domingo, 24 de abril de 2011

Relatório Municipal de Ijuí de 1924 - Parte I - Durante todo ano de 1923 houve muita insegurança na cidade de Ijuí. Constantes ameaças e ataques da Coluna Prestes. Bravamente a cidade resistiu e repeliu os revolucionários que queriam tomar a cidade. Muitos feridos, entre eles Ernesto Quaresma, e a morte do Tte. Cel. Júlio Aragão Bozano – o Dr. Bozano.

Relatório da Intendência Municipal de Ijuhy - ano de 1924 - Administração de Antonio Soares de Barros - o Cel. Dico. 
Outros destaques do Relatório Municipal ocorridos no ano de 1923:
  • O principal destaque é o relato do próprio Cel. Dico sobre o ataque e tentativa da Coluna Prestes tomar a cidade de Ijuí;
  • Em meio ao ataque a morte, na forma de emboscada, do Tte. Cel. Júlio de Aragão Bozano – o Dr. Bozano;
  • Ataque e combate as formigas – grande ameaça a agricultura local;
  • Construção de ponte sobre o rio Conceição;
  • Usina Velha em pleno funcionamento e ampliação do fornecimento de energia elétrica no município – e venda para Santo Ângelo;
  • Eleição do Ten. Cel. Alfredo Steglich como o novo Intendente (Prefeito) do Município de Ijuí, no lugar do Cel. Antônio Soares de Barros, Cel. Dico. 

    Histórica foto registrada pelas lentes do fotográfo Alfredo Beck (integrante da Coleção Beck  do Museu Antropológico Diretor Pestana de Iju). Interessante observar ainda que ao fundo da foto aparece a cidade de Ijuí nos seus primeiros anos de vida como município.

    Usina Elétrica (Usina Velha) no rio Potiribú, em 1923, bem no início de sua construção. Foto faz parte da Coleção Ijuí do Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP, publicada o livro "História Visual da Formação de Ijuí", organizado por MARQUES, Mário Osório; GRZYBOWSKI, Lourdes Carvalho.  Livraria UNIJUÍ Editora, p. 101. No ano de 1924, já estava em pleno funcionamento.

    quinta-feira, 21 de abril de 2011

    No ano de 1974, a COTRIJUÍ levou uma caravana de 119 gaúchos (dirigentes e associados de cooperativas) de Ijuí e região para uma viagem histórica de estudos e visitas aos Estados Unidos da América

    O jornalista e historiador Ademar Bindé, em sua coluna no jornal "O Repórter", do dia 22/09/2010, também relembrou e registrou a histórica viagem, em 1974 aos EUA.
    Jornal Correio Serrano, na edição do dia 19/10/1974, publicou uma grande reportagem sobre o acontecimento, inclusive publicando um pequeno diário das visitas realizadas, em mais de uma edição.

    quarta-feira, 20 de abril de 2011

    Estrada de ferro Cruz Alta/Ijuí - Inauguração da Estação Fachinal (próxima do Distrito de Alto da União) em 1910

    Inauguração do trecho da estrada de ferro - Estação Faxinal - entre Cruz Alta/Ijuí, no dia 29 de maio de 1910. Hoje ficaria dentro do município de Dr. Bozano. Foto do banco de memórias do jornal Correio do Povo de Porto Alegre.
    O ramal ferroviário que saí da cidade de Cruz Alta e que hoje chega até a cidade de Santa Rosa foi construído em diversas etapas, e levou muitos anos para a sua conclusão final. Embora a aprovação do projeto de construção da mesma tenha sido aprovado em 1895, somente em 1906, graças à iniciativa de alguns colonizadores, que preocupados com a falta de transportes, resolveram reivindicar a costrução efetiva do ramal, que seria mais tarde o “elo” de ligação entre os municípios de Cruz Alta e Santa Rosa, além de beneficiar as cidades de Ijuí e Santo Ângelo. A obra esteve a cargo do 3º Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro.
    Somente a partir do ano de 1910 é que partes do trecho começaram a ser inauguradas. Primeiramente  foi até a localidade de Faxinal ou "Fachinal", (cerca de 29,790 km de Cruz Alta, antes da localidade Alto da União, próximo ao município de Dr. Bozano), no dia 29 de maio de 1910. No ano seguinte, no dia 11 de outubro de 1911, após 53,069 km os trilhos chegaram festivamente na Vila de Ijuhy. Em 1915 chegou a cidade de Catuípe (conhecida também como “Rio Branco”), depois a Santo Ângelo (1921), a Giruá (1928) e somente em 1940 atingiu sua extensão máxima, em Santa Rosa.
    Era chamado de "Ramal de Ouro" por causa da grande quantidade de mercadorias que transportava. Trens de passageiros trafegaram pelo ramal certamente até os anos 1980, e o ramal hoje (2004) está concessionado à América Latina Logística - ALL.  
            
    ARQUIVOS DE MEMÓRIA DO JORNAL CORREIO DO POVO
            No dia 31 de maio de 2010, a coluna publicada no jornal Correio do Povo de Porto Alegre, “Há um século no Correio do Povo”, relembrou o acontecimento festivo da chegada da linha férrea até a localidade de Faxinal:

    terça-feira, 19 de abril de 2011

    Vida e obra do jornalista e deputado Antônio Bresolin - que adotou Ijuí e a região no coração, e nas lutas políticas no parlamento Estadual e Federal - Parte II - final

    Reprodução de reportagem publicada no jornal Correio Serrano, dia 25/10/1986.

    UMA RÁPIDA BIOGRAFIA DE ANTÔNIO BRESOLIN
     
    Antônio Bresolin nasceu no dia 23 de setembro de 1913, em Pejuçara, RS, filho de Marcos Bresolin e Rosa Dezordi Bresolin, ambos agricultores. Até a idade de 22 anos dedicou-se às lides da lavoura. Autodidata e “inveterado ledor, escreveu e publicou os primeiros versos e artigos quando era colono. Veio a fixar residência em Ijuí, sendo secretário do advogado Aristeu Pereira. Em setembro de 1942 começou a trabalhar no jornal Correio Serrano, onde exerceu atividades jornalísticas por 18 anos. Como jornalista marcou sua atuação em defesa dos interesses comunitários não só escrevendo como participando ativamente de entidades e muitas vezes liderando movimentos reivindicatórios. Dessa maneira ganhou nome não só em Ijuí, mas em todo o Rio Grande do Sul. Aos poucos foi ascendendo na política local e estadual para alcançar projeção nacional: secretário do município de Ijuí, deputado estadual e deputado federal, sempre pelo Partido Trabalhista Brasileiro. Era discípulo fervoroso da doutrina de Alberto Pasqualini. Como parlamentar foi persistente defensor da agropecuária, do meio ambiente e em favor do restabelecimento dos Tiros de Guerra nos municípios.
    Antônio Bresolin sempre freqüentou os jornais com artigos, entrevistas e reportagens.
    Casou-se com Nice Bös Bresolin. O casal teve cinco filhos: Dante, Marcos, Paulo, Agostinho e Francisco.
    Faleceu em Brasília, DF, onde fixara residência, o dia 22 de abril de 1993. Escreveu vários livros: “Viagens de um mercador de sonhos”, crônicas, sem data; “Imigrante: fatos pitorescos da vida e obra dos italianos e descendentes, 1985; “Idéias e Debates” – sobre Alberto Pasqualini, Castro Alves, Agripino Grieco, sem data. O mesmo também inclui uma coletânea de discursos pronunciados e Projetos de Lei apresentados pelo Deputado Antônio Bresolin na Câmara dos Deputados, em Brasília. Inclui dados biográficos do autor.
    Foi exemplo de autodidata que se formou e ascendeu na política e sociedade cultural graças à leitura.


    Capa de dois livros publicados por ele:



     Fonte: MOTTIN, Antonio; CASOLINO, Enzo. In.: “Italianos no Brasil: contribuições na literatura e nas ciências, século XIX e XX. Editora EDIPUC/RS, Porto Alegre, 1999. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=pFQxN0uRJDQC&pg=PA73&lpg=PA73&dq=vida+e+obra+do+deputado+federal+Antonio+Bresolin&source=bl&ots=n1Oz5ZgYz9&sig=3LL8nHnPu3iAqQRGcEczor-NXp0&hl=pt-BR&ei=xeusTaieOOHz0gGl2Iy2Cw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CBcQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false
     

    Grande jornalista e Deputado Antônio Bresolin - Artigo histórico onde ele fala de sua vida e trabalho na cidade de Ijuí. Parte I


    Antônio Bresolin: Jornalista por muitos anos do jornal Correio Serrano de Ijuí  e Deputado Federal por várias legislaturas. Foto publicada no jornal Correio Serrano em 05/11/1967.
    Reprodução de artigo escrito por ele para a edição especial do jornal Correio Serrano de 19/10/1977.
    Deputado Federal Antônio Bresolin na tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília.

    sábado, 16 de abril de 2011

    Relatório da Intendência Municipal de Ijuhy - ano de 1923 - Administração de Antonio Soares de Barros - o Cel. Dico. Nesse ano Ijuí recebeu a visita do Ministro da Guerra do Brasil, concluiu a construção da Usina Velha e recebeu iluminação pública e residencial

    Cidade de Ijuí, por volta de 1940. Vista a partir da Estação ferroviária, altos da dua do Comércio. Foto publicada no Álbum Comemorativo a fundação de Ijuí, em 1940.

    De forma exclusiva e inédita na internet estamos  divulgando em sua íntegra um fac-simile de alguns Relatórios “super” históricos elaborados pelo então Intendente do Município de Ijuí, o sr. Coronel Antonio Soares de Barros.
    Segundo o próprio Relatório o mesmo é em primeiro lugar um relato oficial das atividades do município apresentado ao Conselho Municipal de Ijuí (Câmara de Vereadores de Ijuí) e por extensão aos habitantes da cidade. Nele poderemos encontrar mais do que números e valores, mas também muitas outras informações sobre nossa cidade, naqueles primeiros anos de vida.
    Pessoalmente, sabíamos de sua existência e até mesmo já tivemos o privilégio de há muitos anos atrás ter lido e pesquisado nos mesmos. Certamente existem, ainda hoje, muito poucos exemplares. Uma coleção mais completa dos mesmos certamente poderá ser encontrada no Museu Antropológico Diretor Pestana – MADP. Segundo a bibliografia relacionada pelo historiador e professor Danilo Lazzarotto, no seu livro “História de Ijuí” no museu poderemos encontrar os seguintes Relatórios das Administrações Municipais dos seguintes anos: 1912, 1913, 1917, 1918, 1923, 1924, 1930, 1932, 1933, 1934, 1936, 1948, 1965, e outros dos períodos mais recentes. No momento não sabemos quais são as condições e formas de se ter acesso a eles, ou como obter uma cópia impressa ou digital dos mesmos.
    Por outro lado, o sr. Antonio Bellini, um leitor e amigo de nosso Blog, (simpatizante de nosso Projeto de abrir e popularizar um pouco mais a história de nossa cidade), que morou por muitos anos em Ijuí, mas que hoje mora e trabalha há mais de 30 anos no Nordeste do Brasil, e que a 20 anos não visita mais sua cidade natal, foi quem nos mandou de forma digital o fac-símile de 5 Relatórios Municipais da época do Cel. Dico. Ele tinha cópias desses documentos por muitos anos e agora via uma boa oportunidade de compartilhar conosco e por extensão com milhares de ijuienses (via rede mundial de computadores) e manter viva a nossa história durante muitas gerações. Nossos sinceros agradecimentos à ele por ter preservado “uma parte da história de uma época importante de nossa cidade” e por ele demonstrar assim o quanto ama, como todos nós, nossa cidade natal.
    Recebemos os Relatórios referentes aos anos de 1920, 1923, 1924, 1925 e 1927. Aparentemente os mesmos estão completos. No momento, por não termos os originais em mão, não temos como afirmar se em algum deles falta alguma página ou anexo.

    UM PEDIDO ESPECIAL...

    Fica nosso pedido de ajuda, entre nossos leitores e amigos. Caso alguém tenha cópia desses documentos, ou  de outros anos e queira compartilhar conosco ficaremos felizes em receber uma cópia dos mesmos e poder disponibilizá-los em nosso blog.

    - Ou que tenha outro documento, foto histórica sobre a cidade de Ijuí.

     Entre em contato pelo e-mail: bage.blumenau@gmail.com

    General Fernando Setembrino de Carvalho, ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Setembrino_de_Carvalho) foi Ministro da Guerra do Brasil e visitou a cidade de Ijuí, em outubro de 1923.


    Na foto aparece o Capitão Osório Pedro Ilgenfritz, Vice-Intendente Municipal que pereceu afogado no rio Ijuí, juntamente com um de seus filhos e outro companheiro.
    Imagem da Usina da Velha, por volta de 1940, a qual além de suprimir as necessidades de energia elétrica em 1923, o excedente podia ser vendido para o vizinho município de Santo Ângelo. O contrato de fornecimento foi assinado em 1923, conforme o Relatório.


    Interior da Usina Velha, por volta de 1940. Segundo o Relatório da Administração do Cel. Dico a conclusão da construção da Usina aconteceu em 1923, o que segundo ele "proporcionou um vultuoso aumento no patrimônio do Município".
    Conforme o Relatório Municipal foi assinado em 1923, com a empresa Luchsinger & Cia, um contrato na qual a mesma (a título de experiência) passaria a fornecer/instalar pela primeira vez a iluminação pública e residencial na cidade de Ijuí, com energia elétrica vinda da Usina Velha, localizada no rio Potiribú.

    quarta-feira, 13 de abril de 2011

    segunda-feira, 11 de abril de 2011

    Aumento da produção de energia na Usina Passo Ajuricaba de Ijuí - em 1974

    No ano de 1974 chegava em Ijuí o segundo grupo gerador da Usina Passo Ajuricaba. O grupo veio do Porto de Santos, SP, via rodoviária. Comprado na Itália pela Secretaria Municipal de Energia, o grupo duplicou a capacidade de geração de energia própria.

    Fonte: Reprodução de foto e texto – Jornal da Manhã – 1º /05/1993

    domingo, 10 de abril de 2011

    Exclusivo na internet: Relatório Municipal de Ijuí da Administração de Antonio Soares de Barros - o Coronel Dico - ano de 1920

    Cidade de Ijuí na década de 1920
         De forma exclusiva e inédita na internet estaremos  divulgando em sua íntegra um fac-simile de alguns Relatórios “super” históricos elaborados pelo então Intendente do Município de Ijuí, o sr. Coronel Antonio Soares de Barros.
    Segundo o próprio Relatório o mesmo é em primeiro lugar um relato oficial das atividades do município apresentado ao Conselho Municipal de Ijuí (Câmara de Vereadores de Ijuí) e por extensão aos habitantes da cidade. Nele poderemos encontrar mais do que números e valores, mas também muitas outras informações sobre nossa cidade, naqueles primeiros anos de vida.
    Pessoalmente, sabíamos de sua existência e até mesmo já tivemos o privilégio de há muitos anos atrás ter lido e pesquisado nos mesmos. Certamente existem, ainda hoje, muito poucos exemplares. Uma coleção mais completa dos mesmos certamente poderá ser encontrada no Museu Antropológico Diretor Pestana – MADP. Segundo a bibliografia relacionada pelo historiador e professor Danilo Lazzarotto, no seu livro “História de Ijuí” no museu poderemos encontrar os seguintes Relatórios das Administrações Municipais dos seguintes anos: 1912, 1913, 1917, 1918, 1923, 1924, 1930, 1932, 1933, 1934, 1936, 1948, 1965, e outros dos períodos mais recentes. No momento não sabemos quais são as condições e formas de se ter acesso a eles, ou como obter uma cópia impressa ou digital dos mesmos.
    Por outro lado, o sr. Antonio Bellini, um leitor e amigo de nosso Blog, (simpatizante de nosso Projeto de abrir e popularizar um pouco mais a história de nossa cidade), que morou por muitos anos em Ijuí, mas que hoje mora e trabalha há mais de 30 anos no Nordeste do Brasil, e que a 20 anos não visita mais sua cidade natal, foi quem nos mandou de forma digital o fac-símile de 5 Relatórios Municipais da época do Cel. Dico. Ele tinha cópias desses documentos por muitos anos e agora via uma boa oportunidade de compartilhar conosco e por extensão com milhares de ijuienses (via rede mundial de computadores) e manter viva a nossa história durante muitas gerações. Nossos sinceros agradecimentos à ele por ter preservado “uma parte da história de uma época importante de nossa cidade” e por ele demonstrar assim o quanto ama, como todos nós, nossa cidade natal.
    Recebemos os Relatórios referentes aos anos de 1920, 1923, 1924, 1925 e 1927. Aparentemente os mesmos estão completos. No momento, por não termos os originais em mão, não temos como afirmar se em algum deles falta alguma página ou anexo.
    UM PEDIDO ESPECIAL...
    Fica nosso pedido de ajuda, entre nossos leitores e amigos. Caso alguém tenha cópia desses documentos, ou  de outros anos e queira compartilhar conosco ficaremos felizes em receber uma cópia dos mesmos e poder disponibilizá-los em nosso blog. 
    - Ou que tenha outro documento, foto histórica sobre a cidade de Ijuí.
     Entre em contato pelo e-mail: bage.blumenau@gmail.com