segunda-feira, 8 de abril de 2013

Instituto Municipal de Educação Assis Brasil – IMEAB (antigo IMERAB) de Ijuí completou no dia 07 de abril de 2013: 60 anos - parte I

Antigo IMERAB (hoje IMEAB) na década de 60.
 Atualmente o atual Instituto Municipal de Educação Assis Brasil – IMEAB de Ijuí tem em torno de mil e 300 alunos, sendo a maior escola pública municipal da região. O IMEAB conta com estudantes, que vão desde a educação infantil, até o ensino técnico, além da educação especial.

Fundado em 07 de Abril de 1953, o Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil, possui cerca de 150 pessoas em seu quadro entre funcionários e professores. A diretora atual é Simone Batesini Friedirich. Atualmente em torno de dois mil egressos do curso de técnico agrícola do educandário, estão espalhados no Brasil e em outros países.

No dia 02 de março de 2011, o historiador Ademar Bindé abordou a história do IMERAB (hoje IMEAB), em sua coluna no Jornal "O Repórter".

Abaixo um artigo especial do professor  José Augusto Fiorin* publicado originalmente no Blog do Professor José Augusto Fiorin: “Ciências Sociais em Debate”. Disponível em: http://www.professorfiorin.com.br/2013/04/imeab-60-anos-de-sucesso-na-formacao-e.html



      Uma história quando merece ser reconstruída, rememorada e reverenciada, é quando no transcurso de sua constituição marcas foram deixadas, elos foram formados, espaços foram construídos, lugares foram conquistados e, acima de tudo, um exemplo de seriedade, dignidade e trabalho estiveram presentes.
     Hoje, IMEAB – Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil, em outras épocas outros nomes. Hoje – uma funcionalidade, um público específico, em épocas distantes outras finalidades e outras representatividades. Muda-se o contexto, muda-se o público, modificam-se as aspirações, mas a semente plantada pela obra dos Freis Capuchinhos em Ijuí, ainda continua a render bons frutos. No entanto, adentrar no limiar de sua historia, é poder sentir e vivenciar mesmo que distantemente o que foi, o que é, qual seu significado e sua representação a todos aqueles que por essa instituição de ensino passaram.
Embora o marco fundacional ao qual hoje considera-se o princípio de atuação dessa instituição de ensino seja o ano de 1953, vamos perceber que o embrião dessa obra está no longínquo ano de 1937 quando são criados colégios elementares em todo estado e Ijuí não foge a regra, adotando uma postura similar ao que fora proposto.
     Outro aspecto, que faz parte da gênese dessa escola, diz respeito a instalação de uma Escola de Capatazes Rurais, em 1943, que durou dois anos. A finalidade era clara: treinar agricultores na prática de sua profissão. O ensino ao homem rural, cuja maioria vinda através de um processo de imigração que possibilitou a colonização de Ijuí, foi a marca inicial desse espaço de aprendizagem, como mecanismo de desenvolvimento ao incipiente município e de formação básica a seus habitantes.
      Com o advento da República Democrática com característica Populista que se instala no Brasil a partir de 1946, com a implantação de uma nova constituição e por conseguinte, novos mecanismos reguladores ao ensino, foi regulamentado o Ensino Normal e Agrícola. Com isso, em Ijuí é criada em 1953, a Escola Normal Rural Municipal Assis Brasil sob a orientação do capuchinho Frei Libório, cabendo a essa ordem a administração e as diretrizes do educandário por muitos anos de sua existência.
No transcurso de sua história, vários cursos fizeram parte do cotidiano dessa escola, cuja ênfase é dado aos cursos Normal Rural, de Economia Domestica, Técnico Agrícola e em Agropecuária, sendo este último, o que atualmente o Instituto oferece. Esses cursos possuíam uma utilidade abrangente, porque possibilitavam uma formação especifica e um preparo qualificado no exercício de uma profissão, ou ao menos em atividades ligadas a propriedade rural.
      Se em 1953 a escola entra em funcionamento no antigo prédio da Escola de Capatazes é somente em 1958 – que o alojamento feminino é construído aos cuidados das irmãs religiosas. Com isso, há a inserção de um Curso Primário para a formação de professores, onde as mulheres freqüentavam a escola para serem preparadas à docência a até mesmo para o casamento.
     Um protótipo daquilo que possuímos hoje emerge em abril de 1962 quando é instalado o curso colegial agrícola em convênio com o estado, possibilitando que em maio, a nomenclatura modificasse para Instituto Municipal de Educação Rural Assis Brasil – IMERAB. Nesse mesmo contexto, houve a pretensão de instalação em sua estrutura de um curso de Agronomia, sendo construído um prédio (que hoje abriga o ensino fundamental) com espaços reservados de salas-laboratorio, que nunca chegaram a ser utilizadas. Porém, o desejo da implantação de um curso inédito de Agronomia em Ijuí, nesse momento falhou, até hoje verificasse as razões de tal perda. Reflete-se a isso, porque o IMERAB constitui-se nesse período como o único no Rio Grande do Sul com essa modalidade de ensino. Referência em educação que serviu de modelo e exemplo a várias escolas técnicas-agricolas que surgiram no Rio Grande do Sul, que vieram a Ijuí buscar o exemplo de gestão apresentado pelo Instituto.
Hoje, ao celebrar seus 60 anos, o educandário apresenta uma característica diferente daquela que o conduziu em sua história. O IMEAB – Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil, com seus mais de 1500 alunos e uma centena de professores e profissionais da educação, mantém o compromisso assumido por seus idealizadores e precursores. Embora exista ainda um Curso Técnico em Agropecuária, honrando as tradições do educandário, há projetos voltados ao Ensino Fundamental, Educação Infantil, Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos. Em sua trajetória mudou o foco, mas permaneceu o desejo de implantar ensino de qualidade e de comprometimento pelos profissionais que fizeram e ainda fazem parte da construção coletiva dessa história.

Professor Graduado em História
Pós-graduado em Ciências Sociais:
Especialista em Sociologia


domingo, 7 de abril de 2013

Relatório Municipal de 1913 da Administração do Intendente Antônio Soares de Barros - Cel. Dico - parte I I

Não temos a data da inauguração oficial da ponte sobre o rio Conceição, mas a foto da festa aparece na Revista de 1922.
Várias barcas como a da foto eram usadas - onde não tinha pontes - na travessia dos diversos rios que cortam Ijuí.
Prédio da Intendência, na esquina da rua Benjamin Constant com a do Comércio foi um dos primeiros a serem construídos na então "Villa Ijuhy".
Este era o prédio onde funcionava o centro telefônico da Villa. Ainda não conseguimos localizá-lo em qual rua ou local funcionava. Muito parecido com o prédio da Intendência, mas não é o mesmo, com certeza.
A construção e inauguração da estrada de ferro trouxe o progresso e o desenvolvimento ao município de Ijuí.






quarta-feira, 3 de abril de 2013

Educação escolar em Ijuí - no início do século passado!

Coluna do Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP de Ijuí 
- publicada no Jornal da Manhã de Ijuí:
Reprodução da Coluna do Museu no Jornal da Manhã do dia 13/11/2011.

terça-feira, 2 de abril de 2013

sábado, 30 de março de 2013

Relatório Municipal de 1913 da Administração do Intendente Antônio Soares de Barros - Cel. Dico - parte I

Cidade de Ijuí em 1913
Praça da República em 1913. Foto publicada no jornal Die Serra-Post do dia 12/05/1971.
 


O Relatório Municipal das atividades do Intendente Antônio Soares de Barros, Cel. Dico, do ano de 1913, destaca que naquele ano “... a rua 20 de Stembro foi prolongada (desde a rua 19 de outubro) até os trilhos da Estrada de ferro; esta rua muito em breve prestará bons serviços, pois  está se tornando insuficiente a rua do Comércio para o movimento comercial que vem da Estação da Estrada de Ferro”.