Relatório parcial da Administração do Prefeito Emídio Odósio Perondi e Vice-Prefeito Wilson Maximino Mânica publicado como encarte no Jornal da Manhã de Ijuí, no dia 31 de janeiro de 1976. |
Documentos completos
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Relatório parcial da Administração do prefeito Emídio O. Perondi e do Vice-Prefeito Wilson M. Mânica - nos anos de 1973 a 1977. Parte IV - Final
terça-feira, 7 de abril de 2015
Uma amostra do comércio e indústria no ano de 1931, através de anúncios publicitários no almanaque anual em língua alemã "Kalender der Serra-Post"...
O almanaque anual "Kalender der Serra-Post" foi publicado em Ijuí pela família Löw & Becker, editoras
dos jornais "Die Serra-Post" e "Correio Serrano". Desde 1922 até 1978, o calendário
trazia dicas de agricultura, saúde e economia em suas edições anuais.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
domingo, 5 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Hospedaria de Imigrantes da Ilha das Flores no Rio de Janeiro - Porta de entrada para muitos imigrantes que chegavam ao Brasil. Por onde muitos Pioneiros que vieram para a Colônia de Ijuhy passaram a quarentena...!
A Hospedaria de imigrantes da Ilha das Flores localizava-se na Ilha das Flores, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
Constituiu-se numa hospedaria de imigrantes instituída pela então
"Inspetoria de Terras e Colonização" do Ministério da Agricultura em
10 de maio de 1883, segundo alguns documentos; sabe-se, porém, que o primeiro
livro de Registro de Imigrantes é datado de 1877. Foi desativada em 1966, sendo
ocupada pela Marinha do Brasil.
A ilha teve a função de hospedaria até 1966, tendo recebido imigrantes de
dezenas de nacionalidades, destacando-se os portugueses, os italianos, os
espanhóis, os polacos e os alemães.
Em 2012, foi anunciado que o complexo de 10 edifícios e com capacidade de
receber até 3.500 pessoas será reformado e transformado num museu de imigração,
uma parceria da Faculdade de Formação de Professores da Uerj (câmpus de São
Gonçalo) com a Marinha (CFN) e a Faperj, que criará o Centro de Memória da
Hospedaria da Ilha das Flores, inaugurado em 13 de novembro de 2012.
Os principais portos de entrada de estrangeiros no Brasil eram Rio de
Janeiro, Santos (em São Paulo) e Salvador (na Bahia). Aqueles que chegavam pelo
Rio de Janeiro, depois de registrados pela Agência Central de Imigração, eram
encaminhados para a Hospedaria da Ilha das Flores.
Foi construída em uma ilha na Baía de Guanabara, em São Gonçalo, hoje
município do Estado do Rio de Janeiro, onde, na época, havia um porto com
grande movimento e também uma linha férrea que ligava São Gonçalo, Niterói,
Magé e Itaboraí.
Sua criação e construção tinham o objetivo de manter os imigrantes
concentrados, para que dali fossem remanejados para as fazendas, principalmente
as de café na então Província do Rio de Janeiro, onde, desde a Lei Áurea – lei
de libertação dos escravos, a necessidade da mão-de-obra era grande.
Ao desembarcar, os passageiros eram instalados nas diversas acomodações
existentes, onde recebiam assistência médica, faziam suas refeições, tomavam
banho, alojavam-se, e ali permaneciam por alguns dias, até que pudessem tomar o
rumo do novo trabalho e da nova vida. Contratadores vinham à Hospedaria e
forneciam meios para a locomoção das pessoas, muitas vezes famílias inteiras.
Estes intermediadores eram chamados de “gatos”.
Mas muitos imigrantes vinham com a ideia de atuar no comércio ou em outras
profissões das cidades grandes, e recusavam os contratos para trabalhar como
simples lavradores nas fazendas. Assim, ao desembarcar, preferiam desertar da
Hospedaria e instalar-se nas cidades próximas, como Rio de Janeiro, Niterói,
por exemplo, porque eram lugares maiores e que atendiam às suas ambições de
“fazer a América”, como sonhavam.
O primeiro livro de registros de entrada de imigrantes na Hospedaria da
Ilha das Flores tem início apenas em 1877, e a série vai até 1913. Eram livros
grandes manuscritos, e neles havia colunas para número de ordem, porto de
embarque no país de origem ou de trânsito, nome, idade, sexo, parentesco dentro
do grupo familiar, nacionalidade, profissão e destino.
Com um movimento de desembarque intenso, navios que traziam, às vezes, mais
de mil imigrantes cada, gente que tinha viajado por meses, muitos deles
doentes, muitas crianças - o funcionário encarregado de tais anotações não
primava por observações precisas. Certamente não imaginava que aqueles livros
seriam, um dia, uma das maiores fontes de pesquisas( de que o genealogista de
hoje dispõe para encontrar seus antepassados e suas origens.
Também é preciso lembrar que os imigrantes não eram, em sua esmagadora
maioria, pessoas com baixo grau de instrução formal, a maioria era composta de
analfabetos, além também da grande diversidade de idiomas e de escrita, o que
fazia com que nomes fossem anotados da maneira que se ouvia e o passageiro, sem
conhecimento, não os corrigia.
Estatísticas
A hospedaria funcionou entre 1877 (ou 1883) a 1966 e os registros vão de
1877 a 1913. No período da Grande Imigração (1870–1920), o Brasil se tornou o
quarto destino mais procurado pelos imigrantes e segundo algumas algumas
estatísticas, em alguns anos recebeu 70 mil imigrantes e no total mais de 300
mil imigrantes estiveram ao longo dos anos na hospedaria.
Número de imigrantes que
passaram pela hospedaria.
• 1883: 7 400
•1885: 10 600
•1886: 18 800
• 1888: 33 400
• 1890: 66 500
Fonte do texto: Wikipédia. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hospedaria_de_imigrantes_da_Ilha_das_Flores
Fonte: Revista da FAPERJ, disponível em: www.faperj.br/downloads/revista/rio_pesquisa_21_2012.pdf |
Mais fotos no site oficial
do Centro de Memória da Imigração da Iha das Flores:
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Os primeiros quilômetros de asfaltamento da BR-285, na região de Ijuí aconteceu a partir de 1972...
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Padre Pio José Busanello - que atuou na Paróquia da Natividade entre os anos de 1932 a 1956 - além de ser vigário da Paróquia, nas horas vagas, também era Radio Amador!
Padre (depois Monsenhor) Pio José Busanello |
Descobrimos via o Blog "PY3RG IJUÍ > RADIOAMADOR HAM" (http://py3rg.blogspot.com.br/) de nossa cidade que o ex-Padre da Igreja Católica de Ijuí - então Paróquia da Natividade foi por longos anos também radiomador.
Reproduzimos aqui uma postagem histórica sobre o fato, postada no dia 23 de agosto de 2011, (http://py3rg.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html) pelo radiamador denominado "
py3rg". Ele escreveu o seguinte:
"Padre Pio José Busanello nasceu
em Nova Treviso, então município de Julio de Castilhos, em 1904. De 28 de
Fevereiro de 1932 a 1956 foi vigário da Paróquia da Natividade de Ijuí, período
durante o qual fundou o Círculo Operário de Ijuí e atuou como rádio amador. Em
1956, com o título de Monsenhor, passou a exercer o cargo de chanceler da
Diocese de Santa Maria, vindo a falecer em junho de 1968. Os Correios e
Telégraphos deram a licença de operação de estação de radioamador para o padre
Pio com as letras de chamada py3dr. No ano de 1952 o Grêmio Esportivo Gaúcho de
Ijuí acertou uma excursão a cidade argentina de Oberá, na província de
Missiones, todas as tratativas foram feitas através do equipamento de
radioamador do Padre Pio. Com um colega argentino Padre Pio recebia as notícias
do Gaúcho em terras argentinas e as repassava para a imprensa local. Padre Pio
tinha sua estação de radio montada na casa canônica, Paróquia Nossa Senhora da
Natividade no centro de Ijuí ao lado do cinema Serrano, sua antena, uma dipolo
de 80 metros estava com uma das pontas atadas em cima da torre da igreja.
Seguidamente alguém chegava correndo pedindo para o Padre Pio parar de
transmitir porque estava saindo a sua voz no meio do filme que estava sendo
exibido no Cinema Serrano. Padre Pio tinha um colega padre radioamador em Caxias
do Sul que ele mantinha contato costumeiramente, o prefixo do colega era py3dv
e padre Pio quando fazia as suas chamadas em 80 metros dizia "atenção
atenção py3 Delta Rádio chamando py3 Disco Voador" o povo de Ijuí escutava
em seus rádios receptores de casa os chamados "noveleiros" e diziam
"acho que o padre Pio está louco, querendo falar com discos
voadores!"
Em 03 de Março de 1957 o então
prefeito de Ijuí Lothar Friedrich no uso de suas atribuições legais,
considerando os relevantes serviços prestados os Municípios pelo Monsenhor Pio
José Busanello, tanto no setor espiritual, como no temporal e, considerando o
transcurso do seu jubileu no vicariato da cidade, Decreta: É declarado
"Cidadão de Ijuí", o Monsenhor Pio José Busanello".
Postado por py3rg
terça-feira, 31 de março de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)