O Matadouro Municipal de Ijuí onde se abatia
animais, principalmente gado bovino e suínos existe há muitas décadas. Nos
Relatórios Administrativos do Intendente da Colônia e depois Vila Ijuhy,
Antonio Soares de Barros - o Cel. Dico, já mencionam sua existência.
No site da família Guitel, (http://www.guitel.com.br/rstalf.html)
encontramos a foto acima e a informação de que o sr. Alfonso Ristow nascido no
dia 05 de janeiro de 1931, na Linha 7 Leste, interior de Ijuí, filho de Jacob
Ristow e Vanda Gittel, aos 21 anos se casou com Doraci Medeiros de Oliveiras
(22 anos), natural de Rincão Seco, São Lucas, Ibiruba. O casal foi abencoado
com três filhos: Ari Tadeu, Mara Lúcia e José Luiz Ristow.
Nos
primeiros tempos o sr. Alfonso trabalho como motorista de caminhão. Em 1951
começou a trabalhar como motorista do Matadouro Municipal de Ijuí, onde o
Gerente era o Sr. Orlando Benno Burmann, que posteriormente viria ser o
Prefeito da cidade. Alguns anos após Alfonso foi motorista de um caminhão que
transportava farinha entre Ibirubá, do moinho Fredrich, e Ijuí.
Em 1965 começou a trabalhar na Imasa e depois
passou a ser proprietário de um armazém de secos e molhados na cidade de Ijuí.
No dia 30 de julho de 2003, teve um reencontro com
seu primo Valdir Afonso que morava em Canela, RS. Alfonso é primo de
Frederico Guitel, pois sua mãe Emma Gittel era irmã de Vanda Gittel. Assim,
existiu em outras épocas um relacionamento intenso entre os primos, de tal
sorte que Alfonso lembra-se de passagens da vida familiar do primo e da amizade
que sua esposa Doraci dedicava a Ida Guissela. Por isso, o encontro foi em
clima de emoção.
Alfonso
veio a falecer no dia 26 de junho de 2004, aos 73 anos, em Canela, RS.
EXEMPLO DE ATIVIDADES DO MATADOURO DE IJUÍ, CONFORME LEI MUNICIPAL
Lei 841/64 | Lei nº 841 de 30 de abril de 1964
REGULAMENTA A DISTRIBUIÇÃO DE CARNE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Walter
Muller, Prefeito Municipal de Ijuí, faço saber que a Câmara Municipal
de Vereadores aprovou e eu sanciono a Lei seguinte:
Art. 1º
- Todo o abate de gado destina-se à venda, sob forma de carne verde ou
conservada (charque, salame, linguiça, e similares), ao consumo público,
no perímetro urbano e sub-urbano da cidade, seja de gado vacum, suíno,
lanígero ou caprino, deverá obrigatoriamente, ser feito no matadouro
municipal. Ver tópico específico da Lei.
Parágrafo Único
- Excetuam-se os estabelecimentos saladaris, frigoríficos e refinarias,
com instalações higiênicas e fiscalizadas pelo Governo. Ver tópico específico da Lei.
Art. 2º
- Para efeitos de fiscalização por parte da Prefeitura Municipal, os
marchantes ou responsáveis pelo fornecimento do produto, deverão,
obrigatoriamente, carimbar o mesmo para identificação. Ver tópico especifico da Lei.
Art. 3º
- O não cumprimento do Art. 2º, importa no confisco do produto
apreendido, que será distribuído, gratuitamente, após ser considerado
pela fiscalização competente produto bom. Ver tópico específico da Lei.
Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário. Ver tópico específico da Lei.
Gabinete do Prefeito Municipal de Ijuí, 30 de abril de 1964.
Prefeito WALTER MÜLLER
Prefeito Registre-se e Publique-se DR. WILLIBALDO LASSI
Parada Cívica na Praça da República em 1914. Álbum do Cinqüentenário - 1912-1962.
Ano de 1939:
Parada Cívica em 1939. Fonte: Álbum Comemorativo do Cinqüentenário da Emancipação Política/Administrativa de Ijuí - 1912-1962:
Ano de 1940:
Reprodução da
coluna "História" publicada pelo jornalista e historiador Ademar Campos
Bindé,
no jornal "O Repórter" de Ijuí, dia 06/09/2008.
Alunos
do Instituto Comercial dirigidos pelo Diretor Guilherme Clemente Köhler
(antigo Ginásio Duque de Caxias e Escola Técnica de Comércio Ijuí - que
funcionou por muitos anos no mesmo terreno onde hoje encontra-se a
atual Escola Estadual de Ensino Médio Ruy Barbosa - o Ruyzão) em desfile
no dia 4 de setembro de 1940. Fonte: Álbum Comemorativo do Cinquentenário da Colonização de Ijuí - 1890-1940.
Diretor
Guilherme Clemente Köhler, professores e alunos do Ginásio Duque de
Caxias e da Escola Técnica do Comércio Ijuí fotografadas após um desfile
de 7 de setembro. Foto do acervo do Museu MADP, e publicada no
artigo"do jornalista e historiador Ademar C. Bindé, sobre a vida e obra
do professor Guilherme C. Köhler, no dia 15/10/2008, no jornal "O
Repórter", de Ijuí.
7
de setembro em 1940, uma grande multidão em frente a Prefeitura
Municipal de Ijuí ouvindo vários discursos cívicos. Fonte: Álbum
Comemorativo a Colonização de Ijuí - 1890-1940.
Ano de 1951:
Alunos do Grupo Escolar da Vila Dr. Pestana, hoje Escola de Ensino Fundamental
Dr. Pestana, localizada na Vila Rincão dos Müller, interior. A
fotografia foi tirada no dia 7 de setembro de 1951, e publicada no Álbum
Comemorativo ao Cinqüentenário do 2º Distrito de Ijuí, Dr. Pestana, (ex-"Cadeado", atual cidade de Augusto Pestana - http://www.pmaugustopestana.com.br).
Desfile de 7 de Setembro de 1951. Fonte: "Guia Publicitário e Histórico de Ijuí e Panambi - 1955/56", organizado por Fraiem Cotliarenco Editora, de Porto Alegre, RS.
Ano de 1953:
Desfile de 7 de Setembro de 1953. Fonte: "Guia Publicitário e Histórico de Ijuí e Panambi - 1955/56", organizado por Fraiem Cotliarenco Editora, de Porto Alegre, RS.
Ano de 1955:
Desfile de 7 de Setembro de 1955, onde aparece os alunos do Colégio Evangélico - atual CEAP. Fonte: "Guia Publicitário e Histórico de Ijuí e Panambi - 1955/56", organizado por Fraiem Cotliarenco Editora, de Porto Alegre, RS.
Ano de 1973:
Banda do Instituto Municipal Rural Assis Brasil - IMERAB (hoje IMEAB) no desfile de 7 de setembro de 1973. Fonte: Blog do "Mandiocaço", disponível em: http://blogdomandiocaco.blogspot.com.br
Ano de 1979:
Escola Sagrado Coração de Jesus em 1979, provavelmente. Fonte: Facebook - "Anos 80 - Ijuí".
Banda do Instituto Municipal Rural Assis Brasil - IMERAB (hoje IMEAB) no desfile de 7 de setembro de 1973. Fonte: Blog do "Mandiocaço", disponível em: http://blogdomandiocaco.blogspot.com.br
Ano de 1974:
Edição do jornal Correio Serrano do dia 10/09/2012
Ano de 1980:
Escola Evangélica Augusto Pestana - CEAP - em setembro de 1980. Fonte: Facebook - "Anos 80 - Ijuí".
Escola Evangélica Augusto Pestana - CEAP no dia 7 de setembro de 1980. Delegação de Atletismo. Fonte: Facebook - "Anos 80 - Ijuí".
Ano de 1982:
Banda da Escola Evangélica Augusto Pestana - CEAP, no desfile do dia 7 de setembro de 1982.
Fonte: Facebook - "Anos 80 - Ijuí".
Ano de 1984:
Banda da Escola Normal Sagrado Coração de Jesus - CSCJ, no desfile do dia 7 de setembro de 1984.
Comissão de Cultura, presidida pelo Reitor da
UNIJUÍ Martinho Kelm, trabalha na conclusão do documentário, que contará a saga
dos pioneiros que formaram a terra das culturas diversificadas.
A ExpoIjuí /Fenadi 2013, que acontece no período de
10 a 20 de outubro, no Parque de Exposições Wanderley Burmann, foi oficialmente
lançada na noite de ontem, durante evento que reuniu as entidades promotoras,
imprensa e lideranças da região. A programação oficial da feira e as peças
publicitárias foram apresentadas, com destaque para um projeto inédito que
deverá ser um dos diferenciais culturais desta feira.
O documentário “Epopeia Ijuhy” está em fase de
finalização, num trabalho coordenado pela Comissão de Cultura, integrada pelo
Reitor da UNIJUÍ, Martinho Kelm, presidente da Comissão; Nelson Casarin,
presidente da Feira; Francisco Roloff, assessor cultural; Edemar Pereira, do
Departamento Cultural da União das Etnias de Ijuí (UETI); e Mauro Bertollo,
coordenador do Núcleo de Eventos, do Curso de Educação Física da Universidade.
O Reitor da UNIJUÍ Martinho Kelm, que também é
Vice-Presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI), destaca que este
documentário faz parte de um projeto mais amplo de revitalização do Museu das
Etnias, localizado no Parque de Exposições. O objetivo é rejuvenescer a
estrutura, que é privilegiada, mas que estava sendo subutilizada. “O Museu das
Etnias deverá se tornar um dos principais centros de representatividade da
questão cultural da feira, um monumento dinâmico da história da colonização do
município”.
Martinho Kelm acrescenta que este projeto mais
amplo e ousado está sendo executado pela Comissão de Cultura, com previsão de
implantação para os próximos anos, dentro da proposta de dar sustentabilidade
ao movimento das etnias, por meio do desenvolvimento de um espetáculo de som e
luz para ser apresentado nos diversos espaços do parque, além do Palco das
Etnias e das casas típicas. Para a execução deste projeto, além de recursos
próprios da feira, existe a possibilidade de captação de recursos via as Leis
de Incentivo à Cultura, como a LIC e a Rouanet. Para este ano, Kelm destaca que
a Comissão de Cultura está trabalhando com um orçamento de R$ 100 mil, próprios
da feira, para a execução de todas as ações desta área.
Documentário Epopeia Ijuhy
Para o assessor cultural da feira, Francisco
Roloff, retratar a saga dos colonizadores de Ijuí é o principal objetivo deste
projeto que ele classifica como “emocionante”, pois é um trabalho que está
envolvendo todas as 11 etnias colonizadoras e a Associação Tradicionalista
Querência Gaúcha. “Descendentes destes pioneiros contaram a saga de suas
famílias, desde a época em que deixaram seus países de origem até os dias
atuais”. Roloff salienta que foram mais de 40 horas de gravações e
aproximadamente 180 horas de produção e edição. “Este documentário será
apresentado diariamente na programação da ExpoIjuí/Fenadi, em uma sala de
projeção que já está em fase de conclusão, localizada no Museu das Etnias, o
qual também está sendo totalmente remodelado”.
A Comissão de Cultura da feira foi responsável por
viabilizar o projeto, cabendo à TV a Cabo Ijuí a execução. O documentário tem a
produção de Alexandre Menezes e a direção geral de Francisco Roloff. O trailer
do vídeo que será lançado na Expo-Ijuí / Fenadi está disponível do Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=VR85r6Ap_qI