segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Tempo Todo entrevista a atleta ijuiense Kellen de Moraes. Destaque no futebol e futsal no ataque do Elite de Santo Ângelo

Kellen de Moraes é a entrevistada da semana no canal do Tempo Todo, da agência Terra Vermelha. A atleta, ijuiense, de futebol e futsal destaque no ataque do Elite conta detalhes da vida pessoal e no esporte nesta entrevista impactante.

domingo, 20 de agosto de 2023

O dia 20 de agosto de 1965, quando as terras do IJUHY de ANTIGAMENTE se tornaram brancas com muita neve!

 

Há exatamente 58 anos a neve tomava conta de Ijuí. O município de Ijuí e região se viu transformado em uma paisagem europeia. Flocos de neve começaram a cair desde o amanhecer e persistiram durante quase todo o dia, deixando um cenário de brancura cobrindo as ruas, os telhados, as praças, as árvores, enfim quase tudo. A cidade praticamente parou. Muitos estabelecimentos comerciais e industriais, e também as repartições públicas cerraram suas portas por algumas horas, para que seus funcionários pudessem sair para as ruas e contemplar aquele raro espetáculo.

O fenômeno da natureza, imortalizado em algumas imagens, ocorreu em uma sexta-feira. O dia era 20 de agosto de 1965, sendo considerada uma data muito especial para o município. Na época jovens e hoje idosos, quem viveu o fato detalha como os flocos brancos encantaram a todos. Os telhados, as calçadas, os automóveis, tudo enfim, ganharam tons branco. Todos os que suportaram o frio intenso, aproveitaram para apreciar a cidade coberta de neve.

Depois daquela vez, 20 de agosto de 1965, Ijuí teve raríssimas oportunidades de ver neve, que quando apareceu, foi escassa e rápida, como no dia 18 de julho de 1975 que caiu bastante, mas nada comparado a 1965. Depois de lá, não mais as terras do IJUHY de ANTIGAMENTE ficaram completamente brancas... Houve muitas ameaças e expectativas, em diversos invernos passado, mas o fenômeno não mais se repetiu gloriosamente...








































sábado, 19 de agosto de 2023

O dia 20 de agosto de 1965, quando as terras do IJUHY de ANTIGAMENTE se tornaram brancas com muita neve!


Há exatamente 58 anos a neve tomava conta de Ijuí. O município de Ijuí e região se viu transformado em uma paisagem europeia. Flocos de neve começaram a cair desde o amanhecer e persistiram durante quase todo o dia, deixando um cenário de brancura cobrindo as ruas, os telhados, as praças, as árvores, enfim quase tudo. A cidade praticamente parou. Muitos estabelecimentos comerciais e industriais, e também as repartições públicas cerraram suas portas por algumas horas, para que seus funcionários pudessem sair para as ruas e contemplar aquele raro espetáculo.

O fenômeno da natureza, imortalizado em algumas imagens, ocorreu em uma sexta-feira. O dia era 20 de agosto de 1965, sendo considerada uma data muito especial para o município. Na época jovens e hoje idosos, quem viveu o fato detalha como os flocos brancos encantaram a todos. Os telhados, as calçadas, os automóveis, tudo enfim, ganharam tons branco. Todos os que suportaram o frio intenso, aproveitaram para apreciar a cidade coberta de neve.

Depois daquela vez, 20 de agosto de 1965, Ijuí teve raríssimas oportunidades de ver neve, que quando apareceu, foi escassa e rápida, como no dia 18 de julho de 1975 que caiu bastante, mas nada comparado a 1965. Depois de lá, não mais as terras do IJUHY de ANTIGAMENTE ficaram completamente brancas... Houve muitas ameaças e expectativas, em diversos invernos passado, mas o fenômeno não mais se repetiu gloriosamente...

 Mas naquele inverno de 1965, esse fenômeno da natureza que encanta a todos, foi prodigioso – a cidade e o município foram cobertos por um imenso manto branco. Quem viu, não esquece, e as gerações que se seguiram sempre tiveram chance de apreciar a paisagem daquele dia por meio de fotografias, que de tempos em tempos são resgatadas dos arquivos e reavivam as lembranças.

As mais conhecidas imagens daquela nevasca são as que foram registradas pelos fotógrafos da época, especialmente os talentosos Alfredo Beck, Eduardo Jaunsen e Ildo Weiss.

Mas muitos ijuienses anônimos que dispunham de uma câmera, também captaram imagens daquele dia espetacular.

Uma foto histórica, e talvez a mais conhecida, é aquela batida pelo fotógrafo Ildo Weich, de uma velha locomotiva Maria Fumaça chegando ou saindo da antiga Estação Ferroviária de Ijuí. Ela se tornou cartão postal e percorreu o mundo, nas mãos de muitos ijuienses e amigos desta terra.

quinta-feira, 27 de julho de 2023

"Compondo caminhos!": mais uma linda composição e canção de Pedro Darci de Oliveira. Músico, tradicionalista e historiador de Ijuí....


O músico, tradicionalista, historiador ijuiense PEDRO DARCI DE OLIVEIRA compartilha conosco mais uma de suas belas composições: "COMPONDO CAMINHOS"! Uma contribuição de alerta! Esse vídeo e outros estão disponíveis em seu canal no You Tube: https://www.youtube.com/watch?v=2vKzjpnOm8w&t=5s

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Luiz Henrique Bergel do “Canal o Tempo Todo”, da Terra Vermelha, entrevista Jouberto Matte. Em outubro o Grêmio Esportivo Gaúcho completa 80 anos!


O Gaúcho do Estádio da Montanha alcança neste 2023, 80 anos de fundação. E entre os admiradores do tricolor de Ijuí, está Jouberto Matte, um dos 30 sócios proprietários do Gaúcho. Dedicação não falta ao Gaúcho, detalha ele nessa entrevista, realizada no dia 20/07/2023, onde Jouberto também conta passagens desses 50 anos de ligação com o Clube. A trajetória profissional desse Administrador formado pela Unijuí também está na pauta da entrevista da semana.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

"Coletando Sonhos" mais uma linda canção de Pedro Darci de Oliveira


O músico, tradicionalista, historiador ijuiense PEDRO DARCI DE OLIVEIRA compartilha conosco mais uma de suas belas composições: "COLETANDO SONHOS"! Sua referência e respeito as pessoas que trabalham, circulam em nossas ruas, coletando papelões e lixos reciclados, e muito colaborando por termos uma cidade mais limpa e agradável de se viver. No seu entender elas exercem uma das mais nobres profissões, pois "são pessoas que corrigem as sujeiras que nós fizemos". Esse vídeo e outros estão disponíveis em seu canal no You Tube: https://www.youtube.com/@pedrodarcioliveira9717/videos

quinta-feira, 20 de julho de 2023

Um pouco mais sobre as personalidades que dão nome as ruas de Ijuí!


CONHEÇA UM POUCO MAIS DAS PERSONALIDADES que LEVAM NOMES DE RUAS EM NOSSA CIDADE! O canal da Rose compartilha conhecimento, história e fatos de nossa cidade, de nossa região e da grande Ajuricaba!
Conheça, curta e se inscreva no Canal da Rose: https://www.youtube.com/watch?v=1p-8KPb8ddQ

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Documentário "Mein zweites Zuhause - A Trajetória e o Legado do Centro Cultural de Julho Ijuí".


O vídeo conta com depoimentos de alguns dos primeiros integrantes da entidade, de famílias que têm suas histórias ligadas diretamente à casa alemã e de jovens que se comprometem a levar adiante as tradições dos antepassados. O fio condutor do documentário é como a casa alemã, desde a sua fundação, em 1987, se tornou o segundo lar de muitas famílias de Ijuí e região, sendo parte fundamental da história de várias delas. O documentário é financiado com recursos da Lei Aldir Blanc 14.017/2020, por meio de edital da Fundação Marcopolo.

quinta-feira, 13 de julho de 2023

O roubo da “Gata Preta" em 1959 - O Carro Oficial do Prefeito! - Parte 3 de 5

 Este artigo escrito pelo ex-professor de história da UNIJUÍ, Hilário Barbian, foi publicada inicialmente no Jornal Hora H. Depois reproduzido no dia 14/07/2011, no extinto Portal Ijuí.Com.

Porque o nome "Gata Preta" e seu uso não oficial...












O que desperta curiosidade é a origem do apelido Gata Preta para um carro Mercury, da FORD. Segundo vários entrevistados o apelido deve-se ao fato do carro ter desenhado no painel uma gata preta, cujo desenho deixou de existir em modelos de 1949 em diante. A partir deste desenho é que o automóvel passou a ser tratado por motoristas e mecânicos da garagem municipal por Gata Preta.

A expressão “a Mercury do Prefeito” simplesmente não pegou e foi ignorada. De motoristas e mecânicos, o apelido logo estendeu-se ao domínio público e o carro, onde chegava, imediatamente era identificado como a "Gata Preta". E com este charmoso apelido passou à história de Ijuí.

A bem da verdade, o que motoristas e mecânicos definiram apressadamente como “Gata Preta” era o brasão da Família Ford, representado por uma “Pantera Negra”, cujo símbolo passou a ser colocado em diversos carros da linha FORD. Do brasão constituído por uma “Pantera Negra”, os ijuienses fizeram uma leitura criativa e não tiveram dúvidas em cunhar o carro do Prefeito com o sugestivo nome: a "Gata Preta".

Em inúmeras entrevistas realizadas ao longo de mais de um mês de pesquisa, aflorou em diversas conversas que, além do roubo da Gata Preta, o automóvel foi usado muitas vezes para conduzir homens ávidos por noitadas de farra, magia, orgasmo e prazer em diversos prostíbulos de Ijuí e mesmo de cidades da região. Mas os entrevistados sempre deixaram claro que isso acontecia sem o conhecimento dos Prefeitos.

PRÓXIMO CAPÍTULO AMANHÃ: o roubo da "Gata Preta"...

🤔VOCÊ SABIA QUE:🙃

  A primeira Serraria à vapor, na sede, foi instalada em 1896, pelo Coronel Augusto Ilgenfritz, no local onde há alguns anos funcionava o extinto hotel Brasil. Anos mais tarde todo terreno e prédios foi adquirido pelo empresário Bernardo Gressler, na rua José Bonifácio, onde hoje está construído o Shopping JB.

✳️ O primeiro açougue da cidade foi de Domingos Verdi, que veio aqui morar vindo de Santo Ângelo.

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quarta-feira, 12 de julho de 2023

O roubo da “Gata Preta" em 1959 - O Carro Oficial do Prefeito! - Parte 2 de 5

 Este artigo escrito pelo ex-professor de história da UNIJUÍ, Hilário Barbian, foi publicada inicialmente no Jornal Hora H. Depois reproduzido no dia 14/07/2011, no extinto Portal Ijuí.Com.


🤔Quem era a "Gata Preta"?😿

 A Gata Preta era o carro oficial dos Prefeitos de Ijuí entre 1952 a 1965. Tratava-se de um automóvel Mercury Sedan, da FORD, ano 1948, quatro portas, de cor preta – pomposamente chamada por revistas de  “Black Mercury”. Era considerado na época o carro “símbolo nos Estados Unidos”.

Em Ijuí era o carro mais bonito, mais luxuoso e o mais cobiçado por homens de poder e de dinheiro.  Onde quer que chegava, despertava enormes atenções. E mais ainda quem dele saía, tal o glamour que o envolvia. Para se ter uma ideia, em todo município houve apenas mais três Mercury pertencentes a Franklim Thomé da Cruz, Atílio Berno e família Noronha.

O que pertenceu à Prefeitura serviu aos Prefeitos Ruben Kessler da Silva, Lothar Friedrich, Beno Orlando Burmann, Eugênio Michaelsen (terminou o mandato de Burmann) e Walter Müller (que o leiloou em 1965).

A Gata Preta foi comprada Zero Km por Ruben Kessler da Silva no início da sua administração, em 1952, com a finalidade de servir como carro oficial do Prefeito. A compra visava levar um alívio financeiro a Leopoldo Hepp, dono da Revenda FORD em Ijuí, que como Presidente da SOGI - que estava em construção - tinha empenhado muitos recursos próprios que o levaram a uma situação difícil. Kessler da Silva, ciente da sua situação, decidiu ajudá-lo com a compra da Gata Preta, já que o Gabinete precisava de um automóvel.

Embora tendo sido adquirida em 1952, na condição de Zero Km, a Gata Preta foi fabricada em 1948, nos Estados Unidos. O tempo da demora explica-se em razão das dificuldades subsequentes à 2ª Guerra Mundial, aliado ao tempo necessário ao transporte de navio e à importação.

PRÓXIMO CAPÍTULO AMANHÃ: Porque o nome "Gata Preta" e seu uso não oficial...

 🤔VOCÊ SABIA QUE:🙃

  A primeira Escola pública da cidade foi construída em 1893, onde por muitos anos também funcionou o Cine Teatro Serrano, em frente a Praça da República. O seu primeiro diretor foi o professor Roberto Roeber.

🍺 A primeira cervejaria em Ijuí foi instalada pelo comerciante Henrique Kopf, no início do século 20. Situada na rua 7 de Setembro, esquina com a rua do Comércio.

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terça-feira, 11 de julho de 2023

O roubo da "gata preta" em 1959 - O Carro Oficial do Prefeito! - Parte 1 de 5

Este artigo escrito pelo ex-professor de história da UNIJUÍ, Hilário Barbian, foi publicada inicialmente no Jornal Hora H. Depois reproduzido no dia 14/07/2011, no extinto Portal Ijuí.Com.

Por ser uma história um pouco comprida iremos repartir ela em 5 capítulos/dias - em série - para não ficar muito cansativo e mais emocionante.














A Gata Preta é o carro que está estacionado a direita da foto (dentro do círculo amarelo) e que foi o veículo oficial dos Prefeitos Ruben Kessler da Silva, Lothar Friedrich, Beno Orlando Burmann, Eugênio Michaelsen (terminou o mandato de Burmann) e Walter Müller (que o leiloou em 1965).

Na noite de 27 de fevereiro de 1959, uma sexta-feira, em torno das 23h, quando estava estacionada na rua do Comércio, em frente a Prefeitura Velha, a 'Gata Preta' foi roubada misteriosamente, enquanto se realizava uma reunião da direção do Partido de Representação Popular (PRP) no Stúdio Fotográfico de Alfredo Beck. O Prefeito era Lothar Friederich, que pertencia ao PRP, e a Gata Preta era seu carro oficial.

Ao longo da história de Ijuí não houve nenhum outro carro oficial do Prefeito que fosse tão conhecido, tão comentado e também tão criticado quanto a Gata Preta.

No final da década de 1950 e inícios de 1960 não havia munícipe que desconhecia a história da Gata Preta. Os que nasceram depois de 1960 não tomaram conhecimento de todas as intrigas, roubos, desavenças e, sobretudo, seu espetacular resgate de uma Província da Argentina para onde tinha sido levada depois de um duplo roubo.

Já os que têm mais de 55 anos lembram, às vezes com detalhes, a história que o tempo teima em não apagar. Simplesmente porque entre 1952 e 1965 – por um período de 13 anos – a Gata Preta era presença constante, quando não obrigatória, nas conversas entre funcionários da Prefeitura, políticos e demais pessoas. Principalmente, depois de fevereiro de 1959, quando foi furtada em pleno centro de Ijuí.

  🤔VOCÊ SABIA QUE:🙃

  A primeira padaria da cidade pertenceu a Guilherme Töniges e estava instalada na esquina do antigo Banco Nacional do Comércio S/A. Isto é, na esquina das ruas Benjamin Constant com a do Comércio. Mais tarde, no mesmo local funcional o Banco Nacional. Frente ao prédio da antiga Intendência, “Prefeitura Velha”.

✳️ O primeiro moinho de Ijuí na sede da colônia teria sido de Jacob Runke.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Fundadores da Sociedade União Israelita de Ijuí

 

A presença Judaica no interior do estado do Rio Grande do Sul sempre foi marcante, desde a chegada de seus primeiros imigrantes para a região de Santa Maria, Passo Fundo.

Nesse contexto encontramos junto ao site da Federação Israelita do Rio Grande do Sul (http://www.firs.org.br/), tempos atrás, e hoje não mais disponível, um registro histórico muito importante para a história de Ijuí, por não haver nenhum outro registro semelhante, dentro de nosso conhecimento histórico. No site havia uma foto histórica do ano de 1915 onde aparecem os fundadores da Sociedade União Israelita de Ijuí. No momento, não temos mais informações sobre esse grupo de moradores/colonizadores de Ijuí.

Nem o jornalista, e principal historiador de Ijuí, Martin Fischer registrou em suas pesquisas e escritos algo sobre a existência de uma colônia de judeus nos primeiros tempos da Colônia de Ijuí. No principal artigo escrito por Martin Fischer sob o título “Etnias diferençadas na formação de Ijuí”, publicado no jornal Correio Serrano, no dia 05 de novembro de 1967, não há nenhum registro desse grupo de imigrante. Não obstante ele registrar amplamente a chegada e presença dos alemães, italianos, árabes, russos, poloneses, letos, austríacos, japoneses, africanos, ameríndios, na colonização e desenvolvimento do município de Ijuí.

 🤔VOCÊ SABIA QUE:🙃

O primeiro bolicho da sede foi  de propriedade de Antônio Soares de Barros, o Cel. Dico. O mesmo estava localizado à rua 7 de Setembro, esquina com a rua do Comércio, onde por muitos anos funcionou a empresa Organização Hass.

✳️ A primeira olaria de nosso município foi montada por João Batalha e estava localizada defronte à antiga Empresa Hass Transportes Ltda, na rua 7 de Setembro.

❇️ A primeira sapataria da cidade de Ijuí era de propriedade do sr. Fernando Krüger, instalada na rua 7 de Setembro.

domingo, 9 de julho de 2023

A cidade de Ijuí quase foi transferida para às margens do rio Ijuí...

 Esse movimento e expectativa de transferir a recém-criada Colônia de Ijuhy para mais próxima do rio Ijuí surgiu por volta de sete ou oito anos, depois de sua fundação em 1890, quando já estava sendo administrada pelo engenheiro Dr. Augusto Pestana.

Ainda não sabemos, mesmo com muita pesquisa em documentos antigos, qual seria o motivo para tal decisão, que certamente iria afetar muitos imigrantes já estabelecidos na área central da Colônia. Por outro lado, houve também pessoas que levaram a sério a decisão e proposta que ora estava sendo apresentada.

Entre elas, o imigrante russo Emil Glitz, que já estava estabelecido na vila com uma casa comercial e hospedaria (hotel Glitz), na esquina das ruas 19 de Outubro com a do Comércio. Atendendo apelo do engenheiro Augusto Pestana, administrador da Colônia de Ijuhy, em 1898, Emil Glitz transferiu sua casa comercial para as proximidades do rio Ijuí, onde atualmente está a ponte da RS-155. Ali dedicou-se também a plantação de cana-de-açúcar, construiu um alambique e ainda cuidava de uma barca que fazia a travessia do rio.

Porém, em 1906, dando-se conta de que o centro da Vila continuava a se expandir onde está até os dias de hoje, Emil Glitz decidiu retornar com sua família ao local de origem, passando a cuidar, novamente, de sua casa comercial e do hotel, que já existia, próxima dos trilhos... que seria construído em 1912...

 🤔VOCÊ SABIA QUE:🙃

 ✅ Num breve momento da história política de Ijuí, 1925-27, o coronel Dico esteve ausente da liderança política: *"Nesse período ele não foi intendente em decorrência do Pacto de Pedras Altas, que não permitia a reeleição. Nesse período, o Coronel Steglich esteve à frente do governo Municipal e, após a sua renúncia, o médico Ulrich Kulhmann assumiu a Prefeitura.

✳️ Em fins de 1934, houve eleições municipais em Ijuí e, pela primeira vez, o Cel. Dico levava um número expressivo de votos contrários. Acontecia que os colonos estavam descontentes com o preço pago pela banha, pelos donos dos chamados "Sindicatos da Banha". Os colonos aproveitaram a primeira vez que o voto era secreto e votaram contra. (Fonte: Programa Memória Viva do MADP).

 REFERÊNCIAS:

- BINDÉ, Ademar Campos. Obras centenárias de um pioneiro. O Repórter, Ijuí, 16 abr. 2011. História, p. 10.

- IJUÍ – 1912 – 1962. Revista histórica dos 50 anos da emancipação de Ijuí. Ijuí: Livraria Serrana, 1962.

sábado, 8 de julho de 2023

O então Governador do RS: General Flores da Cunha esteve em Ijuí para inaugurar o Frigorífico Serrano em 1934

 

O prédio da Prefeitura Municipal foi inaugurado em 1933. A foto acima mostra no ano seguinte, em 1934, a visita do Interventor Estadual (Governador) do Rio Grande do Sul, General Flores da Cunha a cidade de Ijuí. Na oportunidade ele foi recebido pelas autoridades e apresentado ao povo. A imagem mostra o momento em que ele falava da sacada da Prefeitura Municipal ao povo reunido na rua Benjamin Constant. Um grupo de cavalarianos participaram deste ato público e político.

No mesmo dia Flores da Cunha participou da inauguração do antigo Frigorífico Serrano, na rua 19 de outubro. A foto abaixo (raríssima) mostra o General Flores da Cunha, o então Prefeito Coronel Dico, Rosalvo Scherer (diretor presidente do Frigorífico), e outras autoridades e políticos presentes na inauguração.


🤔VOCÊ SABIA QUE:🙃

 ✅ A Cooperativa Frigorífico Serrano, fundada em 1934 e que, na década de 50, chegou a ocupar a 4ª colocação nas empresas do gênero no Rio Grande do Sul. Foi essa indústria que inaugurou o 1º vagão frigorífico da Viação Férrea do Estado do Rio Grande do Sul (WEBER, Regina. "Os inícios de industrialização em Ijuí". UNIJUÍ Editora, 1987, p.113). Nos anos 60, assume o frigorífico um grupo alemão chamado Herta Schweisfurth. Nos momentos de safra, o Frigorífico chegou a ter 500 empregados. Porém, nos anos 80 foi decretada a falência do Serrano.