tempo agradece pelos lindos textos com que brinda os leitores "do mundo todo", como disse na sua fala.


Cerimônia e Vida


Estiveram em companhia dos homenageados a esposa de Ademar, Renata Weber, o irmão Wilmar, acompanhado pela esposa Iolanda, e a irmã Cecyra.
Do casamento com Wena Rupp, Ademar tem quatro filhos: Carlos José, João Luís, Márcio Fernando e Marilise. Três dos filhos seguiram a profissão do pai, atuando no jornalismo:
- Carlos reside atualmente em Cruz Alta, onde é correspondente do Correio do Povo;
- João Luís atua na área de Comunicação e Marketing da Unimed Noroeste/RS e também é correspondente do Correio do Povo;
- Marilise atua na Coordenadoria de Comunicação e Marketing da Unijuí.
- Márcio é formado em Contabilidade e atua na Pró-Reitoria de Extensão da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
Tem seis netos: Júnior, Mirele e Leonardo, filhos de Carlos; Felipe e Henri, o mais novo integrante da família, nascido no dia 20 de setembro, filhos de João Luís; e Julia, filha de Marilise.
É casado com Renata Weber, sua companheira há mais de 30 anos, cujos filhos e netos o acolhem com muito carinho.
A convite de Marilise, o tradicionalista Pedro Darci de Oliveira compôs a música “Um Contador de Histórias”. Como ponto de partida para a composição, Marilise falou sobre alguns aspectos da vida de seu pai, em especial uma citação que ele fez em seu discurso, como patrono da Feira do Livro de Ijuí, em 2005, na abertura da feira, na Praça da República.
Ficou na memória de Marilise a história que o pai contou, de que naquele mesmo local, anos atrás, nos tempos de sua juventude, ali estava sentado num banco da Praça, com seus amigos, quando um deles provocou a conversa sobre o que cada um esperava ser, que profissão seguir, enfim, que futuro esperavam.
Ademar disse que queria ser escritor, e os amigos acharam aquele sonho um tanto quanto impossível, para época seria sonhar alto demais.
Anos se passaram, e com o sonho mais que realizado, já com dezenas de livros editados, ali estava Ademar Campos Bindé, o jornalista e escritor, Patrono da Feira do Livro de Ijuí.
A música “Um Contador de Histórias” foi apresentada por Pedro Darci e pela filha Marilise, como uma homenagem especial dos filhos e netos que celebraram a vida de uma pessoa que sempre contou histórias.

Resumo das biografias

Odila Campos Bindé nasceu em Campo Novo, então 5º distrito de Palmeira das Missões, no dia 7 de setembro de 1922, como filha de João Arbo Bindé e de Luiza Campos Bindé.
Em março de 1946 foi lecionar na Escola Paroquial de São José da Boa Vista do Buricá, onde atuou até julho de 1950. Por motivo da transferência das Irmãs Ursulinas para a sua terra natal, na Alemanha, passou a atuar no magistério na Escola Nossa Senhora Medianeira, de Santiago do Boqueirão, onde permaneceu até dezembro de 1957.
No ano de 1958 optou por vir trabalhar em Ijuí, onde residiam seus familiares. Ingressou como professora de História e Geografia no curso ginasial do Colégio Sagrado Coração de Jesus. Depois passou a exercer as funções de secretária da escola, onde veio a se aposentar no ano de 1980. Porém, permaneceu trabalhando na secretaria da escola até 1987.
Ademar Campos Bindé nasceu em Campo Novo, então 5º distrito de Palmeira das Missões, no dia 30 de setembro de 1932, como filho de João Arbo Bindé e de Luiza.
Atuou como cronista esportivo do jornal “Correio Serrano” desde 20 de julho de 1955, tendo sido promovido a redator chefe em 1º de junho de 1965.
A partir de dezembro de 1973 passou a redator chefe do Jornal da Manhã, onde trabalhou por 17 anos. Depois foi diretor do jornal Cidade.
Durante quase 40 anos atuou no jornalismo ijuiense.
Foi secretário, tesoureiro, diretor técnico, treinador, presidente e atual patrono do Grêmio Esportivo Gaúcho, além de diretor técnico da sua Escolinha de Futebol de 1975 a 1980. É o atual Patrono do Gaúcho.
Como escritor é autor de 16 livros: O Futebol em Ijuí, Do Lampião à Luz Elétrica, Tudo Começou com o Pão, as Etnias em Ijuí (12 livros) e Ijuí: Histórias Revividas - 100 anos de emancipação, sendo um dos membros fundadores do Círculo dos Escritores de Ijuí Letra Fora da Gaveta.
Foi presidente da Liga Ijuiense de Futebol, diretor do Conselho Municipal de Desportos, presidente do Conselho Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Natividade, integrando atualmente o Conselho Municipal de Cultura.
Em outubro de 2003 foi agraciado com o título de Cidadão Ijuiense e em novembro de 2005 foi o patrono da XVI Feira de Livros Infantis do Sesc e da XIII Feira de Livros de Ijuí.
   E como não poderia ser diferente, agora a homenagem especial da sua família e amigos e do Ijuhy.com:

Ademar Campos Bindé...

Mais um ano se passou...
Tantas esperanças e sonhos
Te acompanharam,
Muitos que se realizaram
E outros que se adiaram...
Mas o importante
É que continuaste
um fascinante
Processo de crescimento,
Por fora e por dentro
Que nos anos vindouros
Possas prosseguir atingindo
Os grandes objetivos da vida,
Como a pessoa especial que és,
Principalmente...
Na certeza de continuarás buscando
Ser feliz e fazer seres felizes!

Parabéns Ademar Campos Bindé!

 Bindé fala um pouco sobre sua vida, seu trabalho, seus projetos....

Bindé fala um pouco mais sobre sua pessoa ao jornal "O Repórter" de Ijuí, no dia 07/05/2008.

Assim nasceu um jornalista
 - Por Ademar Campos Bindé

Publicado originalmente pelo próprio Ademar Campos Bindé, em sua Coluna “Abrindo Baú” no Portal Ijuí.Com, dia 16/07/2012. Disponível em: http: //www.ijui.com/especiais/abrindo-o-bau/37188-assim-nasceu-um-jornalista-por-ademar-campos-binde

17 de julho de 1955 é uma data que veio marcar a minha vida pessoal. Naquele dia, há 57 anos, estava nascendo um jornalista, assim podemos dizer.

 Foi o dia que marcou a nossa estreia como cronista esportivo do jornal “Correio Serrano”.
Vamos rememorar um pouco dessa história e contar como tudo começou.
Naquela época o meu irmão Wilmar Campos Bindé colaborava com o jornal escrevendo a crônica esportiva.
Mas ele era inspetor de polícia, atuando na Delegacia de Polícia de Ijuí.
Foi então promovido a delegado de polícia e designado para assumir essas funções na cidade de Tapera.
Abria-se uma lacuna no jornal. Nós trabalhávamos no Departamento Pessoal do Frigorífico Serrano como auxiliar de escritório, mas gostávamos muito de futebol, não apenas jogando no time do frigorífico, como acompanhando tudo o que acontecia no mundo esportivo, lendo jornais e revistas e escutando as transmissões pelo rádio, além de sempre acompanhar os jogos dos times locais que aconteciam na cidade.
Foi então que o meu irmão me perguntou se eu não gostaria de lhe substituir, passando a escrever a então chamada crônica esportiva no “Correio Serrano”. Aceitei, sem vacilação.
Ele nos indicou para o diretor Ulrich Löw e o secretário de redação Antônio Bresolin. Estes concordaram com a indicação e abriu-se a oportunidade, naturalmente, a título de experiência.
Chegou o domingo, 17 de julho de 1955. Estava programado para o antigo Estádio 19 de Outubro, também chamado de Estádio da Baixada, o Torneio Início, com a participação do São Luiz, Gaúcho e Força e Luz.
Lá fomos nós levando caneta e um bloco de anotações para a cobertura dos jogos.
Assim começou a nossa história no jornalismo de Ijuí. Continuamos a trabalhar no Frigorífico Serrano e nas horas vagas escrevíamos as noticias esportivas para o jornal.
Cada vez mais fomos tomando gosto pelo jornalismo e quando recebemos o convite para trabalhar no “Correio Serrano” aceitamos de pronto. Isso veio a acontecer no dia 1º de novembro de 1956.
Vamos continuar, a seguir, recordando alguns fatos que aconteceram naquele dia 17 de julho de 1955 da nossa estreia no jornalismo.

Publicações sobre a história de Ijuí:

O jornalista Ademar Campos Bindé atuou por cerca de 40 anos na imprensa local - Correio Serrano, Jornal da Manhã e Cidade - e vem dedicando-se nos últimos anos à pesquisa de aspectos relevantes da história do município. 
- A primeira publicação, lançada em 1988, foi “O Futebol em Ijuí’.
 - Em 2000 lançou o livro “Do Lampião à Luz Elétrica - A História da Energia Elétrica em Ijuí’, editado com o apoio do Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei).
 - Em 2002, a publicação “Tudo começou com o pão”, que conta a história dos 65 anos da firma Guilherme Seidler e Cia. Ltda. 
 - No ano de 2005 inicia a publicação da série “As Etnias em Ijuí”, composta de 12 volúmes: “Os Alemães em 2005; Os Poloneses em 2005; Os Italianos em 2006; Os Letos em 2006; Os Afro-Brasileiros em 2006; Os Austríacos em 2007; Os Portugueses em 2007; Os Suecos em 2008; Os Espanhóis em 2009; Os Holandeses em 2009; Os Gaúchos em 2009”.
 - Ijuí – 100 anos de Emancipação – Histórias Revividas, em 2012.

Ademar Campos Bindé autografando seu livro sobre a história de Ijuí.

sábado, 29 de setembro de 2012

Cápsula do tempo - Monumento que marca o Centenário da Colonização de Ijuí - situada na Praça da República

Cápsula do Centenário situada na Praça da República de Ijuí. Diz a placa: "Neste local está depositado um documento histórico do 1o Centenário do Município. Guardada uma saudação dos habitantes de hoje aos nossos sucessores do bi-centenário. Deverá ser aberta somente em 19/10/2090. Ijuí, 19/10/1990

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Meu Ijuí de Outrora - Lembranças de Waldemar Garros, um dos pioneiros na colonização de Ijuí - parte II

Artigo publicado no Jornal da Manhã de Ijuí dia 18/10/1978.

Para saber mais veja também:

- Meu Ijuí de outrora! - 120 anos atrás! lembranças de Waldemar Garros,um dos pioneiros na colonização de Ijuí - Parte I.  Disponível em: http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br/2011/02/meu-ijui-de-outrora-120-anos-atras.html

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Relatório da Administração Municipal do ex-Prefeito de Ijuí Ortiz Iboti Schröer - em agosto de 1999. Parte III - final


 
 
 
Reprodução de Relatório Municipal de Atividades da Administração Municipal do ex-Prefeito de Ijuí Ortiz I. Schröer, publicado em agosto de 1999 e encartado no Jornal da Manhã de Ijuí.

Veja também:


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Relatório da Administração Municipal do ex-Prefeito de Ijuí Ortiz Iboti Schröer - em agosto de 1999. Parte II


 
 
Reprodução de Relatório Municipal de Atividades da Administração Municipal do ex-Prefeito de Ijuí Ortiz I. Schröer, publicado em agosto de 1999 e encartado no Jornal da Manhã de Ijuí.


Veja também:

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Relatório da Administração Municipal do ex-Prefeito de Ijuí Ortiz Iboti Schröer - em agosto de 1999. Parte I

 
 

Reprodução de Relatório Municipal de Atividades da Administração Municipal do ex-Prefeito de Ijuí Ortiz I. Schröer, publicado em agosto de 1999 e encartado no Jornal da Manhã de Ijuí.

Veja também:



 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Parque da Pedreira em Ijuí - na história de vida de uma familia ijuiense!

Um visual parcial do Lago da Pedreira em Ijuí, localizado na Linha 3 Oeste, no limite da área urbana com a rural. Ali funcionou por muitos anos uma grande pedreira municipal (após a desativação da pedreira que estava localizada em pleno centro da cidade, na rua 24 de Fevereiro). Atualmente há um grande projeto de reurbanização do local. Limpeza, transferência de algumas moradias que ocupavam a área ilegalmente, e por fim a transformação num grande e belo parque público da cidade.

O Parque da Pedreira
 por Teobaldo Branco

Texto publicado originalmente no dia 16/11/2011, no Portal Ijuí.Com. Disponível em: http://www.ijui.com/especiais/artigos/28152-o-parque-da-pedreira-por-teobaldo-branco

Publicado no Blog com autorização do autor.

 Neste texto emocionante, o professor Teobaldo Branco conta a história de sua família, particularmente de seu filho Élson João Antônio Branco que pereceu afogado nas águas do lago da Pedreira no início da tarde de 13 de março de 1983. Eis o bonito texto que o professor e escritor escreveu em homenagem ao seu filho Élson João Antônio Branco.

Élson João Antônio Branco com cinco anos. Ele é filho dos professores Teobaldo Branco e Verônica Branco. Élson nasceu em 15 de maio 1965 na Barra da Fortuna, no interior de Tenente Portela e pereceu afogado nas águas do Lago da Pedreira no início da tarde de 13 de março de 1983, quando estava perto de completar 18 anos. As foto publicadas a seguir são do álbum da família de Teobaldo Branco.
Uma saudade em memória familiar.

A última página que fechou uma história marcada com lágrimas na existência de uma família.

A história da vida de um menino que nasceu em 15 de maio de 1965, na Barra da Fortuna, Tenente Portela, estado do Rio Grande do Sul.  Élson João Antônio, filho de Teobaldo e Verônica Branco.

Ele, desde berço expressava um olhar místico, de forma enigmática, que refletia uma sensação  límpida, sábia, parecia algo oculto e profundo. Cresceu saudável contemplando horizontes de um futuro próspero, com muitos desejos. Na Barra da Fortuna foram dois anos iniciais numa aprendizagem de trabalhar e  viver em família.

O tempo passa e assim via se confirmando a trajetória de desenvolvimento do menino. Bem cedo começou a ler e escrever na escola, junto com seus pais professores, que tinham muita facilidade em compreender o meio, a história do mundo em que vivia.
O seu primeiro banco escolar foi na Escola Estadual de Barra do Gravatá, Braga/RS, onde cursou  até a 5ª série, concluindo o primeiro grau numa escola Estadual da cidade de Braga. Durante esse tempo caminhava 6 km todos os dias até a escola, por estrada irregular do interior.
Era um belo menino, com grande expectativa no destino de sua vida, ele era espontâneo e participativo com a família, na escola e grupos de suas relações.
Time da Escola. Élson com a bola, coluna da frente. O pai em pé, a direita.
Quando menino jogou futebol  no time da escola, e também treinava no Internacional de Sítio Tunes, uma localidade vizinha. Certa vez ele foi colocado no time adulto, ainda menino. Recebendo proteção dos companheiros, ele teve a sorte de fazer um gol contra um time de outra localidade. Lembro-me como se fosse hoje, ainda menino sendo enriquecido de pequenas glórias, para os pais e para ele era um júbilo, muita honra, momentos felizes.
O tempo ia passando e na localidade de Barra do Gravatá, Braga, nasceu em 15 de junho de 1971, um outro lindo menino, o mano, Gerson Luiz Carlos,  com uma diferença de 6 anos de idade. O Élson ajudou os pais cuidar de seu irmão e estudava. Ali foram 9 anos de labuta.
Havia segundo grau somente na cidade de Campo Novo, município vizinho, onde toda a família se transferiu para lá. Ele começou e concluiu o segundo grau na Escola Comercial de Campo Novo. Em Campo Novo assumia liderança no meio estudantil.
Representando a Escola – Semana da Pátria.
 Em 25 de julho de 1978 nasceu Bianca Meneia,  uma bela menina para dar perfeição à pátria  familiar, o Élson com 13 anos e o Gerson com 7 anos. Ambos eram saudosos, espontâneos e colaboradores com a família.
Com a mãe na formatura de 2º grau ao receber certificado.
Os dois meninos ajudavam os pais cuidar e  proteger a irmãzinha Bianca. Tudo era uma vida de sacrifícios e de exigências pelas dificuldades econômica que a família sofria, mas era imensa a vontade e a esperança de todos familiares ter um futuro de vida, de paz, saúde  e de felicidade. Em Campo Novo foram 6 anos de lida incessante.  Muitos sonhos.
 O menino Élson concluiu o segundo grau e fez vestibular  na Universidade de Ijuí - UNIJUÍ, onde ingressou no curso de administração de Empresas. Os pais professores estaduais conseguiram transferência para Ijuí em 1982, a partir de março. Em contato com o Professor Paulo Frizzo (da Universidade) o pai conseguiu emprego para o Élson, na biblioteca da Fidene/Unijuí, onde estudava e trabalhava. A família se organizou de forma precária, onde o estudo e o trabalho era a meta que se devia seguir.
A Bianca, então com três anos,  era levada pelo Élson até a Escola Maternal da Escola Francisco de Assis –EFA. O pai na Coordenadoria, a mãe na Escola do Osvaldo Aranha. Gerson estudava e ia buscar a Bianca na Escola  pela disponibilidade maior de tempo.
O menino Élson, adolescente sendo aprovado com resultados satisfatório na Faculdade, bem como, com ótimo desempenho no trabalho, ia vencendo obstáculos e apreciando os louvores da vida acadêmica.
No segundo ano foi transferido para o setor administrativo onde funciona o arquivo da informática da universidade. Eram dia e noite de trabalho e aulas incessantemente, mas tudo tem uma recompensa, na lei dos justos.
Jovem, homem de ideias, lutador, responsável pelo dever, sonhador e construtor soberano do bem, dos justos. Percebia-se a sua força ética como projeto pessoal de vida, com uma visão a frente do seu tempo.
Sonhador e fiel aos seus princípios, sendo receptivo de um vasto número de amizades com colegas, professores, parentes, familiares e meninas que lhe queriam. Ele era um menino galã  e de postura no mundo social.
Até  que um dia.... nma tarde de 13 de março de 1983, logo após ao meio dia ele recebeu seu amigo e colega Valdir, que o convidou para irem na Lagoa da Pedreira banhar-se. (Situada no final da Linha 3 Oeste, próxima ao Campus da UNIJUÍ e distante do centro da cidade 3-4 quilômetros).
Outra visão parcial do Lago da Pedreira, em Ijuí.
 Por volta das 15 horas da tarde chegou um estudante de Campo Novo em nossa casa e informou que houve um acidente com o Élson. Imediatamente nos dirigimos para o local e se percebeu que o mesmo era fatal.  Ele estava deitado sem vida na praia da lagoa, uma tragédia familiar, motivo para haver lágrimas durante todos os tempos... Não passa o luto enquanto se vive.
Uma vida ceifada que deixou um colorido jovem nas águas límpidas do Lago da Pedreira. Um testemunho da história de um personagem jovem, que permanecerá na memória das gerações, como marca eterna de uma vida, momento que fechou o livro, no local onde tombou.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Laureano de Medeiros - o Pai do Tradicionalismo Gaúcho! Sempre buscou e trabalhou pela integração entre os imigrantes europeus que colonizaram nossa terra e o tradicionalismo gaúcho.

Capitão Laureano de Medeiros - o Pai do Tradicionalismo Gaúcho. Foto: Acervo particular de Ademar C. Bindé
Artigo de nossa autoria publicado no Jornal da Manhã, de Ijuí, edição 19-09-1987.
A vida e obra de Laureano de Medeiros na visão do jornalista e historiador Ademar Campos Bindé, publicado no jornal "O Repórter" de Ijuí, no dia 23/06/2010.
Para saber mais veja também:

terça-feira, 18 de setembro de 2012