No site: http://www.carlosadib.com.br/elet_index.html o engenheiro eletricista, Carlos Arlindo Adib, procura estabelecer uma Cronologia da Energia Elétrica no estado do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma compilação de fatos obtidos de diversos documentos sobre o assunto. É dado destaque às datas em que usinas geradoras de energia elétrica entraram em operação, aos momentos em que o setor elétrico nacional passou por mudanças significativas, à legislação pertinente ao setor elétrico, à criação das cooperativas de eletrificação rural, ao fortalecimento das concessionárias de energia elétrica, à atuação dos sindicatos, etc. O objetivo da pesquisa é incentivar outros aficionados pelo assunto a reconstituírem a História da Energia Elétrica em suas localidades ou estados.
E, neste sentido, extraímos da ampla pesquisa de Adib, a nível estadual, somente os fatos relacionados ao município de Ijuí, podendo ter assim uma linha cronológica de todo processo de implantação, desenvolvimento e crescimento do uso e exploração da energia elétrica em nosso município. Algumas informações foram atualizadas, principalmente sobre a construção da mais nova usina da CERILUZ, no rio Ijuí, chamada PCH RS-155.
- 01 de janeiro de 1887:
Começa a prestar serviço público a usina elétrica da "Sociedade Fiat Lux", localizada na esquina das ruas Sete de Setembro e João Manoel, em Porto Alegre, após alguns meses de experimentos. A usina era constituida por uma máquina a vapor de 50 cv (cavalo-vapor) de fabricação inglesa. Essa máquina acionava 3 dínamos (geradores de corrente contínua) de fabricação alemã, podendo fornecer energia para acender 800 lâmpadas de 10 "velas" do "sistema Edison". Dessa usina partiam "2 linhas" (2 circuitos), uma indo até a Praça Conde d'Eu (atual Praça 15 de Novembro) e a outra até o Hotel Lagache, localizado na atual rua Otávio Rocha prox. da R. Dr. Flores. Maiores e mais amplos detalhes dessa usina estão na referência citada (4), obra do pesquisador Gunter Axt. Notas: 1) Porto Alegre foi a 1a. capital provincial a contar com os serviços públicos de energia elétrica. 2) A máquina a vapor existente nessa usina devia ser a que se conhece como "locomóvel" e que, possivelmente, utilizava lenha como combustível (ver abaixo imagens de um locomóvel). 3) Lâmpada do "sistema Edison" deve ser a nossa conhecida lâmpada incandescente ou lâmpada com filamento. 4) A "vela" é uma antiga unidade de medida que se usava para quantificar o brilho das lâmpadas; atualmente se usa o termo "watts" (W) para medir a potência das mesmas.
Nas fotos acima e abaixo um Locomovel importado da Europa e que foi muito usado pelos primeiros imigrantes, também de Ijuí para produzir energia elétrica. Era a única forma de gerar luz, energia, para o funcionamento de engenhos de cana, alambiques, olarias, serrarias, etc... Tinha um potencial de 8 HP, movido a vapor.
No site do Departamento Municipal de Energia de Ijuí - DEMEI (http://www.demei.com.br/) temos o seguinte registro:
“...Em outros tempos, quando a praticidade da luz elétrica não fazia parte do cotidiano dos ijuienses, as formas de obtenção de energia eram rudimentares não supriam a demanda que crescia rapidamente. Singelas lamparinas e lampiões, a energia movida por animais e a energia hidráulica, não eram mais suficientes à crescente industrialização de nosso município.
Com a emancipação da cidade em 1912 e a ampliação da estrada ferroviária, o desenvolvimento era flagrante e, para acompanhá-lo, fazia-se imprescindível o uso da energia elétrica, mas enquanto ela não chegava, a luz que era oferecida à comunidade provinha de um “Locomóvel”, uma máquina a vapor sobre rodas. Esta iluminação iniciava ao escurecer e terminava à meia-noite. Aos notívagos, restava recuperar as lamparinas e lampiões...”. |
Começa a operar uma usina hidroelétrica no interior de Ijuí. Era conhecida como Usina da Sede. Ela possuia na ocasião uma capacidade instalada de 280 kW. Notas: 1) Em 1931, teve sua capacidade ampliada para 380 kW. 2) Atualmente (2007) essa é a mais antiga usina ainda em operação no Rio Grande do Sul. 3) Ela é atualmente conhecida como Usina Velha. 4) As fotos abaixo foram tiradas do Site do Departamento Municipal de Energia de Ijuí (DEMEI): http://www.demei.com.br/demeigaleria.php
Primeiros tempos da Usina Velha |
Com a instalação da usina, a fisionomia de Ijuí se transformou. O comércio e a indústria se modernizaram tecnologicamente e o desenvolvimento da cidade prosperou. Inicialmente, a produção da Usina era maior do que a demanda da cidade, podendo fornecer energia para cidades vizinhas, no entanto, em quatro anos sua força não foi mais que suficiente para atender as necessidades locais, em função do crescente número de fábricas e do desenvolvimento regional. |
A Usina Velha atualmente é aberta para visita pública
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Logo após o surgimento da primeira usina em Ijuí, foi criada a “Secção de Força e Luz” que, sediada em uma casa de alvenaria na Praça da República, prestava serviço de plantão através de um pequeno grupo de funcionários e eletricistas.
- 1931:
Novamente, com a falta de energia na cidade de Ijuí, várias medidas paliativas são tomadas: em 1931 é instalado o 2º grupo gerador da Usina, mas ainda assim estas ações não são o bastante para suprir a demanda.
- 1948:
Entra em operação uma usina termolelétrica no interior do municipio de Ijuí. Operando perto da Usina da Sede, ela possuia uma capacidade instalada de 330 kW e utilizava lenha como combustível. Seria um locomóvel?
- 1951:
Entra em operação uma usina termoelétrica no interior do município de Ijuí. Ela possuia uma capacidade instalada de 300 kW e utilizava óleo combustível. Ainda assim, continua faltando energia para suprir as necessidades do município.
- 19 de outubro de 1959:
Decide-se pela construção de uma nova usina e, em 1959, inaugurou-se a Usina do Passo de Ajuricaba (UPA), no interior do município de Ijuí, e que foi ampliada em 1975.
A capacidade instalada inicial era 2000 kW; em 1975 teve sua capacidade ampliada para 4000 kW. Essa usina deverá ter sua capacidade ampliada nos próximos anos, passando a ter 6400 kW.
A capacidade instalada inicial era 2000 kW; em 1975 teve sua capacidade ampliada para 4000 kW. Essa usina deverá ter sua capacidade ampliada nos próximos anos, passando a ter 6400 kW.
Construção da Usina do Passo do Ajuricaba |
Uma das turbinas lá instaladas Atual Usina do Passo do Ajuricaba |
- 20 de agosto de 1966:
Fundação da Cooperativa de Eletrificação Rural Ltda. (CERILUZ) sediada na cidade de Ijuí com o fim de fornecer energia elétrica para 160 propriedades rurais das localidades de Alto União, Linha 06 Leste e Mauá. Em 1973, a cooperativa inicia os trabalhos para fornecer elétrica para quatro localidades (Três Vendas, Passo Burmann, Engenho Velho e Colônia das Almas) do interior do município de Catuípe. Atualmente essa cooperativa atende 4 sedes municipais e atua em 24 municípios do estado, possuindo mais de 11 mil sócios/consumidores de energia elétrica. O nome atual dessa empresa é Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda.
Notícia no Jornal Correio Serrano sobre a criação da CERILUZ |
- 1973:
Em 1973, foi adquirido o prédio localizado na esquina das ruas Ernesto Alves e José Bonifácio, onde se instalou a “Secção de força e Luz”. Com a contratação de novos profissionais e melhorias nas instalações, foi criada a Secretaria Municipal de Energia e Comunicações: a SMECOM.
Mais tarde esta secretária é transformada em uma autarquia municipal com autonomia administrativa, patrimonial e financeira, surge, assim, o Departamento Municipal de Energia de Ijuí, o DEMEI que, hoje, é uma concessionária de geração e distribuição de energia que atende, satisfatoriamente, todas as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica-ANEEL.
Instalações na rua José Bonifácio onde hoje funciona o plantão e a equipe técnica |
Mais tarde esta secretária é transformada em uma autarquia municipal com autonomia administrativa, patrimonial e financeira, surge, assim, o Departamento Municipal de Energia de Ijuí, o DEMEI que, hoje, é uma concessionária de geração e distribuição de energia que atende, satisfatoriamente, todas as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica-ANEEL.
O prédio da rua José Bonifácio (frente para a rua Ernesto Alves) foi por muitos anos também sede administrativa do DEMEI |
Hoje o DEMEI desenvolve, permanentemente, ações planejadas que buscam a crescente qualificação de seus serviços e a mais eficiente produção e distribuição da energia no município de Ijuí.
Moderna sede administrativa do DEMEI, na rua Getúlio Vargas, inaugurada em 2010 |
Após um período difícil, de luta contra a encampação da energia municipal pelo governo federal, as usinas permaneceram gerando riquezas. Atualmente, a Usina Velha e a UPA produzem aproximadamente 30% da energia consumida na cidade. É a geração de base que traz dividendos econômicos ao município.
Hoje, o DEMEI possui em torno de 24.670 consumidores que dispõem da seguinte infra-estrutura:
Hoje, o DEMEI possui em torno de 24.670 consumidores que dispõem da seguinte infra-estrutura:
- 469,48 km de redes de alta e baixa tensão;
-11.693 postes;
-8.965 pontos de iluminação;
- aproximadamente 294 transformadores;
- frota de 17 veículos próprios entre caminhões, camionetes e automóveis leves;
- e 112 servidores.
-11.693 postes;
-8.965 pontos de iluminação;
- aproximadamente 294 transformadores;
- frota de 17 veículos próprios entre caminhões, camionetes e automóveis leves;
- e 112 servidores.
O DEMEI dispõe, também, de um plantão 24 horas que busca oferecer eficiência e agilidade em serviços de qualidade.
- 09 de maio de 1986:
Decreto no. 92.637 que concede ao Departamento Municipal de Energia de Ijuí - DEMEI a permissão para continuar explorando o serviço público de distribuição de energia elétrica no município de Ijuí.
- Agosto de 1999:
A CERILUZ conclui as obras da usina hidroelétrica Nilo Bonfanti, no rio Buricá, no município de Chiapeta. A usina possui uma capacidade instalada de 680 kW.
Usina Nilo Bonfanti. Para ter mais informações e fotos favor visitar o site da CERILUZ: http://www.ceriluz.com.br/usina-nilo.php |
- 18 de outubro de 2000:
A União firma o Contrato de Concessão nº 085/2000 com o Departamento Municipal de Energia de Ijuí (DEMEI) com sede na cidade de Ijuí, permitindo que essa empresa continue fornecendo energia elétrica em áreas pré-determinadas do município de Ijuí.
- 27 de dezembro de 2000:
A União firma o Contrato de Concessão nº 107/2000 com o Departamento Municipal de Energia de Ijuí - DEMEI, com sede no município de Ijuí, permitindo que essa empresa explore o potencial de energia hidráulica efetuado pela Central Geradora Passo Ajuricaba, no rio Ijuí, com potência instalada de 3200 kW e cuja casa de força (ou de máquinas) fica localizada no município de Ijuí e pela Central Geradora Sede, no rio Botiribu, com potência instalada de 500 kW e cuja casa de força fica localizada no município de Ijuí. (Fonte: Site da ANEEL: http://www.aneel.gov.br/).)
- Dezembro de 2003:
Entra em operação a usina hidroelétrica José Barasuol no rio Ijuí, município de Ijuí, construída pela CERILUZ. A usina possui uma capacidade instalada de 13,5 MW. Em Ago/2006, foi instalado um grupo gerador de 830 kW em outra casa de força para aproveitar o fluxo do rio que não passa pela casa de força principal, perfazendo uma capacidade total de 14,3 MW. A foto abaixo foi tirada do site da CERILUZ.
A importante e bonita usina hidrelétrica Barasuol no rio Ijuí |
- 2006:
– Implantação da Mini Central Hidrelétrica da CERILUZ. Segundo o site da cooperativa (http://www.ceriluz.com.br/usina-mini.php) a ampliação dos projetos de geração de energia teve novo impulso em 2006 com o início das atividades da Mini Central Hidrelétrica, situada junto a Usina José Barasuol, no Rio Ijuí. O novo grupo gerador, que já estava previsto no projeto da Usina José Barasuol, é movido pela “vazão sanitária”, isto é, a água que passa ao lado da barragem, permitindo a continuidade do fluxo natural do rio. Assim, é utilizada apenas a queda natural do rio, que naquele ponto é de 10m.
A mini central hidrelétrica junto a Usina Barasuol no rio Ijuí |
Essa mini central, que exigiu um investimento de R$ 2,4 milhões gerado com recursos próprios da cooperativa, tem capacidade de gerar 0,8MW/h, energia suficientemente capaz de garantir o abastecimento de uma cidade nas proporções de Coronel Barros. Desde outubro de 2006 a mini central está em plena atividade, garantindo a distribuição de energia aos associados com 100% de geração própria.
- 2009:
No final do ano de 2009 foi iniciado a construção da terceira usina da CERILUZ no leito do rio Ijuí, entre o Distrito de Santana e o Chorão. Inclusive o túnel adutor irá passar sob a RS-155. Inicialmente, os primeiros trabalhos foram, no lado oeste, na abertura do canal de fuga da água e em março de 2010, iniciou o lado sul a abertura do canal de adução da usina.
Início das terraplanagens da abertura do canal de fuga da água da usina hidrelétrica RS-155 da Ceriluz, em 05/12/2009 |
A previsão de que a usina PCH (Pequena Central Hidrelétrica) fique pronta e comece a produzir energia é entre os meses de junho e agosto de 2011, quando a CERILUZ completa 45 anos de existência. A capacidade de geração de energia dessa usina será de 5,7 MWh, garantindo ótimos resultados com a comercialização desta energia no mercado energético. Essa geração de energia será possível apenas com uma barragem de 3,60 m de altura e uma área inundada de somente 1,66 hectares fora do leito. O projeto prevê investimento de R$ 32 milhões, divididos entre recursos próprios e financiados.
Obras do canal de fuga da água da usina hidrelétrica RS-155 da Ceriluz, em 14/06/2010 |
Os trabalhos de construção da nova usina da CERILUZ na RS-155 já completaram mais de um ano. E, devido à curiosidade que a obra desperta na população regional, a CERILUZ Geração iniciou as visitações acompanhadas ao local. Muitas lideranças comunitárias, empresariais, associados da cooperativa, e políticos (principalmente vereadores e prefeitos) da região tem aproveitado essa oportunidade.
O roteiro incluiu todos os setores da obra: canal de água, túnel adutor e a ensecadeira para a barragem. O que mais chama atenção dos visitantes é a construção do túnel que levará água do rio à Casa de Máquinas, hoje com uma extensão escavada de mais de 300 metros. Após o término da perfuração do túnel virá a parte referente a construção civil.
Associados do município e região visitam a Usina |
Representantes de administrações públicas e prefeitos da região também visitam a obra |
O túnel terá 580 metros de extensão e passará sob o asfalto da rodovia RS-155, no trecho que liga o Distrito de Santana a Chorão. A perfuratriz encarregada de abrir o mesmo trabalha 24 horas por dia, avançando cerca de seis metros diariamente. Já a carregadeira que retira as pedras do local de perfuração tem a capacidade de transportar até 10 toneladas de rocha.
Início da abertura do tunel que passará sob a RS-155 |
De acordo com release da assessoria de imprensa da Cooperativa, o engenheiro civil Juarez Bernardi, responsável pela obra, declarou que “... o túnel está projetado para ser perfurado em uma rocha sã, garantindo a estabilidade do terreno. De qualquer forma, compondo a equipe técnica está um geólogo capacitado para operar um sismógrafo, que vai verificar a reação do solo às detonações feitas para a perfuração do túnel. O trabalho de perfuração é feito sob a orientação de um engenheiro de minas, que projeta e controla o uso dos explosivos inseridos nas perfurações feitas pela perfuratriz. Após a detonação é feita a limpeza do espaço. Ao final o túnel será reforçado com concreto projetado.
No início desse ano, segundo o presidente da CERILUZ, Iloir de Pauli, deverá se iniciar a construção da casa de máquinas e a implantação das turbinas.
Além das equipes de engenharia civil e minas, os trabalhos são acompanhados por uma técnica em segurança no trabalho, e uma bióloga, procurando evitar acidentes e danos ao meio ambiente.
- Diversas fotos sobre a construção da usina, desde o seu ínicio e as diversas etapas podem serem vistas no site: http://www.aerofilmagenschico.com.br/?page_id=298
- Livro da Profª Ana Maria Colling: "A história da energia elétrica em Ijuí - Demei, uma história”.
Fontes:
- Site da CERILUZ:
- Site do DEMEI:
- Site sobre a História da Energia Elétrica - RS: http://www.carlosadib.com.br/elet_fatos.html
Para saber mais:
- Diversas fotos sobre a construção da usina, desde o seu ínicio e as diversas etapas podem serem vistas no site: http://www.aerofilmagenschico.com.br/?page_id=298
- Livro da Profª Ana Maria Colling: "A história da energia elétrica em Ijuí - Demei, uma história”.
Fontes:
- Site da CERILUZ:
- Site do DEMEI:
- Site sobre a História da Energia Elétrica - RS: http://www.carlosadib.com.br/elet_fatos.html
Tenho admiração muito especial pela Ceriluz e pelo município de Ijuí, cidade onde residí por 2 anos e 9 meses.
ResponderExcluirMas qual é a explicação para o sucesso desta cooperativa?
Eu sei e muito bem, e vou explicar, quem discordar, fique a vontade, contraponha seus argumentos.
Esta cooperativa sempre teve na sua administração, pessoas que sempre trabalharam e pensaram no crescimento e engrandecimento da empresa, vendo o futuro sempre no horizonte, impulsionando a cooperativa para a frente.
Já no caso da C.E.E.E. empresa onde trabalhei por 20 anos, eu tive a tristeza de presenciar a ingerência política dentro da empresa, maracutaias políticas desviando dinheiro para o bolso dos espertos, um sindicato famigerado, insuflando a massa eletricitária contra a empresa, descalabros dos mais diversos, licitações fraudulentas, desviando milhões dos cofres da empresa, pessoas despreparadas, apadrinhadas politicamente, assumindo funções para as quais não tinham o menor preparo, tudo isso contribuiu para a debacle financeira da empresa.
Um funcionário que pensa na empresa, defende a empresa, jamais terá coragem de ajuizar uma ação trabalhista contra a empresa. Eu penso que uma pessoa só pode ajuizar uma ação, se efetivamente foi injustiçado, caso contrário ele será injusto.
Tenho orgulho de dizer que não ajuizei ação contra a minha querida C.E.E.E. e até hoje tenho saudades do meu trabalho.
Parabéns a direção da Ceriluz e para o município de Ijuí, cidade que tem uma história muito bonita, que teve a felicidade de ter ao longo da sua história, lideranças que pensaram de forma coletiva, no desenvolvimento da cidade e no bem estar do povo, leiam a história de Ijuí.
Ijuí foi uma passagem muito feliz na minha vida, até hoje tenho saudades, e logo irei visitar uns amigos que deixei lá há mais de 30 anos, um abraço a todos.
Cesar Augusto De Cesaro.
Passo Fundo.