sexta-feira, 8 de julho de 2011

Rua 19 de outubro, em Ijuí - local de muitos casarões, prédios históricos e sobrados residenciais dos primeiros imigrantes e moradores da cidade de Ijuí - Parte II

Série sobre as principais ruas de Ijuí - Um panorama visual e arquitetônico! 

Rua 19 de outubro:                                                                                                                               
     Inicia na Avenida 21 de Abril (Centro NORTE-OESTE) como prolongamento da José Gabriel, penetrando na altura da oitava quadra, no bairro São José. Ultrapassa este Bairro (pelo espaço de dez quadras) e entra no Bairro Boa Vista, onde termina na rua Cassiano Ricardo. Possui um total de vinte quadras, sentido Sul/Norte. É a rua que cruza em frente ao antigo Frigorífico Serrano.

Rua de muitos casarões e sobrados residenciais dos primeiros imigrantes e moradores de Ijuí - mostra da riqueza e opulência de alguns dos primeiros comerciantes da cidade
Neste prédio por muitos anos foi armazenado grãos de trigo e de soja.
Parte do grande armazém agrícola foi derrubada. Resistiu até agora esse prédio que parece estar abandonado, ou melhor, não sendo usado de forma comercial.
Visual da rua 19 de Outubro a partir da rua do Comércio em direção norte, ao bairro São José. No lado esquerdo, esquina encontra-se o casarão histórico e sobrado residencial da família Glitz.
Sobrado residencial da familia Glitz, cuja construção teria acontecido entre 1906-1908.
Reportagem histórica sobre o casarão da família Glitz escrita pelo jornalista e historiador Ademar C. Bindé, e publicada no jornal "O Repórter", do dia 16/04/2011.
"Nas sacadas e nas janelas havia floreiras de zinco com um cano saliente para a água não sujasse as paredes".
Muitas histórias e lembranças atrás e diante de uma janela centenária!
Detalhes artísticos em todas as janelas e sacadas, e na verdade em todo o prédio.
Outro perfil e fachada do imponente casarão representando a riqueza e a opulência de alguns dos primeiros imigrantes e comerciantes da então Colônia de Ijuhy
Em frente a Casa Comercial e Hotel Glitz Emil mandou em 1906 construir esse sobrado
para a sua família, que já era um tanto numerosa.O andar superior comportava duas moradias.
"Na entrada da casa de
moradia, havia uma escadaria e
um portão também de ferro
trabalhado e com vasos de
folhagem: uma espécie de
jardim de inverno …"
Detalhes e trabalhos artísticos nas paredes embelezam o grande casarão.
“As sacadas
eram de ferro trabalhado e,
em cada canto, uma floreira..."
"As portas eram envidraçadas e
com cortininha
s rendadas”.
"O andar térreo e o porão
eram usados para depósito
de cereais..."
Prédio com mais de 100 anos de idade, ainda apresenta excelente conservação externa.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Rua 19 de outubro, em Ijuí - local de muitos casarões, prédios históricos e sobrados residenciais dos primeiros imigrantes e moradores da cidade de Ijuí - Parte I

Série sobre as principais ruas de Ijuí - Um panorama visual e arquitetônico! 

 Rua 19 de outubro:


     Inicia na Avenida 21 de Abril (Centro NORTE-OESTE) como prolongamento da José Gabriel, penetrando na altura da oitava quadra, no bairro São José. Ultrapassa este Bairro (pelo espaço de dez quadras) e entra no Bairro Boa Vista, onde termina na rua Cassiano Ricardo. Possui um total de vinte quadras, sentido Sul/Norte. É a rua que cruza em frente ao antigo Frigorífico Serrano.

Rua de muitos casarões e sobrados residenciais dos primeiros imigrantes e moradores de Ijuí - mostra da riqueza e opulência de alguns dos primeiros comerciantes da cidade
     O nome da rua é um registro histórico e lembrança do dia oficial de fundação da Colônia de Ijuhy, em 1890. A mesma na época de sua fundação tinha 22 famílias morando na sede da Colônia e outras 100 famílias espalhadas pelo interior. O Município foi emancipado através do Decreto datado de 31 de janeiro de 1912, sob o no 1814. A colonização foi nitidamente européia, formada por diversas etnias.
Escola Estadual Osvaldo Aranha. Novo prédio da Escola inaugurado no dia 19 de outubro de 1955.
Aqui por muitos anos, décadas de 70-90 funcionou a Delegacia de Polícia Cível, até ser transferida para os altos da avenida Cel. Dico, ao lado da Praça dos Imigrantes.
Tradicional lanchonete, restaurante, churrascaria e lancheria Zanon.
Na esquina funcionava a Loja Comercial e mais acima - na rua do Comércio - o Hotel Glitz. Prédios construídos entre 1006-1910
Filial da Glitz S. A. ,  em 1973, então administrada pela família Glitz. A Matriz estava localizada em Porto Alegre.
Comercial Glitz em 1929.
A história de Emílio Glitz e sua família, através do jornalista e historiador Ademar Campos Bindé. Reprodução de reportagem publicada no jornal "O Repórter", do dia 19/01/2009.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Igreja da Natividade de Ijuí: obra de um artista: José Finkler - II

Reprodução de página do Jornal "O Repórter" de Ijuí, onde o jornalista Ademar Campos Bindé escreve sobre a construção da Igreja da Natividade e a obra de arte de seu construtor José Finkler.

sábado, 2 de julho de 2011

A primeira pedreira de Ijuí, mais tarde no mesmo local foi contruído a "Colméia Infantil", e hoje lá funciona a Feira do Produtor, escritório da EMATER/ASCAR

        Não temos certeza, mas até onde vai nosso conhecimento sobre a história de Ijuí, bem como recordações da minha infância e juventude, a antiga pedreira que funcionava na esquina das ruas 24 de Fevereiro e Floriano Peixoto teria sido a primeira de Ijuí, e de lá teria saído todas as pedras para canalizar, levantar  os muros laterais do "Arroio do Moinho", ou "do canal" como também era/é conhecido o riacho (hoje completamente poluído e esgoto) que corta parte da cidade, isto é, desde o bairro da Penha, Tiarajú, Osvaldo Aranha, próximo ao estádio do São Luiz, baixada da rua do Comércio, bairros São José, Storch, Boa Vista e Colonial.
        Da pedreira também sairam as pedras usadas no calçamento das principais ruas da cidade, em especial as da região central.
        Não temos/sabemos a data em que ela iniciou suas atividades, e nem quando os trabalhos foram suspensos. O que lembramos e ouvimos quando jovem é que ela deixou de funcionar, principalmente,  porquê estava localizada muito próxima do centro da cidade, e não porque havia terminado a mina de pedras/ferro. 

       E, como a ex-colônia de Ijuhy cresceu muito, também naquela direção, os serviços lá executados, principalmente de explosão das rochas tornou-se perigoso para a população residente nas vizinhanças.

        SURGIMENTO DA PEDREIRA DA LINHA 3 OESTE

Antiga pedreira da Linha 3 Oeste, e futuro parque ambiental da cidade de Ijuí
       
        Após o fechamento da pedreira localizada na "baixada da rua do Comércio", provavelmente se iniciou os trabalhos de extração de pedra em novo local, ou seja, na pedreira localizada na linha 3 Oeste, e que hoje também está desativada, e cujo local brevemente se tornará um grande parque ambiental/ecológico e de lazer para a comunidade ijuiense.

       COLMÉIA INFANTIL

       Também não temos fotos ou imagem da mesma, e não sabemos de nenhuma referência escrita sobre essa importante obra social/esportiva que deve ter influenciado a vida de milhares de ijuienses. (Entretanto, acreditamos que no Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP, de Ijuí, deva existir  dezenas de fotos da época, e outros documentos históricos).
      O que temos no momento, são inúmeras imagens em nossa cabeça, deste espaço de lazer e de esporte que foi construído sob o local da antiga pedreira.  Pelo que eu lembro  a quadra de futebol de salão da "Colméia Infantil" - como era chamada - era administrada pela Faculdade de Filosofia - FAFI/FIDENE. Mas, ao nosso ver, provavelmente a construção da mesma deve ter sido feita pela Prefeitura Municipal.
       Lá tivemos o privilégio de jogar algumas vezes futebol de salão. Na década de 70, quando ela inda existia, podemos dizer que na verdade não era somente uma simples e tradicional quadra esportiva/de futebol de salão. Era algo mais, quase um estádio, local de espetáculos, shows musicais... Havia ao redor da quadra arquibancadas de madeira, e todo o campo/quadra era rodeada por uma grande cerca de madeira. Ou seja, o acesso ao local era limitado, e algumas vezes se precisava pagar ingresso para ver algum jogo ou espetáculo na quadra.
      Após o período de auge e de grandes jogos, encontros.... o local entrou em decadência e abandono. A arquibancada e a cerca começaram a apodrecer. Não houve uma manutenção e cuidados contínuos recomendáveis para a preservação. Logo passou a ser considerado um lugar "perigoso", de esconderijo para marginais e ladrões. A sujeira e a degradação do local tornou-se visível a cada dia, até que em algum momento no final da década de 70 e início dos anos 80, a Prefeitura Municipal desmanchou o que ainda havia no local. Limpou o terreno, e mais tarde construiu o atual prédio, que hoje abriga a Feira do Produtor e o escritório da EMATER/ASCAR, e outros serviços públicos.
No local da antiga pedreira hoje encontra-se a feira do Produtor e o escritório da EMATER/ASCAR
     PEDIDO DE AJUDA: Caso alguém dos leitores do blog tenha mais informações sobre a existência ou atividades da Pedreira e da Colméia Infantil, tais como fotos, documentos, recortes de jornais, favor nos enviar para que possamos compartilhar com os amigos(as) leitores, e assim resgatar um pouco mais desta importante história e local que muito significou e influenciou na vida esportiva da cidade de Ijuí.   

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Igreja Metodista em Ijuí

Templo na rua Venâncio Aires
Texto publicado no "Guia Publicitário e Histórico de Ijuí e Panambi - 1955/56", organizado por Fraiem Cotliarenco Editora, de Porto Alegre, RS.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Festa da Laranja no Distrito do Santana - Ijuí - o auge foi nos anos 90

Reprodução de Coluna do Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP de Ijuí, do dia 12/06/2010. Texto e pesquisas de Cimone de Oliveira, acadêmica do Curso de História da UNIJUÍ e voluntária do MADP.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

União dos Estudantes Médios de Ijuí - UEMI - no passado teve intensa atividade e grandes atuação em prol do movimento estudantil ijuienses! Hoje...parece que não existe mais, ou...?

Reprodução de matéria publicada no Jornal da Manhã do dia 19/10/1977.
Texto publicado no "Guia Publicitário e Histórico de Ijuí e Panambi - 1955/56", organizado por Fraiem Cotliarenco Editora, de Porto Alegre, RS.

Professor Danilo Lazzarotto revela documentos inéditos sobre a história de Ijuí - em 1974

Foto ilustrativa para o artigo, publicada na revista do Cinqüentenário da Colonização de Ijuí - 1890-1840
iArtigo publicado no jornal Correio Serrano do dia 19/10/1974. Fruto dessas pesquisas irão embasar, ainda mais, suas pesquisas e anotações para escrever o livro "História de Ijuí", publicado em 2002, pela Editora UNIJUÍ e pelo Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP, dentro da Coleção "História de Ijuí".
Professor Danilo Lazzarotto - Autor de várias pesquisas e livros sobre o município de Ijuí, tais como: "História de Ijuí", "A presença italiana em Ijuí", "Itaí e sua história", "Alto da  União e sua história", "Os Capuchinhos na história e desenvolvimento de Ijuí", "Cultura Polonesa em Ijuí", e muitos outros trabalhos e artigos sobre a cidade de Ijuí.

domingo, 26 de junho de 2011

Um pouco da história do prédio e da estátua do "Homem da bola" - de Ijuí


Nesta esquina da rua 24 de fevereiro com a rua do Comércio se localizava originalmente o prédio no qual estava colocado a estátua.
Extrato do Blog "Polêmica JM", do dia 22/10/2009, que registrou a trasferência e retirada da estátua da esquina da rua do Comércio com Emílio Glitz, no bairro São Geraldo. Disponível no site: http://polemicajm.blogspot.com/2009_10_01_archive.html

















Abaixo algumas fotos da estátua do "Homem da Bola", atualmente colocada junto ao Posto do Ganso, nos altos da avenida Alfredo Steglich, no bairro Alvorada: