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terça-feira, 12 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Acervo Cartográfico do Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP de Ijuí
Informativo Kema – do Museu Antropológico Diretor Pestana – MADP de Ijuí - edição de janeiro de 2013
KEMA, da língua Kaingang, quer dizer "experimentando". O Informativo do MADP, concebido em maio de 2008, objetiva divulgar de forma bimestral as atividades desenvolvidas pelo Museu Antropológico de Ijuí, Rio Grande do Sul.
Interessados
poderão fazer download de todas as 33 edições já publicadas até o momento. Também
mediante cadastro no site do MADP (http://www1.unijui.edu.br/museu/informativos-kema-museu-ijui)
poderão receber o mesmo em seu e-mail pessoal.
- Por sua
importância e conteúdo histórico iremos gradativamente publicando no Blog as
edições anteriores.
Edição n. 29 - janeiro de 2013
- Acervo Cartográfico do Museu Antropológico Diretor Pestana
- Editorial
- Museu em Números
- Agenda Cultural
- Incentivadores – Marcia Adriana Krug
sábado, 9 de novembro de 2013
"Degraus para o passado... mas olhando para o futuro!" - Uma crônica - e ao mesmo tempo um alerta para nossas autoridades - a partir de uma visita ao Distrito do Itaí, no município de Ijuí
Escadas de acesso a fonte pública de água mineral Itaí, distrito do município de Ijuí |
Márcia Adriana Krug
Moradora do município de Ijuí
há mais de 45 anos.
O nome Ijuí, através de pesquisadores define-se como “Rio de águas divinas” e foram nestas terras que nasci...
Uma das belezas belezas que
guardo entre minhas memórias de criança, quando meu velho pai levava a nossa
família para buscar água mineral na Fonte do Itaí, me emociona até os dias de
hoje. Como era divertido ajudar o pai a encher os garrafões de água pura e
limpinha, correr no meio das árvores, atirar pedras no riacho e encontrar
amigos com suas famílias que também iam buscar água. Tomar chimarrão,fazer
piquenique.Um lugar entre a natureza para se encontrar, passear, para se
mostrar aos amigos.
Lembro como era divertido ir
até a “Itailha”, aonde tínhamos que atravessar uma ponte feita de cordas e madeira, que se movia enquanto a
atravessávamos, e a casa de eventos no
meio da ilha que tinha as tábuas da
madeira pintadas de forma colorida, com salões de lustres muito bonitos.
Com nossas memórias alimentamos
a nossa alma de criança. Fazemos ela recordar de pessoas que amamos e que não
fazem mais parte do nosso dia-a-dia,
resgatando através delas a nossa
identidade.
Mas, infelizmente minhas
lembranças ficaram muito diferentes das fotografias e da realidade que
encontrei nos dias de hoje no Itaí.
Diante disso fico aqui a me
questionar sobre o que aconteceu com aquele lindo lugar, que nos anos 30
possuía - antes mesmo da própria cidade de Ijuí - uma pista de pouso de aviões.
E onde a Varig fazia viagens constantes, de quinze em quinze dias.
Nesta esquina - hoje - é que estava construído o Hotel Cassino do Itaí, que foi desativado em 1943 com a proibição dos jogos/cassinos no Brasil. (Foto de Luis Carlos Ávila). |
No Itaí existia um grande Hotel e Casino e um Centro de Tratamento Natural considerado um verdadeiro SPA, com fisioterapeutas, cozinha dietética
especializada, através das orientações médicas do Dr. Pedro Maciel e outros
nomes importantes da medicina brasileira como "Le Pasteus". Seu
cadastro de clientes era muito amplo... e vinham pessoas de várias partes do
Brasil e do mundo.
Nessas duas casas funcionava parte do tratamento do SPA do Dr. Pedro Maciel...(Foto de Luis Carlos Ávila). |
Havia banhos térmicos, terapias
alternativas e modernas, e inclusive um Cassino com grandes bailes
orquestrados...
O que reencontrei agora foi uma
das riquezas mais importantes do nosso planeta, alvo de cobiça e guerras entre
as grandes nações e grandes corporações:
a ÁGUA, pura, e pública .... num lugar abandonado, sujo, sem bancos coloridos
para as famílias passearem...
O riacho sujo, sem energia elétrica, as torneiras estragadas e com aparência ruim, nos transmitindo uma sensação de insegurança.
Entrevistando os moradores do lugar, tive a informação que pelo esforço deles e
de um abaixo assinados é que as torneiras na Fonte Pública ainda
não foram fechadas, pois a tempo existe um movimento forte para que esse bem
público saia do alcance da Comunidade.
O riacho sujo, sem energia elétrica, as torneiras estragadas e com aparência ruim, nos transmitindo uma sensação de insegurança.
Riacho que passa ao lado da Fonte Itai |
Local de depósito do lixo para coleta do Itaí |
Torneiras da Fonte Pública da Água Mineral do Itaí. |
Também encontrei a Praça
Francisco Sabo, inaugurada pelo poder público de Ijui, apenas com uma velha
estrutura... aonde havia uma balança quebrada. Praça esta, que poderia acolher
as famílias visitantes e também as crianças que ainda vivem por ali, ainda que
exista também várias casas fechadas demonstrando que muita gente desistiu
e foi embora, e a muito tempo...
Praça Francisco Sabo - Distrito do Itaí |
Quanto ao prédio histórico da
primeira fábrica de engarrafamento de água do Sr Antonio Baggio o mesmo está
abandonado...
Entendo que aqui se poderia ter um pequeno Museu chamado "Dr. Pedro Maciel" e dentro deste prédio a “Sala Tereza Taragô”, homenageando e resgatando a história desta Comunidade...
Entendo que aqui se poderia ter um pequeno Museu chamado "Dr. Pedro Maciel" e dentro deste prédio a “Sala Tereza Taragô”, homenageando e resgatando a história desta Comunidade...
Visitei ainda a imponente ponte de ferro da parada "Scalabrini", com suas formas inglesas que faz nosso imaginários nos transportar para as paisagens da Europa.
Engenheiros da Empresa Bromberg & Cia de Porto Alegre que montaram e construíram a estrutura da ponte de ferroviária, cujas peças vieram da Europa. |
Durante o meu passeio no
Distrito do Itaí procurei a trilha ecológica cujo projeto a qual a nossa Câmara
de Vereadores aprovou e reaprovou durante vários anos, mas que ainda não foi
concluído ou talvez nem começado ainda... pois nada encontrei sobre ela... Uma
tristeza muito grande me abateu...
Gostaria de compartilhar que estou escrevendo estas linhas com palavras ditadas - arrancadas - pelo meu coração, e pelo olhar das janelas que minha alma me mostraram...
As belezas e riquezas que tanto
procuramos encontrei no meu olhar de criança. Quem sabe somente falta a essa nossa geração, apreender com nossos
pioneiros que além de sonhar os sonhos, procurarem também tornaram os mesmos em
realidade, assim como eles criando e construído nossa querida
"Ijuhy"....
Entendo que ainda temos tempo
de ensinarmos alguns valores a nossos filhos e netos... para não sermos somente
logo adiante mais um nome esquecido no registro do velho livro do cemitério.
Temos várias belezas do
município para mostrar, pontos turísticos, novidades, mas somente precisamos
reencontrá-las.... ou melhor, talvez valorizarmos com nossas memórias, nossas
histórias, a nossa vida... o nosso reconhecimento e aos nossos antepassados e
futuras gerações...
Marcia Adriana Krug
Moradora do município de Ijuí
há mais de 45 anos.
Texto enviado e autorizado pela própria escritora. Artigo semelhante também foi publicado no Portal Ijuí.Com, dia 20/10/2013, disponível em: http://www.ijui.com/artigos/54192-itai-degraus-para-o-passado-veja-imagens-por-marcia-krug.html
Texto enviado e autorizado pela própria escritora. Artigo semelhante também foi publicado no Portal Ijuí.Com, dia 20/10/2013, disponível em: http://www.ijui.com/artigos/54192-itai-degraus-para-o-passado-veja-imagens-por-marcia-krug.html
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Preparativos do MDB e da ARENA para as eleições de 1978, na cidade de Ijuí
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Um café parisiense em pleno centro da cidade de Ijuí? Funcionou entre os anos de 1918 a 1937, quando foi destruído por um incêndio.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Neste dia 05 de novembro o jornal "Correio Serrano" que circulou em Ijuí completaria 96 anos. Surgiu em 1917 e deixou de circular em 1988. Foram 71 anos de registro histórico diário da cidade e da região. Registramos aqui nossa saudade e homenagem a este grande Jornal. Sua presença diária em nossa vida como leitor - e também como funcionário, que dele fomos por muitos anos.
Artigo do jornalista Ademar Campos Bindé no jornal O
Repórter do dia 19-10-2011
Coluna de Ademar Bindé no jornal O Repórter publicada no dia 22/05/2010 |
Por muitos anos a impressão do jornal era feito de forma tipográfica, isto é cada folha/lado do jornal com duas páginas normalmente era impresso de cada vez. Feito um lado, virava-se o papel e imprimia o outro lado...quanto mais páginas o jornal, mais serviço...e tempo... Com a chegada da impressora rotativa plana (nos anos 50) já se podia imprimir os dois lados ao mesmo tempo e muito rapidamente, e mais do que isso 4 páginas de uma só vez de cada lado... Um grande avanço tecnológico.... Isso agilizou muito o jornal em tempo, custo e qualidade na impressão... |
Coluna do jornalista Ademar Campos Bindé no jornal O Repórter, do dia 08/06/2011 |
sábado, 2 de novembro de 2013
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