domingo, 9 de julho de 2023

A cidade de Ijuí quase foi transferida para às margens do rio Ijuí...

 Esse movimento e expectativa de transferir a recém-criada Colônia de Ijuhy para mais próxima do rio Ijuí surgiu por volta de sete ou oito anos, depois de sua fundação em 1890, quando já estava sendo administrada pelo engenheiro Dr. Augusto Pestana.

Ainda não sabemos, mesmo com muita pesquisa em documentos antigos, qual seria o motivo para tal decisão, que certamente iria afetar muitos imigrantes já estabelecidos na área central da Colônia. Por outro lado, houve também pessoas que levaram a sério a decisão e proposta que ora estava sendo apresentada.

Entre elas, o imigrante russo Emil Glitz, que já estava estabelecido na vila com uma casa comercial e hospedaria (hotel Glitz), na esquina das ruas 19 de Outubro com a do Comércio. Atendendo apelo do engenheiro Augusto Pestana, administrador da Colônia de Ijuhy, em 1898, Emil Glitz transferiu sua casa comercial para as proximidades do rio Ijuí, onde atualmente está a ponte da RS-155. Ali dedicou-se também a plantação de cana-de-açúcar, construiu um alambique e ainda cuidava de uma barca que fazia a travessia do rio.

Porém, em 1906, dando-se conta de que o centro da Vila continuava a se expandir onde está até os dias de hoje, Emil Glitz decidiu retornar com sua família ao local de origem, passando a cuidar, novamente, de sua casa comercial e do hotel, que já existia, próxima dos trilhos... que seria construído em 1912...

 🤔VOCÊ SABIA QUE:🙃

 ✅ Num breve momento da história política de Ijuí, 1925-27, o coronel Dico esteve ausente da liderança política: *"Nesse período ele não foi intendente em decorrência do Pacto de Pedras Altas, que não permitia a reeleição. Nesse período, o Coronel Steglich esteve à frente do governo Municipal e, após a sua renúncia, o médico Ulrich Kulhmann assumiu a Prefeitura.

✳️ Em fins de 1934, houve eleições municipais em Ijuí e, pela primeira vez, o Cel. Dico levava um número expressivo de votos contrários. Acontecia que os colonos estavam descontentes com o preço pago pela banha, pelos donos dos chamados "Sindicatos da Banha". Os colonos aproveitaram a primeira vez que o voto era secreto e votaram contra. (Fonte: Programa Memória Viva do MADP).

 REFERÊNCIAS:

- BINDÉ, Ademar Campos. Obras centenárias de um pioneiro. O Repórter, Ijuí, 16 abr. 2011. História, p. 10.

- IJUÍ – 1912 – 1962. Revista histórica dos 50 anos da emancipação de Ijuí. Ijuí: Livraria Serrana, 1962.

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