quarta-feira, 13 de junho de 2012

O abastecimento de água tratada em Ijuí sempre foi um grande desafio enfrentado pela Administração Municipal - a cada dia - com o crescimento da cidade!

Reprodução de artigo de capa do jornal Correio Serrano do dia 28/12/1974.
Antigo reservatório e de bombeamento de água da Corsan na rua São Francisco, em frente a sede acadêmica da FIDENE/UNIJUÍ. Ainda em atividade.
Outra manchete de capa do jornal Correio Serrano, do dia 05/11/1974, destacando a necessidade de investimentos na área de fornecimento e distribuição de água tratada na cidade.
Com a construção de uma nova estação de tratamento nos altos do bairro Hammaström o problema de fornecimento e distribuição de água na cidade de Ijuí, a partir dos anos 70 foi bastante amenizado.
Reservatório de água localizado na rua São Francisco, bairro São Geraldo.
Visão parcial dos reservatórios de água da Estação de Tratamento situada nos altos do bairro Hammaström.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Conheça os principais prédios, construções e edifícios históricos - ou mais antigos - de Ijuí. Inclusive o registros de muitos que já não existem mais! - Casa onde morava o dr. Ulrich Kuhlmann - Parte V

Rua do Comércio - Casa onde morava o dr. Ulrich Kuhlmann - primeiro médico da récem-criada cidade e Intendente do Município de Ijuí
Provavelmente o Dr. Kuhlmann inicialmente quando de sua chegada na cidade morou em outro lugar, mas sabemos com certeza que nos últimos tempos morava nessa residência localizada na rua do Comércio, quase esquina com rua José Bonifácio. Mais precisamente logo abaixo das Lojas Colombo, ou das Lojas Bernardo Gressler.
Reprodução da Coluna do Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP publicada no Jornal da Manhã do dia 18/09/2010, onde nos é apresentado uma rápida biografia do Dr. Ulrich Kuhlmann.
Outra visão da casa da família Kuhlmann na cidade de Ijuí
Título de Cidadão Benemérito de Ijuí

A esposa Margret Kuhlmann gostava de escrever artigos e poesias:
 
Jornal Correio Serrano do dia 18/12/1975.

sábado, 9 de junho de 2012

Benno Orlando Burmann, ex-prefeito de Ijuí e Deputado Estadual, quando exilado no Uruguai - em 1971 - sofreu uma tentativa de sequestro!

Reprodução de capa do jornal "A Platéia", de Santana do Livramento, RS, do dia 31 de março de 1971.

Texto, pesquisa e fotos  publicado originalmente no Blog “Jogos de Memória”, de Marlon Aseff, sob o título de “O DOPs nas ruas de Riveira”. Disponível em:  http://jogosdamemoria.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html

A edição do jornal santanense A Platéia, de 31 de março de 1971, estampava a tentativa de sequestro em Rivera do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Ijuí, Beno Orlando Burmann (PDT-RS). Diva Burmann, companheira de Beno no exílio rememora no texto acima a ação dos homens do DOPS gaúcho, em mais uma operação que não distinguia limites territoriais, subscrita pela doutrina de segurança nacional. Este artigo também foi publicado em Retratos do Exílio, Solidariedade e Resistência na Fronteira (Edunisc, 2009), de autoria de Marlon Aseff.
Benno Orlando Burmann

"Ele estava lá em Rivera, e uns amigos dele, que ele tinha contato com gente da fronteira, ele sempre seguiu fazendo contato, com gente que queria fazer uma contra-revolução, o contra-golpe. E marcaram pra ir encontrar com ele, e deram um nome. Mas ele não conhecia quem era. E aí ele pegou o carro, e eu disse, tu não vai sózinho, tu não sabe quem é...e aí nós fomos.
Foi ali perto da Delegacia de Rivera, ali tem uma Igreja, e uma ruazinha que não tem muito movimento. Eu fiquei dentro do auto, ali perto da igreja católica. E ele desceu e foi a pé lá para encontrar essa pessoa. Ele não sabia quem era. E quando ele foi lá encontrar era uma cilada. Tinham cinco, e tentaram pegar ele, e ele era um homem forte, porque nós tínhamos uma chácara, e ele revirava aquelas terras, fazia horta (...) E daí foi quando quiseram prender ele, empurraram ele pra dentro da camionete, duas ou três vezes, e ele dava um pulo, e não conseguiam segurar ele. Ele era muito grande e forte. Da última vez ele disse que já estava dentro, quando ele fincou com o pé no banco, empurrou assim o pé no banco e caiu pra fora. E gritou: - Tão me seqüestrando! Gritou, gritou e ia passando um cara da polícia, que é bem perto a delegacia ali, e disse: É o deputado Burman, tão sequestrando!
Porque tinha guarda do Uruguai que cuidavam dele, que iam lá em casa. E quando ele gritou assim, o cara esse era conhecido até nosso, sabe? Era um sargento ali da brigada de Rivera. E viu isso e pegou e veio correndo de revólver e deu um tiro, e eles se assustaram e soltaram o Orlando e correram. E ele ainda deu uns tiros nos pneus do carro. E atiraram o Orlando e tentaram passar por cima do Orlando, que estava caindo assim no lado. Mas ele deu uns tiros e não conseguiram pegar ele. Senão iam matar o Orlando, já tinham matado um antes, uma guria que teve lá em casa. Gente daqui. Era uma guria que tinha vindo de São Paulo, foi se exilar, filha de um médico".

sexta-feira, 8 de junho de 2012

No ano de 1974, o ex-Vereador, Prefeito e Deputado Estadual - por Ijuí - Benno Orlando Burmann foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar - após ter seus direitos políticos cassados pela Ditadura de 1964.

Notícia publicada no jornal Correio Serrano do dia 28/12/1974.

 Biografia de Benno Orlando Burmann

Ex-Vereador, Prefeito
 e Deputado Benno 
Orlando Burmann
Benno Orlando Burmann era natural de Santa Maria, RS, onde nasceu no dia 21 de julho de 1925.  Filho de Rodolfo Burmann e Delicia Burmann.
Em 1939 ele transferiu-se para a cidade de Ijuí,  onde conseguiu emprego na loja comercial de Jacob Galbinski. Trabalhou como contínuo na Associação Comercial e Industrial de Ijuí (ACI) e mais tarde tornou-se secretário da mesma. Estudou na Escola Técnica de Comércio. Em 1946, formou-se contador. Em 1947, fundou o PTB em Ijuí, sendo eleito o primeiro vereador da juventude trabalhista, na primeira composição do parlamento ijuiense.
Em 1952, foi aprovado em concurso público para o cargo de Fiscal do Imposto de Vendas em Consignações. Em 1959, foi eleito prefeito municipal de Ijuí, para o mandato de 1960 a 1964, sendo que em 1962 renunciou ao cargo de Prefeito para Assumir como Deputado Estadual na Assembléia Legislativa pelo PTB.
O destaque da administração Benno Orlando Burmann (03/01/1960 à 06/07/1963) foi a construção de redes de transmissão e distribuição de energia para o interior de Ijuí. Como prefeito deu ênfase à reparação de estradas, pontes, pontilhões e bueiros e às áreas de educação e lazer, construindo praças de brinquedo nos bairros São Geraldo, São José, Assis Brasil, Osvaldo Aranha e Penha. No lugar de Benno Orlando Burmann o então vice-prefeito, Eugênio Michaelsen, assumiu o cargo.
No ano de 1964, teve seus direitos políticos cassados pela Ditadura Militar, ficando exilado em Rivera, no Uruguai pelo período de 1966 a 1974. Lá, mesmo na clandestinidade imposta pelo cerceamento aos direitos democráticos, dedicou-se ativamente na ajuda de exilados políticos e perseguidos pela ditadura.
No ano de 1982, foi eleito novamente deputado estadual pelo PDT, partido fundado por ele em Ijuí. Além destes cargos públicos, Benno Orlando Burmann também foi presidente do Esporte Clube São Luiz, do Aeroclube de Ijuí e participante de movimentos sociais.
Foi também proprietário do moinho “Arroio do Leão”, no distrito do Chorão, além de proprietário e plantador no distrito de Mauá. Um dos fundadores da Cotrijuí.
Casado com Diva Terra Burmann, com quem teve 5 filhos: Tânia, César, Liane, Sérgio e Orlando.

Falecimento
Benno Orlando Burmann faleceu no dia 24 de julho de 2006, numa segunda-feira, às 6h30, em Porto Alegre, RS, aos 81 anos. Esteve internado no Hospital São Lucas da PUC, desde o dia 15 de julho daquele ano. Faleceu de parada cardiorrespiratória. O corpo foi velado inicialmente na Assembléia Legislativa, em Porto Alegre, onde permaneceu até às 16h daquele dia para as últimas homenagens do Parlamento gaúcho, ao homem público que fez da política um caminho para ajudar a construir na luta uma sociedade mais justa e igualitária para os gaúchos e brasileiros. Ás 16 horas da mesma segunda-feira, o corpo foi transladado de avião para Ijuí. O velório aconteceu na Câmara de Vereadores. O sepultamento aconteceu no dia 25 de julho de 2006, quando após os atos fúnebres no plenário do legislativo ijuiense a esquife foi conduzida por um caminhão do Corpo de Bombeiros que seguiu em cortejo pela rua Venâncio Aires até o Cemitério Municipal onde foi enterrado às 11h45min.
Lutador incansável das causas sociais, defensor da democracia e da liberdade de expressão, Burmann deixa um legado herdado no sangue de gerações da família. Sempre atuante mesmo depois de ter abandonado a vida pública, ajudou a formar inspirado nos ideais do trabalhismo de Getúlio Vargas a Leonel Brizola, um sustentáculo de dedicação à política.
 Era irmão do ex-prefeito de Ijuí Wanderley Burmann, já falecido; sobrinho do também Deputado Estadual Gerson Burmann (filho de Sérgio Terra Burmann, então presidente da Câmara de Vereadores, em 2006).

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Expoijuí/FENADI realizada nos dias 10 a 19 de outubro de 2003, em Ijuí - parte II - final

Reprodução de Informe Comercial do jornal Zero Hora de Porto Alegre do dia 09/10/2003, sobre a EXPOIJUÍ/FENADI realizada no dia 19 de outubro de 2003.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Expoijuí/FENADI realizada nos dias 10 a 19 de outubro de 2003, em Ijuí - parte I

Reprodução de Informe Comercial do jornal Zero Hora de Porto Alegre do dia 09/10/2003, sobre a EXPOIJUÍ/FENADI realizada no dia 19 de outubro de 2003.

terça-feira, 5 de junho de 2012

O grande sonho e projeto do maior historiador de Ijuí - Dr. Martin Fischer: A cidade ter um "Heimatmuseum"!

  Coluna do Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP de Ijuí - publicada no Jornal da Manhã:
Reprodução de Coluna do Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP de Ijuí publicada no Jornal da Manhã de Ijuí, no dia 26/05/2012. Artigo publicado com autorização da autora Márcia A. Klug.

domingo, 3 de junho de 2012

Relatório da Administração Municipal de Ijuí - ano de 1925. Assume no lugar do Cel. Dico, como Intendente Municipal (Prefeito), o Ten. Cel. Alfredo Steglich - Parte V - final

Concluímos hoje a reprodução de parte do Relatório Administrativo da Prefeitura Municipal de Ijuí publicado no ano de 1925 pelo então Intendente Tenente Coronel Alfredo Steglich, eleito em 1925 no lugar do Cel. Antônio Soares de Barros - o Cel. Dico. A primeira parte do Relatório já publicamos no dia 01 de maio de de 2011: 
      Hoje publicamos a quinta e última parte do Relatório de 1925, que se constituí de anexos do Relatório das atividades desenvolvidas. Registramos, ainda, que para não tornar "maçante" dividimos o ano de 1925 em cinco partes.


 
 

IMPORTANTE REGISTRAR QUE TODOS os Relatórios Municipais na forma completa estarão disponível - paulatinamente - de forma integral numa página especial de nosso Blog denominada “Relatórios Municipais – Administração Cel. Dico e outros...”. Eles estão  na forma de apresentação em slides para ganharmos espaço. Mas clicando em cima abrirão no “Picasa” e poderão ser facilmente consultados, impressos ou baixados em seu computador. No momento iremos manter os mesmos na seqüência dos anos já publicados, entretanto, mais tarde a partir do momento que iniciarmos a publicação integral dos novos Relatórios a partir de 1912, iremos colocar então os mesmos na ordem cronológica correta.

sábado, 2 de junho de 2012

Conheça os principais prédios, construções e edifícios históricos - ou mais antigos - de Ijuí. Inclusive o registros de muitos que já não existem mais! - Parte IV

Rua do Comércio - Construções que não temos identificação, informações técnicas ou histórica sobre elas. Também não sabemos quem as construiu e atuais proprietários. Nos ajude a identificá-los. Compartilhe conosco seus conhecimentos e informações!