quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Em 1965, cidade de Ijuí completava 75 anos de fundação - Conheça alguns dados e informações do município naquele ano - parte I

No ano de 1965, caiu muita neve na cidade de Ijuí, mais precisamente no dia 24 de agosto de 1965. Vista da Praça da República.
Walter Müller era o prefeito da cidade de Ijuí, no ano de 1975.

Outro visual da Praça da República coberta de neve, em 1965. Foto batida do Edifício Nelson Lucchese.
Poder Legislativo - Câmara de Vereadores da cidade de Ijuí no ano de 1965.
Fonte: Reprodução do "Álbum Comemorativo" dos 75 anos de Colonização de Ijuí, publicado  em 1965  pela Editora Revista Brasileira (que tinha por objetivo mostrar os municípios do Brasil). Infelizmente na edição publicada não consta a sede da Editora, apenas cita o nome de seu editor: H. P. Müller.

domingo, 19 de agosto de 2012

Grandes incêndios na história da cidade levaram a criação do Corpo de Bombeiros de Ijuí, em 1955!

 Grande incêndio de 1926 - Destruição total da Casa Comercial Scharnberg


O jornal Correio Serrano no dia 18 de junho de 1926, anunciava em uma de suas manchetes que na noite de quarta-feira, do dia 16 de junho de 1926, às 22:30, ocorreu um grande incêndio na cidade de Ijuí, mesmo que estivesse chovendo na Vila.
O sinistro aconteceu na Casa Comercial Scharnberg, situada na rua 15 de novembro, esquina com a rua do Comércio. O prédio era de um piso, de alvenaria e não se pôde fazer muita coisa contra o fogo. O que foi feito, com ajuda de muitos voluntários, foi retirar alguns produtos/objetos da loja comercial e levá-los para o saguão do Cine Teatro Serrano, situado a 100 metros do local, no outro lado da Praça da República.
Para onde se levou mercadorias e objetos salvos do incêndio na Casa Scharnberg
 - Na edição seguinte do jornal, do dia 25/06/1926, o redator de uma forma muito polida coloca aos leitores que após o incêndio da Casa Scharnberg a redação recebera muitos comentários e “reclamações” de que no local do incêndio havia uma grande quantidade e estoque de latões de gasolina* e querosene, em pleno centro da Vila. Isso era um risco e um perigo muito grande para todos habitantes do centro da cidade. E que as autoridades municipais deveriam pensar, agir a respeito, não permitindo a existência de estoques ou grande quantidade de materiais explosivos, de combustão na área urbana da cidade. 

* Lembrando que naquela época não existia postos de gasolina como tradicionalmente temos nos dias de hoje. Somente no ano de 1912 é que surgiu e circulou em Ijuí o primeiro carro, um P 16, Ford,  ano 1916, que tinha Francisco Sabo como chofer e de propriedade do comerciante  Max Franke, que não sabia dirigir. Assim, toda gasolina (e outros derivados, como querosene) vinham em galões pela estrada de ferro e eram estocadas na cidade, junto a casas comerciais ou até mesmo nas residências de quem tinha algum veículo motorizado.
- O Relatório Municipal da Prefeitura de Ijuí, então administrada pelo Intendente Municipal, Cel. Alfredo Steglich, informava que no ano de 1926 existia na cidade:
Relatório Municipal de Ijuí, ano de 1926
Portanto, para movimentar toda essa frota de veículos no município deveria existir sempre um grande estoque de combustível a disposição em alguns depósitos na cidade, e sua comercialização era um excelente negócio.
Após o incêndio, com muito trabalho um novo edifício, da comercial Scharnberg, foi construído no local e o mesmo existe até os dias atuais.

 Mais quatro grandes incêndios nas décadas de 40 e 50 levaram a criação do Corpo de Bombeiros de Ijuí
 
O jornalista Ademar Campos Bindé publicou em sua coluna no jornal “O Repórter”, no dia 14/06/2006 um importante e histórico registro da importância da existência de um Quartel de Corpo de Bombeiros na cidade de Ijuí. No mesmo ele relata vários grandes incêndios ocorridos em Ijuí, antes de 1955, quando após uma grande pressão dos comerciantes e empresários de Ijuí, foi criado oficialmente uma unidade do Corpo de Bombeiros em nossa cidade, mais precisamente no dia 22 de março de 1955.No artigo Ademar Campos Bindé relembra quatro grandes incêndios.  Dois deles ocorridos na década de 40, e outros dois na década seguinte: 

Em 1943:
O  primeiro incêndio: Foi a 1h30 da madrugada do dia 28 de outubro de 1943, na esquina das ruas Ernesto Alves com Benjamin Constant onde havia um amplo e elegante prédio de alvenaria construído no primeiro semestre de 1933 para servir de sede do Clube Polonês. Mais tarde lá funcionou a Sociedade Renascença. O fogo reduziu suas instalações e patrimônio a um amontoado de cinzas, seputando definitivamente sua história.

Incêndio de 1943: 
O segundo grande incêndio foi no dia 26/03/1947, por volta das 12h30min, no depósito de banha e óleos da firma Bernardo Gressler, que se localizava no quarteirão da rua José Bonifácio, entre as ruas do Comércio e Ernesto Alves.
Foto publicada no jornal Correio Serrano do dia 19/10/1970
Incêndio de 1953: 
Terceiro incêndio foi no anoitecer do dia 21  de outubro de 1953, por volta das 19 horas, no Frigorífico Serrano, na rua 19 de Outubro.
Imagem do Frigorífico Serrano no ano de 1956.
Incêndio de 1954:
Quarto grande incêndio foi na noite de 12 de abril de 1954, por volta das 21 horas, em um dos armazéns da firma Glitz S.A. que se localizavam na esquina de baixo da rua do Comércio com 19 de Outubro.

Coluna do jornalista e historiador Ademar Campos Bindé no jornal  "O Reporter" do dia 14/06/2008.
 Incêncio de 1977:
- Incêndio em um dos depósitos da firma comercial Bernardo Gressler, em 1977.
Reprodução de edição especial do Jornal da Manhã do dia 1- de maio de 1993, especial 20 anos do JM.
Corpo de Bombeiros de Ijuí - fundado no dia 22 de março de 1955


Para saber mais sobre a história do Corpo de Bombeiro de Ijuí veja:

 - Corpo de Bombeiros de Ijuí - fundado no dia 22 de março de 1955! - parte I

- Corpo de Bombeiros de Ijuí - fundado no dia 22 de março de 1955! - parte II - final

sábado, 18 de agosto de 2012

Incêndio em Ijuí no Shopping JB - Repercussão na imprensa!


Vídeos produzidos pela equipe de reportagem da Rádio Progresso de Ijuí, disponível em: http://www.radioprogresso.com.br/noticias/destaques/5388-incencio-atinge-shopping-em-ijui



Vídeo da Rádio Progresso de Ijuí mostra o salvamento das pessoas que não conseguiram sair do edíficio imediatamente após o início do incêndio. Muita tensão, medo, emoção, sentimentos, alívio e alegria de sair do prédio... Disponível em: http://www.radioprogresso.com.br/noticias/destaques/5388-incencio-atinge-shopping-em-ijui#


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Informativo Kema – do Museu Antropológico Diretor Pestana – MADP de Ijuí - edição de maio de 2012. Em destaque os jornais "Die Serra Post e Correio Serrano".

KEMA, da língua Kaingang, quer dizer "experimentando". O Informativo do MADP, concebido em maio de 2008, objetiva divulgar de forma bimestral as atividades desenvolvidas pelo Museu Antropológico de Ijuí, Rio Grande do Sul. 
      Interessados poderão fazer download de todas as 26 edições já publicas até o momento. Também mediante cadastro no site do MADP (http://www1.unijui.edu.br/museu/informativos-kema-museu-ijui) poderão receber o mesmo em seu e-mail pessoal.
     - Por sua importância e conteúdo histórico iremos gradativamente publicando no Blog as edições anteriores.
                      Edição de maio de 2012:

Principais assuntos da edição:
  • Os Índios e a Cidade
  • Editorial
  • Nossa História
  • Jornais Die Serra Post e Correio Serrano
  • Agenda Cultural
  • Incentivadores - Paulo Barcellos 
 
 
Fonte: Disponível em http://www.unijui.edu.br/arquivos/maio-2012/25-kema-edi----o-maio-2012-pdf1336668740.pdf

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Igrejas Católica e Evangélica de Ijuí, no ano de 1965, quando o município completava 75 anos de colonização!



Fonte: "Álbum Comemorativo" dos 75 anos de Colonização de Ijuí, publicado em 1965, pela Editora Revista Brasileira (que tinha por objetivo mostrar os municípios do Brasil). Infelizmente na edição publicada não consta a sede da Editora, apenas cita o nome de seu editor: H. P. Müller. (Oportunamente iremos publicar de forma integral toda publicação/Álbum dos 75 anos na seção de "Documentos e séries completas" de nosso Blog).

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Resgatando a história dos Mühlbach através do Google e da Internet

''Para ilustrar, deixo uma foto do que foi a primeira morada dos Mühlbach no Brasil, às margens do rio Iracema, onde aparecem minha avó Luise (pés descalços), meu tio Roberto e meu pai, o garoto com o chapéu de palha'', diz o professor Paulo Mühlbach. A primeira morada dos Mühlbach ficava no atual município de Riqueza, no oeste catarinense. Deste local vieram para Ijuí, em torno de 1940, além dos Mühlbach, as famílias Hass, Brandt, Nachtigall, Eberle e outras. Foto: Arquivo Pessoal do Prof. Paulo Mühlbach.
Texto de Paulo Mühlbach       


Artigo  publicado originalmente no Portal Ijuí.Com, no dia 05 de agosto de 2012. Disponível em: http://www.ijui.com/especiais/artigos/37991-resgatando-a-historia-familiar-dos-muehlbach-atraves-do-google-e-da-internet-por-paulo-muehlbach
  
Partindo de uma informação familiar, coloquei no Google os termos “Bremen Sierra Ventana Passagierliste 1930” e cheguei a um portal do arquivo da cidade de Bremen, Alemanha, através do qual se obtém as listas de passageiros lá embarcados durante várias décadas, para as mais diversas regiões do mundo.
Assim, descobri que no dia 11 de Agosto de 1930 partia de Bremen, com destino ao Rio de Janeiro, o navio “Sierra Ventana”, com 153 passageiros, de origem alemã, que apesar de nascidos na extinta União Soviética eram classificados como “apátridas”, sem nacionalidade, já que eram fugitivos do sanguinário regime de Stalin.
Todos eles, após a fuga em dezembro de 1929, tinham sido abrigados provisoriamente num campo de refugiados, em Moelln, na Alemanha e buscavam emigrar para algum país livre, que lhes desse abrigo e uma oportunidade para reconstruir suas vidas.
Entre essas cerca de 40 famílias, que constituíram uma das várias levas de teuto-russos que colonizaram a região hoje compreendida pelo município de Riqueza, SC, figuravam os Mühlbach, meus avós paternos Robert e Luise, com seus seis filhos, entre eles o meu pai, Oskar, à época da chegada ao Brasil, com 11 anos.
As condições de vida desses adquirentes de pequenas colônias da Companhia Territorial Sul Brasil eram precaríssimas.
Não havia médico, hospital, escola, igreja, etc., tudo haveria de brotar penosamente a partir da derrubada da mata existente e do cultivo da terra virgem do Oeste Catarinense.
Para ilustrar, publico acima uma foto do que foi a primeira morada dos Mühlbach no Brasil, às margens do rio Iracema, onde aparecem minha avó Luise (pés descalços), meu tio Roberto e meu pai, o garoto com o chapéu de palha.
Muitas dessas famílias teuto-russas, passados alguns anos de muita luta pela sobrevivência, deslocaram-se para outras regiões, entre elas Ijuí, onde se radicaram, no caso dos meus familiares, nos anos 40, e prosperaram juntamente com as famílias Hass, Brandt, Nachtigall, Eberle e outras.
A história desse pessoal teuto-russo ainda está sendo contada.
Os livros “Escapando do ‘Paraíso’ Vermelho”, de Erica M. Neumann, e “Iracema - Riqueza Fragmentos de uma História” de Silvani M. Di Domênico, resgatam aspectos muito interessantes desta verdadeira saga.
Atualmente, meus familiares não nascidos no Brasil,  são todos falecidos e a gente agora lamenta não tê-los inquirido mais sobre suas vivências daquelas épocas.
Tenho hoje muito interesse de conhecer mais sobre a vida deles na terra de origem, a Criméia, uma península do Mar Negro, hoje pertencente à Ucrânia, onde cultivavam trigo, o que venho tentando resgatar através da Internet.
Assim, numa dessas buscas pelo Google, inseri as palavras Kambar (vilarejo de origem dos Mühlbach) e Crimea (Criméia, em inglês).
O Google expeliu 2.960.000 resultados em fração de segundo, e, para minha surpresa, no terceiro resultado saltou-me aos olhos a palavra Muehlbach, relativo à pessoa de uma certa Wilhelmina Riedel, nascida Mühlbach.
A partir daí, de “link” em “link”, descobri que essa senhora era uma das muitas irmãs do meu bisavô Johann Ludwig, e que ela havia emigrado já em 1914 para os Estados Unidos, e tivera, por sua vez, 12 filhos, falecendo em 1924.
Responsável pela relação entre as palavras Kambar e Mühlbach, que apareceram no Google, foram as pesquisas, também pela Internet, de uma antes desconhecida prima minha em terceiro grau, que mora na Dakota do Sul, e cujo passatempo predileto é buscar ancestrais e cultivar uma extensa árvore genealógica.
Antes dessa descoberta não imaginava que tivesse algum parente nos “States”, nem sabia que cerca de 200 mil famílias de teuto-russos ocuparam as terras das planícies dos estados de Dakota do Norte e Dakota do Sul, gerando os trigais que hoje abastecem uma considerável parte da população do planeta.
A universidade da Dakota do Norte mantém uma biblioteca especializada no resgate da história dessa colonização, bem como seu portal dispõe de muita informação a respeito.
Para encurtar a história: a prima americana enviou-me, recentemente, os dados que vem compilando, e, para minha surpresa, descobri que tenho uns 90 primos em terceiro grau nos EUA, quando, até uns meses atrás, tal fato nunca me passaria pela cabeça.
São coisas boas da vida moderna, saber navegar pela Internet.

Se algum familiar ou interessado quiser se comunicar com o professor  Paulo Mühlbach, seu e-mail é: 00004027@ufrgs.br

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Consulado alemão em Ijuí - existiu entre 1955 a 1973. Exposição no MADP: "Eu sou do Sul..."

  Coluna do Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP de Ijuí - publicada no Jornal da Manhã:
Publicado no Jornal da Manhã de Ijuí em 17/01/2009. Postado no blog com a autorização da autora.
Exposição no MADP: “Eu sou do Sul:
 Os Signos Identitários do Gaúcho”

Iniciou nesta terça-feira, 14 de agosto de 2012, no Museu Antropológico Diretor Pestana – MADP de Ijuí a Exposição “Eu sou do Sul: Os Signos Identitários do Gaúcho”, a qual tem como objetivo discutir a construção identitária do gaúcho como um processo dinâmico e resultante de um conjunto de signos materiais e imateriais.
 A mostra segue até o dia 28 de agosto, na Sala de Exposições Temporárias do museu, cita na rua Germano Gressler, 96, junto a sede acadêmica da FIDENE/UNIJUÍ,  no horário comercial . Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone: (055) 3332-0257.

sábado, 11 de agosto de 2012

Relatório da Administração Municipal de Ijuí - ano de 1927. Intendente Municipal (Prefeito) o Ten. Cel. Alfredo Steglich - parte IV

Continuação da reprodução de parte do Relatório Administrativo da Prefeitura Municipal de Ijuí publicado no ano de 1927 pelo então Intendente Tenente Coronel Alfredo Steglich, eleito em 1925 no lugar do Cel. Antônio Soares de Barros - o Cel. Dico. A primeira parte do Relatório já publicamos no dia 08 de maio de de 2011: 
http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com/2011/05/relatorio-da-administracao-municipal-de.html. Segunda parte publicada dia 08/07/2012, disponível em: http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br/2012/07/relatorio-da-administracao-municipal-de.html.  Terceira parte,dia 21/07/2012, disponível em: http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com.br/2012/07/relatorio-da-administracao-municipal-de_21.html. Hoje publicaremos a quarta parte, que se constituí de anexos do Relatório das atividades desenvolvidas. Para não tornar "maçante" dividimos o ano de 1927 em seis partes.

Destaques na administração municipal de Ijuí - no ano de 1927:
  • Intrução pública em Ijuí;
  • Serviços de mão de obra e melhoramentos no município;
  • Produção e distribuição de energia elétrica em franco crescimento;
  • Ampliação do serviço de abastecimento de água potável aos moradores da cidade - abertura de poços de artesiano na Praça da República;
  • Cobrança e sonegação de impostos municipais por parte de criadores de gado no município;
  • Crescimento na circulação de automóveis em Ijuí;
  • Resultado das eleições para presidente (Governador) do Estado do Rio Grande do Sul, em 1927, na cidade de Ijuí. Getúlio Vargas tem ampla votação entre os moradores.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Imagens aéreas do edifício Santa Lúcia e uma parcial do centro de Ijuí - III

Enquanto era preparado a forma para a concretagem da laje do teto das coberturas do Condomínio Edifício Santa Lúcia, no Centro da Ijuí-RS, foi feita pela Construtora ARQUIENGE esta tomada geral da vista da cidade, em dezembro de 2008. Vídeo original disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=DqrkbgThibI

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Triste comunicado: Meu irmão, também conhecido como "Bagé" - após acidente - veio a falecer em Ijuí.

Notícia publicada no Portal Ijuhy.com, dia 09/08/2012.
JOÃO CARLOS NARDES ÁVILA, mais conhecido por "Bagé", que trabalhou por muitos anos na Imasa, setor de fundição, faleceu ontem (08), às 22:00 no HCI. O corpo está sendo velado na Capela "B" da Funerária Ijuiense/Santa Rosa. Sepultamento hoje (09), às 17:00 no Cemitério Municipal de Ijuí.