domingo, 1 de maio de 2011

Equipe de futebol do Oriental de Ijuí - em 1918

Relatório da Administração Municipal de Ijuí - ano de 1925. Assume no lugar do Cel. Dico, como Intendente Municipal (Prefeito), o Ten. Cel. Alfredo Steglich - Parte I

Destaques na administração municipal de Ijuí - no ano de 1925:
  • O Ten. Cel. Alfredo Steglich é eleito no dia 21 de abril de 1925 como Intendente Municipal (Prefeito). Cel.Antônio Soares de Barros deixa o cargo, para voltar novamente ao poder em 1929;
  • Dr. Augusto Pestana após ter sido o Diretor da Colônia de Ijuhy (1899 a 1912) e Intendente Municipal nomeado (31/01/1912 a 11/07/1912), visita o município de Ijuí, como Diretor da Viação Férrea Rio Grandense, com sede em Porto Alegre;
Dr. Augusto Pestana
  • Visita do dr. Hubert Knipping, ministro da Alemanha;
  • Coronel Claudino Nunes Pereira, Comandante Superior da Brigada Militar do estado do RS;
  • Após o final da revolução de 1923-25, muitas obras viárias e melhoramentos são feitos na cidade e no interior do Município;
  • Por causa da revolução, e muitas obras a fazer na cidade, o Município precisa fazer um empréstimo bancário para a manutenção das atividades.

Ten. Cel. Alfredo Steglich


Após estar por dois períodos a frente do município de Ijuí, uma vez como Intendente Provisório e outra vez como Intendente eleito, o Cel. Antônio Soares de Barros deixa a prefeitura, e a partir das eleições ocorridas no dia 21 de abril de 1925, o Ten. Cel. Alfredo Steglich assume o cargo de Intendente Municipal,  até o dia 14 de janeiro de 1928. O Cel. Dico voltará , ainda, ao cargo de Intendente Municipal  eleito (Prefeito), por mais um período, ou seja, de 12 de fevereiro de 1929 a 03 de janeiro de 1938.





























IMPORTANTE REGISTRAR QUE TODOS os Relatórios Municipais na forma completa estarão disponível - paulatinamente - de forma integral numa página especial de nosso Blog denominada “Relatórios Municipais – Administração Cel. Dico e outros...”. Eles estão  na forma de apresentação em slides para ganharmos espaço. Mas clicando em cima abrirão no “Picasa” e poderão ser facilmente consultados, impressos ou baixados em seu computador. No momento iremos manter os mesmos na seqüência dos anos já publicados, entretanto, mais tarde a partir do momento que iniciarmos a publicação integral dos novos Relatórios a partir de 1912, iremos colocar então os mesmos na ordem cronológica correta.

Partes já publicadas do Relatório de 1925:

 A primeira parte publicamos no dia 01/05/2011: 
Para não tornar "maçante" dividimos o ano de 1925 em cinco partes.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Colégio Estadual do bairro Modelo de Ijuí - comemora 30 anos de educação continuada!


O Colégio Estadual Modelo, inaugurado em 24 de abril de 1981, atualmente conta com 870 matrículas, 20 funcionários e 64 professores que realizam o atendimento a Educação básica. Desde sua inauguração, o colégio é uma instituição muito valorizada na comunidade, tendo como meta a construção de conhecimentos dos professores e trabalhadores em educação que atuam na escola, valorizando o trabalho docente e estruturando o ensino com o apoio da comunidade escolar. 
O bairro Modelo e o Colégio Modelo visto a partir do Google
 Na intenção de incluir a todos e valorizar as potencialidades de seus educadores, ao longo dos anos o Colégio tem procurado atender às necessidades de aprendizagem, construindo uma proposta político pedagógica, voltada para permanência dos educados na escola, contribuindo assim para formação de cidadãos com melhor qualidade de vida, através do exercício da cidadania e a participação de todos na construção de um mundo melhor.
Para comemorar os 30 anos do Colégio Estadual Modelo, foram organizadas inúmeras atividades na Semana da Escola, buscando fugir da rotina diária de aulas. Dentre essas atividades, se destacaram a hora cívica, pesquisa da história da escola, filmes educativos, além de ser realizado também um almoço de integração para os alunos. Palestras sobre valores éticos e morais, torneio escolar no Ginásio do bairro, oficinas pedagógicas, atividades lúdicas e recreativas e festival de talentos com programa Rádio na Escola também estiveram entre as atrações. Um culto ecumênico na Capela São José Operário, no bairro Modelo,  aconteceu no último dia 27/04/2011, e para finalizar a programação, neste sábado, dia 30 de abril de 2011, às 19h, no Centro Comunitário do bairro, irá ocorrer um ato solene com presença de autoridades do município e após, jantar dançante entre os trabalhadores da educação e seus familiares.

Fonte: Texto publicado no Jornal da Manhã on line. Disponível em: http://www.jornaldamanhaijui.com.br/publicacao-1223-Colegio_Modelo_comemora_30_anos_de_historia.fire

terça-feira, 26 de abril de 2011

O ataque da "Coluna Prestes" a cidade Ijuí - na ótica do historiador Martin Fischer - conclusão da série.

No extenso artigo publicado em homenagem a cidade de Ijuí, no dia 19 de outubro de 1970, no jornal Correio Serrano, sob o título “Acontecimentos políticos que influenciaram no desenvolvimento de Ijuí”, entre outros fatos, o grande historiador de Ijuí Martin Fischer fez sua análise e considerações sobre o ataque e tentativa de tomada da cidade de Ijuí. Reproduzimos aqui apenas o trecho onde ele escreve especificamente sobre o acontecimento. O texto em sua forma integral já reproduzimos em nosso blog no dia 11 de janeiro de 2011 (http://ijuisuahistoriaesuagente.blogspot.com/2011/01/acontecimentos-politicos-que.html)

Reprodução parcial do artigo "Acontecimentos políticos que influenciaram o desenvolvimento de Ijuí", de autoria de Martin Fischer, publicado no jornal Correio Serrano do dia 19/10/1970.
O que foi e qual era a proposta/
objetivos da "Coluna Prestes"?



Segundo o professor ijuiense José Augusto Fiorin Fiorin, graduado em História, em texto publicado em seu blog: http://blog.educacional.com.br/professorfiorin/2008/07/13/coluna-prestes/
"...Foi um movimento político-militar de origem tenentista, que entre 1925 e 1927 se deslocou pelo interior do país pregando reformas políticas e sociais e combatendo o governo do então presidente Arthur Bernardes e, posteriormente, de Washington Luís.
O Tenentismo - O movimento tenentista não é facilmente definível. Possui um programa extremamente difuso, mas algumas linhas gerais podem ser delineadas. Sua insatisfação com a República Velha leva-os a requerem voto secreto e um maior centralismo político. Ademais, exigem ensino público para facilitar o acesso às informações por parte da população carente. São idealistas, porém elitistas. Golpistas, mas reformistas. Prova inconteste da falta de clareza dos ideais tenentistas é que a inúmeras tendências aderiram os líderes do movimento. Alguns tornaram-se comunistas, outros nazi-fascistas, outros ainda conservadores. Cumpre realçar que a maior parte do movimento era composto por capitães e tenentes da classe média, donde originou-se o ideal de “Soldado Cidadão”.
Após a derrota do movimento paulista, em 1924, um grupo de combatentes recuou para o interior sob o comando de Miguel Costa. No início de 1925 reúne-se no oeste do Paraná com a coluna do capitão Luís Carlos Prestes, que havia partido do Rio Grande do Sul. Sempre com as forças federais no seu encalço, a coluna de 1 500 homens entra pelo atual Mato Grosso do Sul, atravessa o país até o Maranhão, percorre parte do Nordeste, em seguida retorna a partir de Minas Gerais. Refaz parte do trajeto da ida e cruza a fronteira com a Bolívia, em fevereiro de 1927. Sem jamais ser vencida (venceu todas as batalhas), a coluna Prestes enfrenta as tropas regulares do Exército ao lado de forças policiais dos Estados e tropas de jagunços, estimulados por promessas oficiais de anistia. Acredita-se que até o cangaceiro Lampião foi convocado para derrotar a Coluna Prestes.
A coluna poucas vezes enfrentou grandes efetivos do governo. Em geral, eram utilizadas táticas de despistamento para confundir as tropas legalistas. Ataques de cangaceiros à Coluna também reforçam o caráter lendário da marcha, mas não há registros desses embates. Nas cidades e nos vilarejos do sertão, os rebeldes promovem comícios e divulgam manifestos contra o regime oligárquico da República Velha e contra o autoritarismo do governo de Washington Luís, o qual mantém o país sob estado de sítio desde sua posse, em novembro de 1926.
Os homens liderados por Luís Carlos Prestes e Miguel Costa não conseguem derrubar o governo de Washington Luís. Entretanto, com a reputação de invencibilidade adquirida na marcha vitoriosa de 25 mil quilômetros, aumentam o prestígio político do tenentismo e reforçam suas críticas às oligarquias. Com o sucesso da marcha, a Coluna Prestes ajuda a abalar ainda mais os alicerces da República Velha e preparar a Revolução de 30. Projeta também a liderança de Luís Carlos Prestes, que posteriormente entra no Partido Comunista Brasileiro. Após liderar a Intentona Comunista de 1935, torna-se uma das figuras centrais do cenário político do país nas décadas seguintes".

domingo, 24 de abril de 2011

Ataques e tentativas da Coluna Prestes em dominar a cidade de Ijuí - 29 de outubro de 1923 - Relatório Municipal de 1924 - Relato do próprio Cel. Dico - parte II

Um mapa da região por onde poderia ter passado a Coluna Prestes em seu ataque e tentativa de entrada na cidade de Ijuí, através da "Picada da Conceição", e que passava sobre o rio Conceição.

Capitão Luiz Carlos Prestes
Principais lideranças da Coluna Prestes
Coluna Miguel Costa–Prestes: Costa é o quarto sentado (esq. para dir.) e Prestes, o terceiro.
Rio Conceição no Distrito do Barreiro, também chamado de "Picada da Conceição". Em alguma dessas passagens do rio deve ter acontecido os principais combates entre a Coluna Prestes e a resistência de Ijuí.

Tte. Cel. Martin Leonardo - primeira autoridade polícial da cidade de Ijuí e um dos líderes da resistência ijuiense.
Coluna Provisória (contra a Coluna Prestes), em 1924. Foto faz parte da Coleção Ijuí do Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP, publicada o livro "História Visual da Formação de Ijuí", organizado por MARQUES, Mário Osório; GRZYBOWSKI, Lourdes Carvalho.  Livraria UNIJUÍ Editora, p. 100.
Chrysanto Leite um dos feridos gravemente o ataque da Coluna Prestes em Ijuí
Grupo de civis e policiais que rechaçou o assalto dos revolucionários de Prestes a Ijuí na madrugada de 29 de outubro de 1924. Sentados: Bento Antunes, Cabo Luiz, Hildebrando de Andrade (Brandino), Martim Leonardo (Martinzinho), delegado de polícia e comandante, Fernando Soares, Peri Leonardo e (o último não foi possível identificar). Foto publicada na edição do jornal Correio Serrano do dia 19 de outubro de 1970.

Ponte sobre o Rio Conceição, medindo 60 metros de comprimento. Liga o 1o. Distrito (Alto da União) ao então Distrito de Augusto Pestana. Fonte: Álbum Comemorativo ao Cinqüentenário de Dr. Pestana (hoje "Augusto Pestana") - 2o. Distrito de Ijuí, publicado em 29/09/1951. Organizado pelo Dr. Orlando Dias Athayde. Não temos certeza, mas possivelmente seria a mesma citada e projetada no Relatório Municipal do Cel. Dico, no ano de 1924, que seria ainda construída por sua administração.
Ten. Cel. Alfredo Steglich - Intendente eleito no dia 21 de abril de 1925 a 14 de janeiro de 1928.
       Após estar por dois períodos a frente do município de Ijuí, uma vez como Intendente Provisório e outra vez como Intendente eleito, o Cel. Antônio Soares de Barros deixa a prefeitura, e a partir das eleições ocorridas no dia 21 de abril de 1925, o Ten. Cel. Alfredo Steglich assume o cargo de Intendente Municipal,  até o dia 14 de janeiro de 1928. O Cel. Dico voltará , ainda, ao cargo de Intendente Municipal  eleito (Prefeito), por mais um período, ou seja, de 12 de fevereiro de 1929 a 03 de janeiro de 1938.