quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Quem são os agraciados com o título de "Cidadão Ijuiense" - 2012 - escolhidos pelo Poder Executivo da cidade de Ijuí - RS



Edemar Martins Pereira
Nome: Edemar Martins Pereira
Nome do pai: Fausto Cezar Pereira
Nome da mãe: Joanna Martins Pereira
Data de nascimento: 19/11/1944.
Naturalidade: Erval Seco.
Formação Acadêmica: Ensino Médio,  Superior Incompleto
Situação profissional atual: Aposentado INSS.
Atuação profissional anterior
Professor da rede estadual do Rio Grande do Sul período de 1964 a 1973 em Erval Seco.
Atuação em Restaurante e Rodoviária de 1970 a 1981. Erval Seco.
Gerente da Mecânica Medianeira de Ijuí no ano da instalação da empresa em Ijuí.
Representante Comercial a partir de 1983 em Ijuí.
Histórico da atuação em entidades culturais
Participante do Conselho de Turismo por vários anos e atualmente esta na função de Presidente. Neste vem participando de estudos nas diversas áreas. A atuação do conselho, contribuiu na pesquisa realizada  pela Fundação Getulio Vargas, culminando Ijuí como o indicativo desta fundação para o desenvolvimento turístico, entre sete cidades do estado no ano de 2012.
Diretor cultural da União das Etnias de Ijuí-(atual). Nesta função atua junto aos Coordenadores de danças e os culturais das etnias e da cultura gaúcha e na organização da Fenadi.
Foi Vice patrão em duas gestões de patronagem do Centro de Tradições Gauchas Laureano Medeiros.
Integrante da patronagem da Associação Tradicionalista Querência Gaúcha como Capataz Geral na gestão do Patrão José Carlos Luz e Silva.
Patrão da Associação Tradicionalista Querência Gaúcha durante 6 gestões. Neste período ampliou as instalações da entidade e teve como prioridade unir as entidades integradas, fato que constitui um marco no movimento tradicionalista de Ijuí, e da região. Neste período foi concluída e inaugurada a pista de rodeios Divo Pizzolotto.
No período organizou e participou das cavalgadas de busca da chama crioula em Derrubadas, São Nicolau e Itaquí.
Presidiu de 2007 a 2010 a Comissão Organizadora da Semana Farroupilha em nosso município.
 Izaura Melo de Freitas

Advogada, casada com SALVADOR FREITAS, representante comercial. Tem dois (2) filhos, DOUGLAS MELO DE FREITAS, farmacêutico, bioquímico e LUCAS MELO DE FREITAS, médico. Natural de Santo Ângelo, residindo em Ijuí há 32 (trinta e dois) anos.
Veio morar em Ijuí por questões profissionais de seu marido e por ser esse Município polo regional. Descendente de espanhóis, alemães e portugueses.
Atuou como professora do Ensino Médio, em escolas da rede estadual e como professora Universitária na Unijuí.
Atuações na área jurídica, assessora: na SMED; na 36ª Coordenadoria Regional de Educação; na Câmara Municipal de Vereadores de Ijuí na elaboração da atual Lei Orgânica do Município e na elaboração do Regimento Interno da mesma; na elaboração da Lei Orgânica do Município de Coronel Barros. Foi membro do Conselho Municipal de Educação e, atualmente integra o Conselho de Direito da Mulher. Integra ainda a Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural, AIPAN. Integrou o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí e a Câmara Técnica de Assuntos Institucionais e Jurídicos, CTIJ, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos.
Na Subseção da Ordem dos Advogados de Ijuí, OAB/Ijuí foi eleita inicialmente como tesoureira, após como vice-presidente e, atualmente é Presidente da Subseção, eleita por dois (2) mandatos exercidos por 6 (seis) anos continuados. Presidente da Comissão Pró Instalação de uma Vara da Justiça Federal em Ijuí, tendo junto com essa equipe, com os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, e os diversos segmentos da sociedade local e regional, após ampla movimentação e busca, conseguido em  15 de outubro de 2010, a instalação  no sétimo (7º) andar do Foro desta Comarca de Ijuí, do Juizado Especial Federal Previdenciário Avançado de Ijuí, JEFA; em 1º de abril de 2012, houve a ampliação de competência desse Juizado com a instalação de mais dois (2) Juizados, o Cível e o Penal e, com a ampliação da área de abrangência de dez (10) para treze Municípios (13).
Em 24 de setembro do corrente ano aconteceu nova ampliação de competência com a instalação da Unidade Avançada da Justiça Federal de Ijuí, ficando nessa oportunidade mantida a área de abrangência, numa evolução célere no sentido da implantação definitiva da Vara Federal na sede deste Município. Frente a OAB, Subseção de Ijuí, com área de abrangência em 7 (sete) Municípios da Região, juntamente com toda a equipe (Diretoria, Conselheiro Estadual, Conselho Ético Subseccional e Comissões), além da Instalação da Justiça Federal, promoveu-se, dentre outras, a campanha de valorização do advogado; a defesa das prerrogativas; férias de 30 (trinta) dias para os advogados, campanha junto aos Colégios Presidenciais contra o aviltamento dos honorários; atualização da tabela de honorários; criação de uma tabela anexa a Tabela dos Honorários, para cobrança de serviços de apoio prestados principalmente pelos jovens advogados.
Projetos de qualificação e atualização dos profissionais da área. Reforma e modernização das salas (2) da área administrativa. Implantação do sistema de gestão na Instituição. Aquisição de novo gabinete odontológico e, a instalação de mais 3 (três) salas para a prestação de serviços aos advogados.
 Joaquim Teixeira Padilha

 Nascido no dia 25 de outubro de 1937, localidade de São José 2º Distrito de Tupanciretã, hoje 1º Distrito de Jóia.
Filho de pequenos agricultores: Patrício Rodrigues Padilha e América Teixeira Padilha.
Estudou o 1º Grau na Escola Modelo São José.
Até os 18 anos trabalhou na agricultura.
Em 29 de janeiro de 1955, chegou a Ijuí-RS, trabalhando como servente de pedreiro até agosto de 1956.
Em 24 de setembro de 1956 começou a trabalhar no Frigorífico Serrano até 02 de agosto de 1963, neste período militou no Sindicato da Alimentação, sempre participando da Diretoria.
Em janeiro de 1962 casou com a Sra. Sedonia Padilha, moradora do Povoado Santana, com quem teve quatro filhos: Nádia, Geisa, Felipe e Cleiton, todos nascidos em Ijuí – RS.
De 1964 até Maio de 1965, trabalhou como viajante autônomo, em junho do mesmo ano entrou na Cotrijuí, setor de Armazenamento de sementes, fazendo cursos de aperfeiçoamentos na área. Colaborou com a CIPA fazendo palestras para evitar acidentes de trabalho. Neste período filiou-se no Sindicato dos Comerciários, participando de vários Congressos no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Foi um dos fundadores do esporte Clube Botafogo, em especial na construção da Sede e foi agraciado como sócio benemérito.
Em 1982 foi eleito vereador, ficando entre os cinco mais votados, mandato de 06 anos.
Se aposentou em Março de 1988.
Em fevereiro de 1989 entrou na Cootrail como convidado do senhor Valdir Heck. Foi Conselheiro, Secretário e Presidente. Representou a Cootrail de 1992 à 2007 na Prestação de Serviços na Vinícola Aurora em Bento Gonçalves – RS.
Na associação dos amigos do Bairro Osvaldo Aranha, foi presidente por cinco mandatos.
Foi autor e idealizador da atual Sede Social. Também foi Presidente do Conselho de bairros por dois mandatos.
Sempre gostou de participar dos movimentos comunitários, sendo militante e membro da executiva do PDT.


Marine Fontana Valentini
 Mariane Elizabete Fontana Valentini, nascida em 04 de setembro de 1958, na cidade de Jóia-RS, casada com Cenir Cidinei Valentini, tem duas filhas, Gabriele e Ana Paula, uma neta a Luísa.
Veio para Ijuí em 1973 com 13 anos para estudar, casou em 1980, trabalhou nas Organizações Hass e no Centro Social Urbano como Agente Desenvolvimento Comunitário onde atuava diretamente nos bairros da abrangência do CSU. Ajudou intensamente como voluntária na criação da Comunidade Terapêutica Fazenda do Senhor Jesus, que trabalha com tratamento na recuperação de dependência química. Atuou na APAE como coordenadora do Departamento de Telemarketing, setor responsável pela arrecadação de recursos para ajudar na manutenção da Associação. Posteriormente na AVINAE, foi catequista, e faz parte do movimento da igreja católica – Renovação Carismática Católica. Trabalha a 18 anos como voluntária na Festa da Uva da Matriz São Geraldo.
 Neyta Oliveira Belato
 Neyta Oliveira Belato nasceu em 25 de abril de 1940, em São Lourenço do Sul (RS). Filha de: José Oliveira e de Leonor Ávila Oliveira naturais, respectivamente, de Canguçu e de Pinheiro Machado (RS). Casada com o Professor Dinarte Belato e mãe de Juliano Oliveira Belato e Luisa Belato Teixeira, sogra de Maria Elise Colle da Luz e Rodrigo Brum Teixeira e avó de Leonardo, Júlia e Tiago.
Cursou o ensino fundamental em São Lourenço do Sul entre 1948 e 1956; em Pelotas, formou-se professora ao realizar, de 1957 a 1960, o curso de Magistério no Colégio São José.
Professora do “ensino primário”, contratada para exercer o magistério, em 1960 no Grupo Escolar Vicente de Tola e em 1961 e 1962,no Grupo Escolar Cruzeiro do Sul, ambos de São Lourenço do Sul.  No período de 1963 a 1967, como professora primária concursada, ministrou aulas, em Porto Alegre, na Escola de Sarandi, no  Grupo Escolar Dona Rafaela ( na Lomba do Pinheiro) e em 1966 e 1967, trabalhou como professora cedida na Pequena Casa da Criança, na Vila  Maria Degolada, Bairro Partenon.
Também foi professora do ensino médio do Colégio Sevigné, de Porto Alegre.
Em 1963 foi aprovada no concurso vestibular do curso de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre. Em 1965 foi transferida para o mesmo curso na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, licenciando-se em Ciências Sociais em 1966. Em 1967 iniciou o bacharelado.
Em 1970-1971 realizou o mestrado em Administração Pública na Fundação Getúlio Vargas/RJ.
Em 1977 obteve o título de Mestra ao defender sua dissertação intitulada: Mudanças ocorridas no setor urbano em função da modernização da agricultura; o caso de Santo Augusto.
Em 1971-1972 realizou o curso de Especialização em metodologia e projetos de desenvolvimento urbano, com duração de 1600 horas, no Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM.
Em 1971, fez especialização em Recursos Humanos em Administração, realizado da Fundação Getúlio Vargas/RJ.
De 1968 até 2012 é professora universitária da UNIJUI. Nos Cursos de Graduação da UNIJUI, foi professora de Sociologia, Gestão de Pessoas, Psicossociologia das Organizações; Planejamento Municipal; Introdução à Administração e Teoria Geral da Administração; O Indivíduo nas Organizações, entre outras.
Nos cursos de pós-graduação da UNIJUI ministrou as disciplinas de: O Individuo nas Organizações; Liderança na Gestão de Pessoas focada para a autogestão; O Individuo e a Organização Universitária; Comunicação nas Organizações; Teorias Administrativas Aplicadas à gestão em Saúde.
Participou também de inúmeros grupos de trabalho para planejar atividades político-pedagógicas relacionadas com o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Administração; do Curso de Tecnólogos em Gestão Pública; do Estágio Supervisionado; propostas para cursos de especialização lato sensu; capacitação do quadro de professores do Departamento; Sistema de Avaliação dos alunos e da avaliação institucional, programas de Extensão Universitária, Projetos de pesquisa e programação de eventos acadêmicos do Curso de Administração.
Participou ativamente, ao longo de toda sua longa carreira universitária, das atividades de extensão mantendo sempre uma relação estreita com as demandas de sujeitos sociais coletivos atuando neles seja como coordenadora e/ou executora.
Atualmente, na categoria de professora Sênior, trabalha na construção de uma memória familiar contextualizada, a partir de uma sociedade de quatro famílias para plantar arroz irrigado nos anos de 1940, em Turuçu, Rio Grande do Sul. Um dos objetivos centrais é mostrar como nos constituímos cidadãs e cidadãos na luta pela sobrevivência.
Neyta recebeu várias homenagens em sua trajetória, entre elas, o Prêmio Mulher Cidadã concedido pela Assembleia Legislativo do Estado do Rio Grande do Sul, na Sessão solene do dia 14 de março de 2000, em comemoração ao dia Internacional da Mulher. Também obteve o Diploma de Mérito Social RS. – 2006, concedido nos termos da Lei Estadual nº 11.440 de janeiro de 2000 pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.
Foi homenageada com a Menção Honrosa concedida aos 21 de julho de 2006, pela Universidade Regional do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI, pelo trabalho realizado ao longo da trajetória na Instituição e pelo ingresso no quadro de professores seniores da UNIJUI, a partir de 1º de julho de 2006.
Ganhou Troféu “Professora Ouro” concedido pela UNIJUI e pelo DEAD, no dia 10 de setembro de 2011, em comemoração aos Quarenta Anos do Curso de Administração da UNIJUI.
É fundadora e filiada ao Partido dos Trabalhadores de Ijuí, com participação efetiva como membro do Diretório Municipal do PT de Ijuí, de sua Direção Executiva e representante junto ao Diretório estadual do Partido. Participou de todas as campanhas políticas para as eleições em nível municipal, estadual e federal.
Teve participação na criação do Sindicato dos Professores de Ijuí – SINPRO – e atuou no movimento sindical na década de 80.
Em sua trajetória acadêmica, a professora Neyta possui inúmeras produções acadêmicas publicadas em livros.
  René Aloísio Reis
 René Aloísio Reis, é o segundo, de quatro filhos, de Theobaldo Léo (já falecido) e Romana Bárbara Reis. Nasceu em 03 de maio de 1958, na cidade de Santa Cruz do Sul. Iniciou suas atividades profissionais em Janeiro de 1975, na empresa BAZAR REX, de Santa Cruz do Sul.
Em 1977, a convite do proprietário da Empresa REGITEL TELEFONIA E SERVIÇOS LTDA, foi contratado como técnico em telefonia. Em novembro daquele mesmo ano, na época com 18 anos, veio residir em Ijuí para administrar uma filial dessa mesma empresa, a fim de atender uma vasta região que abrangia de Palmeira das Missões até a cidade de Uruguaiana. De 1981 até meados de 1993, juntamente com mais um sócio, passou a proprietário de uma nova empresa que levou o nome de Multisistemas Telefonia Ltda. Em Julho de 1993, desfeita a sociedade, fundou a empresa Alphatel Telefonia e Serviços Ltda, que atuava em um pequeno espaço localizado à Rua Venâncio Aires. No ano de 2000 transferiu a matriz para a Rua Floriano Peixoto, 372. Continuou investindo em Ijuí, abrindo, em 2010, uma filial na Rua 15 de Novembro, nº  428, sala 1, centro, em nossa cidade. Conta hoje com 20 colaboradores diretos.
É casado há 31 anos com Leila de Carvalho Reis, pai de 2 filhos, Lenara, com 29 anos, casada com Ricardo Dornelles e Stevan, com 15 anos, estudante do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Sagrado Coração de Jesus. Conta ainda com a alegria do neto Lorenzo, com dois anos, e para o mês de dezembro, juntamente com os demais familiares, aguarda a chegada do Artur, seu  segundo neto.
 Desde 23 de agosto de 2005 integra o Rotary Club de Ijuí, onde ocupou o cargo de tesoureiro de 2010 até julho deste ano.
Tendo em vista a hospitalidade da gente desta terra, ao longo destes 35 anos que aqui reside, adotou Ijuí como sua cidade. Pelo muito que aqui conquistou tanto em amizades quanto na vida profissional e particular, costuma dizer que é muito mais ijuiense do que santa-cruzense.



   Fonte: Reprodução de notícia publicada dia 17/10/2012, no Portal Ijuí.Com, disponível em: http://www.ijui.com/noticias/expoijui/40815-conheca-os-agraciados-com-o-titulo-de-cidadao-ijuiense

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Série Etnias que colonizaram Ijuí: Alemães - Centro Cultural 25 de Julho de Ijuí



  Centro Cultural 25 de Julho

Marli M. Siekierski
 Texto publicado originalmente no site do Portal Ijuí.Com, dia 14/10/2012. Disponível em: http://www.ijui.com/especiais/artigos/40169-folclore-etnia-alema

Uma das características da etnia alemã é a música e a dança.
A alegria deste povo contagia a todos depois que o tradicional chope é servido juntamente com variado cardápio da cozinha alemã.

HISTÓRICO:
 Em 1987, concomitantemente, com a III Expo-Ijuí – Terceira Exposição – Feira Industrial, Comercial, Agropecuária e de Artesanato de Ijuí, realizou-se a I Fenadi – Festa Nacional das Culturas Diversificadas, que visou mostrar a organização dos grupos étnicos que formam a comunidade de Ijuí, a fim de resgatar, incentivar e dinamizar as manifestações artístico-culturais e tradições dos diferentes países, fortalecendo sua integração. Neste contexto, foi fundado, em 9 de maio de 1987, o Centro Cultural 25 de Julho Ijuí, que reúne famílias de descendência alemã e simpatizantes da cultura germânica.
Em 23 de julho de 1987 foi lançada a pedra fundamental da Casa de Cultura Alemã e sua inauguração festiva ocorreu em 17 de outubro de 1987, constituindo-se na  sede do Centro Cultural 25 de Julho Ijuí.
A Casa de Cultura Alemã, localiza-se no Parque Regional de Feiras e Exposições Wanderlei Agostinho Burmann, onde oferece aos visitantes variado cardápio de comidas típicas: Eisbein, Karrê, Bockwurst, Backhünchen, Schweinebraten, Rinderbraten, Sauerkraut, Dampfnudeln, entre outras, regadas pelo tradicional chopp gelado e ao som da agradável musica alemã.

O Centro Cultural 25 de julho tem por objetivos:

- Cultivar, propagar, difundir, preservar e pesquisar a história Riograndense e brasileira em todos os seus aspectos, com ênfase na etnia alemã, nas suas relações e origens teuto-brasileiras;
- Promover cursos, conferências e outras atividades de caráter cívico, artístico-cultural, social e desportivo, que tenham por finalidade reviver e cultivar as tradições legadas pelos antepassados de seus associados;
- Estimular a coleção e guarda de objetos e documentos, assim como, a preservação de monumentos e estilos arquitetônicos típicos da região, com finalidade de conservar estes valores para a posteridade;
- Manter intercâmbio cultural com sociedades congêneres.
O Centro Cultural 25 de Julho Ijuí desenvolve intensa atividade artístico-cultural em Ijuí, na região e no estado, tendo efetuado diversas apresentações em vários Estados do Brasil, cultuando e propagando a cultura, tradições e costumes típicos da etnia alemã,  nos aspectos da vestimenta, culinária, língua, música, canto, dança e memória.
Tres grupos de dança representam o Centro em suas apresentações, a saber:
Grupo de danças alemãs Frohe Jugend;
Grupo de danças alemãs Sonnenstrahlen;
Grupo de danças alemãs Enzian.

Manifestações culturais:

 - MASCOTE, em traje típico.

- BANDEIRA DA ALEMANHA, trazida por integrantes do Centro, em seus trajes típicos.

- EMBAIXATRIZ, em carro alegórico.

Centro Cultural 25 de Julho Ijuí nas palavras de seu presidente
Erlo Adolfo Endruweit

Dentro do espírito da I FENADI – Festa Nacional das Culturas Diversificadas, em Ijuí, que visou motivar e organizar os grupos étnicos que formam a comunidade de Ijuí e micro-região, realizou-se no dia 09 de maio de 1987, a primeira reunião dos descendentes alemães na Prefeitura Municipal de Ijuí, com a presença de 159 pessoas, com o objetivo de fundar o Centro Cultural 25 de Julho Ijuí.
Nesta oportunidade, foi formada uma comissão para fazer visitas às cidades de descendência alemã com o objetivo de colher subsídios em relação a arquitetura, alimentação, cultura e vestimentas alemãs. Após foi formada uma comissão para realizar visitas aos grupos do interior e cidades vizinhas a fim de movimentar os alemães e descendentes a se identificarem como um grupo social com vistas a recuperação de valores históricos com a arquitetura, alimentação, música, canto, objetos antigos, vestimentas típicas e festas típicas. Várias reuniões foram realizadas com o objetivo de motivar encontros de parentes e amigos e estimular a realização de encontros culturais.
Dentro deste objetivo construiu-se uma casa típica em estilo enxaimel no Parque Regional de Feiras e Exposições  “Wanderley Agostinho Burmann“, com mais de 1.500 m2 de área construída, que é denominada de “Casa de Cultura Alemã”, que é a sede do Centro Cultural.

 O Centro Cultural possui atualmente 04 grupos de danças, 02 grupos de canto, 02 grupos de música, além de um pequeno museu de objetos antigos dos imigrantes alemães. Diversos grupos de música e de danças da Alemanha, tem se apresentado em Ijuí e região, com o objetivo de fomentar a cultura alemã. Os grupos de danças, cantos e música possuem hoje uma ótima receptividade, em especial, entre os imigrantes alemães, que podem ver os seus filhos e netos vestidos tipicamente, dançando e cantando como antigamente, criando assim uma identificação com os descentes alemães.
O Centro Cultural 25 de Julho Ijuí, como entidade que representa os interesses da etnia alemã em nossa cidade e região, tem participado de todas as promoções beneficentes em que foi convidada a participar em benefício da comunidade ijuiense, regional e estadual sempre com muito brilhantismo.

Fonte: http://www.25brasil.com.br/entidades-congeneres/

sábado, 13 de outubro de 2012

Série Etnias que colonizaram Ijuí: AFROS - Grupo Cultural Herdeiros de Zumbi





Grupo Cultural Herdeiros de Zumbi
Site: http://www.expoijuifenadi.com.br/pagina-265-afros.fire

Marli M. Siekierski

Texto publicado originalmente no site do Portal Ijuí.Com, dia 02/10/2012. Disponível em: http://www.ijui.com/especiais/artigos/40136-folclore-etnia-afro-basileiros

 A etnia afro-brasileira integra o movimento étnico de Ijuí desde 1987. Este grupo étnico tem mostrado de forma muito rica a cultura do país de origem dos antepassados vindos do além mar.
Quem tiver o prazer de visitar a casa do Grupo Cultural Herdeiros de Zumbi encontra em cada olhar um toque, um detalhe da cultura deste povo.
São pinturas nos pilares, entalhes, bonecos, objetos de decoração, pessoas vestidas tipicamente.
O cuidado no preparo de pratos da culinária africana, as danças e encenações apresentadas pelos grupos folclóricos, assim como a música tocada nos bailes da casa.
A riqueza cultural deste povo a sua história é apresentada aos leitores neste artigo.
A pesquisa é de Queli Barreto, coordenadora cultural e coreógrafa do grupo de danças.

GRUPO CULTURAL HERDEIROS DE ZUMBI

Com a Criação da Festa Nacional das culturas Diversificadas, FENADI, em 1987, que reuniu diversas etnias para se organizarem em entidades culturais, os descendentes afros, residentes em Ijuí, aderiram ao movimento e iniciaram a sua mobilização para marcarem presença no processo embrionário que surgira na Colméia do Trabalho.
As primeiras articulações estiveram a cargo do Frei Genésio Pereira da Silva, o primeiro passo foi a formação de uma comissão para organizar o grupo étnico e construir uma casa típica.
Esta comissão foi constituída pelos seguintes componentes: José Carlos Correa, Albino Pereira, Ana Maria  dos Santos e Jorge Madruga.
Foram encontradas muitas dificuldades para a escolha de um nome adequado ao grupo, mas, após várias sugestões, recaiu para GRUPO CULTURAL HERDEIROS DE ZUMBI.
A data de fundação foi estabelecida no dia 20 de novembro de 1987, dia Nacional da Consciência Negra, por coincidir com a morte de Zumbi, o maior líder do quilombo dos Palmares, que lutou contra a escravidão.
Neste mesmo dia foi realizado um ato festivo e cultural com a projeção de filmes seguido de debates, destacando a importância do Dia Nacional da Consciência Negra no Brasil.
Este trabalho já estava engajado dentro das finalidades do grupo, de estudar suas origens, o tratamento recebido pelos negros no Brasil, seus hábitos, danças e costumes assim como sua contribuição na formação do povo brasileiro.
Religião: Terreira de Mãe Oxum, símbolo do amor, do carinho e da riqueza, com suas oferendas, preferida dos escravos. Para exercer o primeiro mandato foi escolhido o Professor José Carlos Corrêa, no período de 1987/88, quando foram cadastradas mais de 100 pessoas entre crianças e adultos, descendentes de afros.
 Este grupo tem sua casa típica no parque denominada “Lar Maria Augusta” estilo da região de Dacar (Senegal), e foi inaugurada em outubro de 1987, e em outubro de 1995 foi inaugurado o pavilhão anexo a casa.
A beleza das cores do traje típico parece refletir os sabores fortes da culinária de origem africana, já incorporada ao gosto brasileiro, Frango, Azeite-de-dendê e bastante tempero no amalá ( carne de peito de galinha, pirão de farinha de mandioca), galinha ao caldo de mancara, vaca atolada, suflê de milho, peixe frito, moqueca de peixe, alho e pimenta malagueta.
 Os sabores fortes da feijoada, do bobó de camarão e do vatapá (camarão de filé de peixe) já estão agregadas à culinária brasileira.
Depois, ambrosia, quindão, cocada e doce de banana.
A dança afro é mostrada através do GRUPO DE DANÇA CHARME DA LIBERDADE e ZUMBI ERÊ, cuja harmonia e o calor das batidas dos mais  diversos instrumentos musicais mexem com o sangue, pois a raça da batida e do molejo corre nas veias dos seus descendentes.

O GRUPO CULTURAL HERDEIROS DE ZUMBI mantêm contatos e convênios com entidades estaduais, federais e internacionais como, por exemplo, o Conselho de Participação de Desenvolvimento da Comunidade Negra no Rio Grande do Sul, o Instituto Sócio-Econômico e Cultural “Carlos Santos” de Porto Alegre; INDESP – Instituto Nacional de Cultura e Desporto de Brasília, e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas da África.
Com isso o Grupo objetiva ampliar conhecimentos e buscar recursos e experiências para garantir uma melhor divulgação da cultura de seu povo.

Diretoria atual:

Presidente: Wilmar Costa da Rosa
Vice Presidente: 1- Ademar Ferreira Barreto; 2-Darcy Prado da Rosa
1º Secretario: Carlos Figueira
2ª Secretaria: Juliana Barreto
1º Tesoureira: Queli Cogo Barreto
2ª Tesoureiro: Fabio Fin Krott
Diretora Cultural: Queli Cogo Barreto
Diretor Patrimonial: José De Oliveira
Conselho Fiscal: José Oliveira, Cleusa Barreto,Verônica Vieira
Conselho Fiscal Suplente: Terezinha Oliveira, Tere

Pessoas Envolvidas:

Grupo de Dança Charme da Liberdade: 16
Grupo de Dança Zumbi Erê: 7
 Diretoria: 10

CAPOEIRA
Ilustração: Capoeira or the Dance of War by Johann Moritz Rugendas, 1825. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Capoeira
 É brasileira, mas de raiz cultural africana.
É dança? É jogo? É luta? É tudo isso ao mesmo tempo? Parece que sim, e é isso que a torna tão complexa, tão rica, tão surpreendente.
É luta "das mais violentas e traiçoeiras", dissimulada, disfarçada em "brinquedo", jogo de habilidade física, astúcia, beleza... e muita malícia!
A Capoeira é uma manifestação da cultura popular brasileira que reúne características muito peculiares:
1. É um misto de luta–jogo–dança;
2. O ritmo e as características do jogo são regidos pelo toque do berimbau, instrumento preponderante na orquestra de capoeira (que inclui também o pandeiro, o atabaque, além do agogô, o reco-reco, o adufe etc.)
3. Os cânticos (às vezes acompanhados de palmas) também têm função importante na determinação do tipo de jogo.
4. É um excepcional sistema de autodefesa e treinamento físico, destacando-se entre as modalidades desportivas por ser a única originariamente brasileira e fundamentada em nossas tradições culturais.
O espaço em que se pratica a capoeira é a roda, um círculo em torno do qual se sentam (ou apenas se agacham) os praticantes.
Junto à entrada da roda ficam os instrumentos, com o(s) berimbau(s) ao centro, comandando a roda. Todos os participantes devem saber tocar os instrumentos, de modo que possam revezar-se na função, permitindo assim que todos tenham sua vez de jogar.
As palmas são responsabilidade daqueles que estão sentados assistindo, esperando sua vez de jogar, acompanhando sempre o ritmo ditado pelo berimbau.
Todos devem responder em coro aos versos cantados. Uma boa roda de capoeira acontece quando todos os envolvidos, ainda que poucos estiverem participando com vontade, dando corpo ao acompanhamento musical e aumentando assim a motivação daqueles que jogam.
A Capoeira é um complexo cultural riquíssimo; quando nós, brasileiros, tivermos realmente deixado de ser os “suicidas culturais” que por vezes ainda somos, e tivermos então aprendido a dar o devido valor às mais genuínas criações de nossa própria cultura, certamente a capoeira será considerada como um diamante dos mais cotados entre os produtos culturais.