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| Reprodução de notícia publicada no JM do dia 01/05/1973, no caderno de "Retrospectiva dos 20 anos do Jornal da Manhã", de Ijuí, RS. |
Documentos completos
domingo, 17 de junho de 2012
Recapeamento do canal do Arroio do Moinho - em Ijuí - no ano de 1973 - a partir do bairro Progresso
sábado, 16 de junho de 2012
Conheça os principais prédios, construções e edifícios históricos - ou mais antigos - de Ijuí. Inclusive o registro histórico de muitos já não existem mais! - Parte VI
Rua do Comércio - Linha 3 Oeste - (Próximo do Quartel da Brigada Militar, Campus da UNIJUÍ).
Construção que não temos identificação, informações técnicas ou
histórica sobre ela. Também não sabemos quem a construiu e atual
proprietário. Nos ajude a identificá-los. Compartilhe conosco seus
conhecimentos e informações!
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Nível do rio Ijuí - em algumas localidades - foi o mais baixo dos últimos 70 anos!
quarta-feira, 13 de junho de 2012
O abastecimento de água tratada em Ijuí sempre foi um grande desafio enfrentado pela Administração Municipal - a cada dia - com o crescimento da cidade!
| Reprodução de artigo de capa do jornal Correio Serrano do dia 28/12/1974. |
| Antigo reservatório e de bombeamento de água da Corsan na rua São Francisco, em frente a sede acadêmica da FIDENE/UNIJUÍ. Ainda em atividade. |
| Outra manchete de capa do jornal Correio Serrano, do dia 05/11/1974, destacando a necessidade de investimentos na área de fornecimento e distribuição de água tratada na cidade. |
| Com a construção de uma nova estação de tratamento nos altos do bairro Hammaström o problema de fornecimento e distribuição de água na cidade de Ijuí, a partir dos anos 70 foi bastante amenizado. |
| Reservatório de água localizado na rua São Francisco, bairro São Geraldo. |
| Visão parcial dos reservatórios de água da Estação de Tratamento situada nos altos do bairro Hammaström. |
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Conheça os principais prédios, construções e edifícios históricos - ou mais antigos - de Ijuí. Inclusive o registros de muitos que já não existem mais! - Casa onde morava o dr. Ulrich Kuhlmann - Parte V
Rua do Comércio - Casa onde morava o dr. Ulrich Kuhlmann - primeiro médico da récem-criada cidade e Intendente do Município de Ijuí
| Outra visão da casa da família Kuhlmann na cidade de Ijuí |
Título de Cidadão Benemérito de Ijuí
A esposa Margret Kuhlmann gostava de escrever artigos e poesias:
| Jornal Correio Serrano do dia 18/12/1975. |
sábado, 9 de junho de 2012
Benno Orlando Burmann, ex-prefeito de Ijuí e Deputado Estadual, quando exilado no Uruguai - em 1971 - sofreu uma tentativa de sequestro!
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| Reprodução de capa do jornal "A Platéia", de Santana do Livramento, RS, do dia 31 de março de 1971. |
Texto, pesquisa e fotos publicado originalmente no Blog “Jogos de
Memória”, de Marlon Aseff, sob o título de “O DOPs nas ruas de Riveira”.
Disponível em: http://jogosdamemoria.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html
A edição do jornal santanense A Platéia, de 31 de março de 1971,
estampava a tentativa de sequestro em Rivera do ex-deputado estadual e
ex-prefeito de Ijuí, Beno Orlando Burmann (PDT-RS). Diva Burmann, companheira
de Beno no exílio rememora no texto acima a ação dos homens do DOPS gaúcho, em
mais uma operação que não distinguia limites territoriais, subscrita pela
doutrina de segurança nacional. Este artigo também foi publicado em Retratos do
Exílio, Solidariedade e Resistência na Fronteira (Edunisc, 2009), de autoria de
Marlon Aseff.
"Ele estava lá em Rivera, e
uns amigos dele, que ele tinha contato com gente da fronteira, ele sempre
seguiu fazendo contato, com gente que queria fazer uma contra-revolução, o
contra-golpe. E marcaram pra ir encontrar com ele, e deram um nome. Mas ele não
conhecia quem era. E aí ele pegou o carro, e eu disse, tu não vai sózinho, tu
não sabe quem é...e aí nós fomos.
Foi ali perto da Delegacia de
Rivera, ali tem uma Igreja, e uma ruazinha que não tem muito movimento. Eu
fiquei dentro do auto, ali perto da igreja católica. E ele desceu e foi a pé lá
para encontrar essa pessoa. Ele não sabia quem era. E quando ele foi lá
encontrar era uma cilada. Tinham cinco, e tentaram pegar ele, e ele era um
homem forte, porque nós tínhamos uma chácara, e ele revirava aquelas terras,
fazia horta (...) E daí foi quando quiseram prender ele, empurraram ele pra
dentro da camionete, duas ou três vezes, e ele dava um pulo, e não conseguiam
segurar ele. Ele era muito grande e forte. Da última vez ele disse que já
estava dentro, quando ele fincou com o pé no banco, empurrou assim o pé no
banco e caiu pra fora. E gritou: - Tão me seqüestrando! Gritou, gritou e ia
passando um cara da polícia, que é bem perto a delegacia ali, e disse: É o
deputado Burman, tão sequestrando!
Porque tinha guarda do Uruguai
que cuidavam dele, que iam lá em casa. E quando ele gritou assim, o cara esse
era conhecido até nosso, sabe? Era um sargento ali da brigada de Rivera. E viu
isso e pegou e veio correndo de revólver e deu um tiro, e eles se assustaram e
soltaram o Orlando e correram. E ele ainda deu uns tiros nos pneus do carro. E
atiraram o Orlando e tentaram passar por cima do Orlando, que estava caindo
assim no lado. Mas ele deu uns tiros e não conseguiram pegar ele. Senão iam
matar o Orlando, já tinham matado um antes, uma guria que teve lá em casa.
Gente daqui. Era uma guria que tinha vindo de São Paulo, foi se exilar, filha
de um médico".
sexta-feira, 8 de junho de 2012
No ano de 1974, o ex-Vereador, Prefeito e Deputado Estadual - por Ijuí - Benno Orlando Burmann foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar - após ter seus direitos políticos cassados pela Ditadura de 1964.
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| Notícia publicada no jornal Correio Serrano do dia 28/12/1974. |
Biografia de Benno Orlando Burmann
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| Ex-Vereador, Prefeito e Deputado Benno Orlando Burmann |
Benno Orlando Burmann era
natural de Santa Maria, RS, onde nasceu no dia 21 de julho de 1925. Filho de Rodolfo Burmann e Delicia Burmann.
Em 1939 ele
transferiu-se para a cidade de Ijuí,
onde conseguiu emprego na loja comercial de Jacob Galbinski. Trabalhou
como contínuo na Associação Comercial e Industrial de Ijuí (ACI) e mais tarde
tornou-se secretário da mesma. Estudou na Escola Técnica de Comércio. Em 1946,
formou-se contador. Em 1947, fundou o PTB em Ijuí, sendo eleito o primeiro
vereador da juventude trabalhista, na primeira composição do parlamento
ijuiense.
Em 1952, foi
aprovado em concurso público para o cargo de Fiscal do Imposto de Vendas em
Consignações. Em 1959, foi eleito prefeito municipal de Ijuí, para o mandato de
1960 a 1964, sendo que em 1962 renunciou ao cargo de Prefeito para Assumir como
Deputado Estadual na Assembléia Legislativa pelo PTB.
O destaque da
administração Benno Orlando Burmann (03/01/1960 à 06/07/1963) foi a construção
de redes de transmissão e distribuição de energia para o interior de Ijuí. Como
prefeito deu ênfase à reparação de estradas, pontes, pontilhões e bueiros e às
áreas de educação e lazer, construindo praças de brinquedo nos bairros São
Geraldo, São José, Assis Brasil, Osvaldo Aranha e Penha. No lugar de Benno
Orlando Burmann o então vice-prefeito, Eugênio Michaelsen, assumiu o cargo.
No ano de 1964,
teve seus direitos políticos cassados pela Ditadura Militar, ficando exilado em
Rivera, no Uruguai pelo período de 1966 a 1974. Lá, mesmo na clandestinidade
imposta pelo cerceamento aos direitos democráticos, dedicou-se ativamente na
ajuda de exilados políticos e perseguidos pela ditadura.
No ano de 1982, foi
eleito novamente deputado estadual pelo PDT, partido fundado por ele em Ijuí.
Além destes cargos públicos, Benno Orlando Burmann também foi presidente do Esporte
Clube São Luiz, do Aeroclube de Ijuí e participante de movimentos sociais.
Foi também proprietário
do moinho “Arroio do Leão”, no distrito do Chorão, além de proprietário e
plantador no distrito de Mauá. Um dos fundadores da Cotrijuí.
Casado com Diva
Terra Burmann, com quem teve 5 filhos: Tânia, César, Liane, Sérgio e Orlando.
Falecimento
Benno Orlando
Burmann faleceu no dia 24 de julho de 2006, numa segunda-feira, às 6h30, em
Porto Alegre, RS, aos 81 anos. Esteve internado no Hospital São Lucas da PUC,
desde o dia 15 de julho daquele ano. Faleceu de parada cardiorrespiratória. O
corpo foi velado inicialmente na Assembléia Legislativa, em Porto Alegre, onde
permaneceu até às 16h daquele dia para as últimas homenagens do Parlamento
gaúcho, ao homem público que fez da política um caminho para ajudar a construir
na luta uma sociedade mais justa e igualitária para os gaúchos e brasileiros.
Ás 16 horas da mesma segunda-feira, o corpo foi transladado de avião para Ijuí.
O velório aconteceu na Câmara de Vereadores. O sepultamento aconteceu no dia 25
de julho de 2006, quando após os atos fúnebres no plenário do legislativo
ijuiense a esquife foi conduzida por um caminhão do Corpo de Bombeiros que
seguiu em cortejo pela rua Venâncio Aires até o Cemitério Municipal onde foi
enterrado às 11h45min.
Lutador incansável das causas
sociais, defensor da democracia e da liberdade de expressão, Burmann deixa um
legado herdado no sangue de gerações da família. Sempre atuante mesmo depois de
ter abandonado a vida pública, ajudou a formar inspirado nos ideais do
trabalhismo de Getúlio Vargas a Leonel Brizola, um sustentáculo de dedicação à
política.
Era irmão do ex-prefeito de Ijuí
Wanderley Burmann, já falecido; sobrinho do também Deputado Estadual Gerson
Burmann (filho de Sérgio Terra Burmann, então presidente da Câmara de
Vereadores, em 2006).
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Expoijuí/FENADI realizada nos dias 10 a 19 de outubro de 2003, em Ijuí - parte II - final
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Expoijuí/FENADI realizada nos dias 10 a 19 de outubro de 2003, em Ijuí - parte I
terça-feira, 5 de junho de 2012
O grande sonho e projeto do maior historiador de Ijuí - Dr. Martin Fischer: A cidade ter um "Heimatmuseum"!
segunda-feira, 4 de junho de 2012
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