Reprodução da capa do primeiro exemplar do jornal "Die Serra-Post", fundado em 1911. Editado em língua alemã por muitas décadas.
Reprodução da capa do primeiro exemplar do jornal "Correio Serrano", publicado a partir de 1917, na língua portuguesa.
Capa da edição do "Kalender Serra-Post", do ano de 1961. Almanaque anual publicado por muitas décadas, em língua alemã.
O jornal em alemão "Die Serra-Post" começou a ser publicado em 1911, mas impresso em Cruz Alta. Mais tarde passou a ser impresso totalmente em Ijuí. O prédio acima construído em 1914, na esquina das ruas 15 de Novembro com rua da Praça da República (um pouco acima do antigo cinema Serrano - e hoje substituída por um grande e moderno edifício) foi a sede da empresa jornalística, tipografia e gráfica "Roberto Löw" e mais tarde Empresa Jornalística Ulrich Löw.
Abaixo na forma de slides o artigo em alemão do Dr. Martin Fischer
- para ter acesso ao conteúdo integral é só clicar em cima da imagem:
O que sobrou da CAFRASA, na rua Max Franke, esquina com a rua professora Luiza Couto
Reportagem histórica no jornal Correio Serrano do dia 05/11/1967.
Notícia no jornal Correio Serrano do dia 19/10/1970 informava a chegada de novos equipamentos na CAFRASA e ampliação de novos mercados
Pátio onde era recebido e distribuído o leite/manteiga produzido na fábrica. Grande era a movimentação diária de caminhões quando a indústria estava em plena atividade.
A vida e obra do fundador da CAFRASA: Carlos Franke - e também de Max Franke foi abordada na coluna "História", do jornalista Ademar Campos Bindé, no jornal "O Repórter", no dia 04/11/2009.
Destaque publicitário da CAFRASA no Álbum Comemorativo aos
50o Aniversário da criação do município de Ijuí - 1912-1962.
Fonte: "Álbum Comemorativo" dos 75 anos de Colonização de Ijuí, publicado em 1965, pela Editora Revista Brasileira (que tinha por objetivo mostrar os municípios do Brasil). Infelizmente na edição publicada não consta a sede da Editora, apenas cita o nome de seu editor: H. P. Müller. (Oportunamente iremos publicar de forma integral toda publicação/Álbum dos 75 anos na seção de "Documentos e séries completas" de nosso Blog).
Destaques comerciais e industriais de Ijuí publicados no Álbum dos 75 anos da Colonização de Ijuí, em 1965:
Fonte: "Álbum Comemorativo" dos 75 anos de Colonização de Ijuí, publicado em 1965, pela Editora Revista Brasileira (que tinha por objetivo mostrar os municípios do Brasil). Infelizmente na edição publicada não consta a sede da Editora, apenas cita o nome de seu editor: H. P. Müller. (Oportunamente iremos publicar de forma integral toda publicação/Álbum dos 75 anos na seção de "Documentos e séries completas" de nosso Blog).
Destaques comerciais e industriais de Ijuí publicados no Álbum dos 75 anos da Colonização de Ijuí, em 1965:
Em 1948 iniciou suas atividades no bairro São José em prédio de madeira e uma sala de aula o Grupo Escolar São José. A 1ª professora que lecionou neste educandário era paga pelo círculo operário e a sua identidade não consta nos arquivos. A 2ª professora foi Fiorina Celle ainda no mesmo ano. Em 1950 assumiu a professora Leopoldina François e permaneceu até 1959. Nesse ano o prédio foi aumentado de uma para 3 salas de aula e cozinha.
Em 1963 foi construído o 1º prédio em alvenaria com 4 salas de aula, secretaria, cantina com refeitório, uma pequena dispensa e instalações sanitárias. A escola passou a chamar-se GRUPO ESCOLAR MUNICIPAL DR. RUY RAMOS em homenagem a um deputado gaúcho da época.
Em 1966 devido ao grande nº de alunos, foi construído novo pavilhão com mais 5 salas de aula e porão.
Em 1971 foi construído um salão de alvenaria pelo CPM e Prefeitura Municipal para reuniões e aulas.
Em 1972 foi implantada em caráter experimental a 5ª série e logo a seguir a 6ª série.
Em 1973 passou a chamar-se ESCOLA MUNICIPAL DE 1º GRAU DR. RUY RAMOS.
Em 1983 surgiu o ensino noturno para os alunos trabalhadores, funcionando de 6ª a 8ª série. Em 1984 foi implantada a 5ª série.
No ano de 2000, buscando sanar dificuldades que o ensino noturno vinha enfrentando e oportunizar aos alunos excluídos a oportunidade de concluir o ensino fundamental implantou-se o Curso em Módulos por Disciplinas e Qualificação de Jovens e Adultos.
Atualmente, a escola conta com uma matrícula de aproximadamente 534 alunos distribuídos em 21 turmas do diurno e 06 do noturno.
São 43 professores e 13 funcionários construindo a história da nossa escola.
Ruy Ramos e sua esposa e companheira inseparável Nehyta Martins Ramos
RUY RAMOS nasceu em Alegrete em 1909, era advogado, pecuarista, poeta, tradicionalista, historiador, agente religioso (metodista) e político. Foi prefeito de Alegrete (1947-50) e deputado federal (1951-55; 1959-62). Ele marcou sua atuação pela defesa da terra. Foi autor de várias ementas de grande impacto na área social e agrícola.
Era conhecido como "Tribuno do Rio Grande" - teve a iniciativa de trazer a Escola Agrotécnica Federal para Alegrete. Em 17-09-1952, RUY RAMOS pleiteou à Secretaria da Agricultura do Estado a criação de ..." uma escola aos moldes daquela que o Ministério da Agricultura mantinha em Pelotas/RS". O Deputado defendia a idéia de que esta escola traria um grande impulso para a região e que, em decorrência disso, derivaria dela a Universidade Rural da Fronteira.
Faleceu tragicamente em um acidente aéreo, em 20 de setembro de 1962, juntamente com sua esposa, Nehyta Martins Ramos, professora e líder metodista. Neste acidente faleceram, também, o prestigiado médico alegretense Dr. Emílio Zuñeda e o Prof. Francisco Brochado da Rocha, ex-Presidente do Conselho de Ministros.
Em 27-06-2006, por unanimidade, os deputados gaúchos aprovaram projeto de lei do deputado Giovani Cherini (PDT) que denomina a estrada RS-640 de "Rodovia Ruy Ramos" em toda sua extensão. A estrada liga a BR-290 nas proximidades de Rosário do Sul, passando por Cacequi, à RS-241, na localidade de São Rafael, próximo à cidade de São Vicente do Sul. Na justificativa da matéria, Cherini ressaltou que o poeta nativista era um homem à frente de seu tempo. "E pagou caro por isso", salientou o parlamentar. RUY RAMOS sofreu perseguições por sua defesa intransigente do direito ao divórcio, da igualdade às mulheres em todos os campos, das garantias elementares a todos, sobretudo àqueles destituídos de educação, moradia e trabalho. "Ruy Ramos era trabalhista, antes do Partido Trabalhista", definia Alberto Pasqualini.
Reprodução da edição especial do jornal Correio Serrano, do dia 09 de dezembro de 1934, alusiva a criação da Comarca e da elevação de Ijuí a categoria de cidade.
Reprodução da edição especial do jornal Correio Serrano, do dia 09 de dezembro de 1934, alusiva a criação da Comarca e da elevação de Ijuí a categoria de cidade.
Fonte: "Álbum Comemorativo" dos 75 anos de Colonização de Ijuí, publicado em 1965, pela Editora Revista Brasileira (que tinha por objetivo mostrar os municípios do Brasil). Infelizmente na edição publicada não consta a sede da Editora, apenas cita o nome de seu editor: H. P. Müller. (Oportunamente iremos publicar de forma integral toda publicação/Álbum dos 75 anos na seção de "Documentos e séries completas" de nosso Blog).
Destaques comerciais e industriais de Ijuí publicados no Álbum dos 75 anos da Colonização de Ijuí, em 1965:
O jornalista e historiador Ademar Campos Bindé nos presenteou com uma excelente biografia e apresentação da vida e obra do radialista Luis Mendes que teve grande atuação nos anos 30 na cidade de Ijuí. Artigo publicado na coluna "História" do jornal "O Repórter", do dia 04/06/2008.
Uma pequena biografia de Luiz Mendes:
Luiz Mendes chama-se Luiz Pinêda Mendes. Nascido em 09 de junho de 1924, em Palmeira das Missões, interior do Rio Grande do Sul, é filho de Joaquim Mendes e Maria Del Carmen Pinêda, que é argentina. Luiz nasceu e se criou nos “pampas”. Infância livre de gaúcho. Descalço, em meio ao gado e aos cavalos. Muita liberdade e muito horizonte. Um pouco preguiçoso para estudar, leu, porém, todos os livros que pode ler. Começou a trabalhar numa estação de auto-falantes, em sua própria cidade. (Na verdade na cidade de Ijuúi, RS). Vendo aquilo que ali se montava, ainda garoto, apresentou-se com “cara e coragem”.
Era aquela coisa de “fulano dedica a fulano”, “a esposa dedica a seu amado esposo”. Ganhou um dinheirinho com aquilo e escolheu sua profissão. Gostava também de futebol, e jogava no time juvenil. Depois foi para a capital, Porto Alegre, e fez teste na Rádio Farroupilha. Passou, e foi contratado como locutor. Havia comprado um radinho, ainda no interior, e foi nesse primeiro rádio que ouviu a voz de Dayse Lúcide, menina, numa peça de rádio-teatro. Encantou-se com aquele trabalho, mas nunca poderia imaginar que seria ela sua esposa, para toda a vida. Foi, logo depois, para o Rio de Janeiro. Segundo ele, sempre gostou de “ganhar horizontes”. Havia já passado para a locução esportiva. Era a Rádio Globo, para onde ingressou em 1944. Estava com 19 anos e disposto a conquistar o Rio de janeiro. Heron Domingues, grande locutor da época, o apoiou e foram morar juntos, numa pensão chamada “Renascença”. Ficaram muito amigos. Como havia feito sucesso como locutor esportivo, na Rádio Farroupilha, embora tenha sido contratado para a locução comercial, logo passou aos esportes, pois Galiano Neto, o titular, faltou a uma transmissão. Alvoroço, confusão, Luiz Mendes logo disse: “Eu posso transmitir isso”. Afinal, era a bola redonda, o gramado parelhinho, as regras as mesmas..... No dia seguinte foi chamado pelo Presidente das Organizações Globo, Roberto Marinho, e foi conversar com ele na redação de O Globo. Passou a locutor esportivo da Rádio Globo. Mas começou fazendo “ginástica”, pela manhã, e trabalhos menores. Mas Galiano saiu e Luiz Mendes passou para o seu lugar. E ganhou o seu espaço no coração dos ouvintes. Houve, em 1946, um concurso com o público carioca, para saber quem era o melhor locutor esportivo da cidade. Para espanto de todos, o gaúcho ganhou, concorrendo com os grandes nomes de então. Foi para a TV Rio e, por 15 anos, não fez rádio. Deu-se bem também na televisão. Com um estilo em que ressalta qualidades e não descreve o óbvio, foi agradando. Fez, por muito tempo o programa “TV-Rinque”, e “A Grande Revista Esportiva Facit”. Participou da primeira transmissão à cores, no Rio de Janeiro. Foi no dia 19 de fevereiro de 1972. Com seu trabalho sempre realçado, participou de 13 Copas do Mundo, das 16 que existiram. Não fez as três primeiras, por ser criança. Mas de quando começou, foi convidado sempre, até 1998, na França. Passou a comentarista na Rádio Globo. Ganhou muitos troféus. Passou para a TV Globo. Quando a Rádio Globo fez 70 anos, ganhou uma placa comemorativa, das mãos do próprio Roberto Marinho. Isso muito o emocionou. E assim foi a vida do gaúcho Luiz Mendes. Casado há 51 anos com a radioatriz Dayse Lúcide, tem um filho, que lhe deu netos e agora uma bisneta. Fez amigos pela vida afora. Não teme a Deus, mas o respeita, acima de tudo. Sua vida foi de vitórias, de ponta a ponta. E de trabalho e de alegrias. E diz, completando o que pensa de suas conquistas: “É que segui sempre o caminho do bem”. Esse é o gaúcho Luiz Mendes. Um brasileiro feliz.
Segundo a Wikipédia a Caixa Econômica Estadual do Rio Grande do Sul foi uma autarquia financeira ligada ao governo do Estado do Rio Grande do Sul criada durante o Governo Brizola no Rio Grande do Sul e depois incorporada ao Banrisul em 1998.
Neste prédio, localizado na rua Ernesto Alves, por muitos anos foi a sede própria da Caixa Econômica Estadual do RS. Atualmente ali funciona a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social - FGTAS e o SINE. Fonte: A página histórica faz parte do "Álbum Comemorativo" dos 75 anos de Colonização de Ijuí, publicado em 1965, pela Editora Revista Brasileira (que tinha por objetivo mostrar os municípios do Brasil). Infelizmente na edição publicada não consta a sede da Editora, apenas cita o nome de seu editor: H. P. Müller. (Oportunamente iremos publicar de forma integral toda publicação/Álbum dos 75 anos na seção de "Documentos e séries completas" de nosso Blog). A foto atual é de arquivo pessoal.