domingo, 12 de setembro de 2010

Neve cobriu Ijuí de branco em 1965

    A sexta-feira, dia 20 de agosto de 1965, foi uma data muito especial para a cidade de Ijuí. Nesse dia seus moradores foram acordados por um fenômeno meteorológico muito raro na região, ainda mais considerando a precipitação acumulada que foi fantástica. Aconteceu um dia de neve, como é vista nas paisagens localizadas mais aos extremos do continente. 


    A cidade ficou tomada pelos flocos brancos.


   Os telhados, as calçadas, os automóveis, tudo enfim, ganhou tons monocromáticos.


      Assim como as fotos também em preto e branco que foram tiradas aos milhares para imortalizar aquele momento inédito.


   A matéria veiculada no Correio Serrano, do dia seguinte ao evento, registra que as escolas liberaram os alunos e o mesmo aconteceu com o comércio. 


   Todos os que suportaram o frio intenso, aproveitaram para apreciar a cidade coberta de neve.


    Mas, neste dia, nem todos os expectadores eram comuns. O fotógrafo, na época principiante no universo das imagens, Ildo Weich, teve um olhar diferenciado sobre o acontecimento.


O repórter Janis Loureiro publicou no Jornal da Manhã, de Ijuí, (no dia 19 de agosto de 2006) interessante artigo relatando tudo que aconteceu nesse dia “sui generis”. 


    As fotos que ilustram a reportagem são de Ildo Weich, outros autores desconhecidos, cujos originais estão guardados no Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP de Ijuí.  Essa reportagem está reproduzida e disponível no site/blog da Metsul Meteorologia: http://www.metsul.com/secoes/visualiza.php?cod_subsecao=32&cod_texto=208

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Presença dos moinhos na história de Ijuí - Moinho Gieseler

   Os Estudantes Charles Martin Ketzer (formando em História) e Italo Drago (pós-graduando em História) na UNIJUÍ, publicaram no dia 12 de maio de 2010, no Portal de notícias Ijuhy.com artigo que conta um pouco da história do Moinho Gieseler, um dos primeiros a se instalar em nosso município, em 1906. O mesmo foi construido por Luis Germano Gieseler, nas margens do rio Potiribu. Como o Portal IJUHY.COM foi desativado, encontramos o mesmo artigo no seguinte endereço: https://italodrago.wordpress.com/2010/05/17/o-moinho-gieseler/ 

   No presente artigo (que estava disponível no antigo Portal IJUHY.COM) os pesquisadores procuram também discutir a importância dos moinhos na construção da sociedade contemporânea. Também retratar o espaço dos moinhos na evolução do município de Ijuí. "Moinhos estes que construidos por Imigrantes nos primeiros tempos do povoamento da Antiga Colônia Ijuhy ajudaram na própria sobrevivência alimentar dos primeiros Imigrantes e posteriormente  ajudaram a alcançar o desenvolvimento econômico de Ijuí ". (Crédito da foto que ilustra nosso blog: Portal de notícias ijuhy.com).

UMA PEQUENA BIOGRAFIA DE LUIS GERMANO GIESELER:  Este pioneiro foi homenageado com a denominação de uma rua na cidade de Ijuí, a qual está localizada no bairro Hammarström. 
    Luis Germano Gieseler nasceu na Alemanha, no dia 27 de julho de 1870. Veio para o Brasil com  seis anos de idade, acompanhando seus pais, que vieram morar em Rio Pardinho, interior de Santa Cruz do Sul. Em 1889, chegava Gieseler em nosso município, se estabelecendo  na Linha 1 Leste, nas margens do rio Potiribu, onde construiu um moinho (que começou a funcionar em 1906). Paralelamente dedicava-se também a atividade agrícola. Foi suplente de Intendente, durante a administração do Cel. Dico. Membro da Comissão de administração e fundadora do  atual Colégio Evangélico Augusto Pestana - CEAP. Veio uma falecer em Ijuí, em 1954. (Fonte: Guia Biográfico das Ruas de Ijuí, Luis Carlos Ávila, 1982, página 96).

Moinho Ijuí completou 85 anos de atuação em Ijuí

   A tradicional empresa Moinho Ijuí fundada em 1917, na vizinha cidade de Panambi (RS), por Stephan Walter, e movido na época à roda d’água, completou no mês de agosto de 2010, 85 anos de presença e atuação no município de Ijuí para onde transferiu-se em 1925. Em nossa cidade funcionou inicialmente junto a um moinho alugado nas esquinas das ruas Bento Gonçalves e Floriano Peixoto. Ali passou a ser movido por motores elétricos e com um sistema colonial de comercialização, ou seja, as pessoas traziam o trigo e levavam a farinha respectiva, pagando pelo serviço.
   O negócio prosperou e hoje a indústria funciona em amplas e modernas instalações na rua Bento Gonçalves, 266. O Portal de Notícias Ijuhy.com publicou excelente reportagem histórica sobre a empresa Moinho Ijuí, orgulho da força e trabalho de nossa gente. (Créditos da foto que ilustra nosso blog: Portal de notícias ijuhy.com - no site há inúmeras fotos históricas).
Veja a reportagem: http://www.ijui.com/arquivo/12668-19293

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Caracterização do solo residual de basalto encontrado na zona urbana do município de Ijuí visando seu emprego em estudos de fundações


O trabalho de conclusão de curso de Engenharia Cívil, de Mariana Sala, pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Departamento de Tecnologia, apresentado em 2007, sob o título: “Caracterização do solo residual de basalto encontrado na zona urbana do município de Ijuí visando seu emprego em estudos de fundações”, (disponível em: http://www.projetos.unijui.edu.br/petegc/wp-content/uploads/2010/03/TCC-Mariana-Sala.pdf ), de acordo com a introdução ressalta que :
...consistiu em uma pesquisa relacionada ao estudo de fundações, através da realização de ensaios laboratoriais e análise de perfis de sondagens para obtenção de parâmetros de resistência ao cisalhamento do solo, bem como a caracterização geológica/geotécnica do solo residual de basalto encontrado dentro do perímetro urbano do município de Ijuí, RS”.
De acordo com a pesquisadora e autora do trabalho, Mariana Sala, duas questões básicas balizaram o estudo:
a) “O solo residual de basalto encontrado na zona urbana do município de Ijuí possui propriedades físicas e mecânicas semelhantes?
b) “Quais são os parâmetros geotécnicos  característicos que regem as propriedades físicas e mecânicas do solo residual de basalto encontrado na zona urbana do município de Ijuí?”. 
Clique no título para ter acesso a íntegra do trabalho!

domingo, 18 de julho de 2010

A história do Poder Legislativo de Ijuí

    A história do Poder Legislativo em Ijuí começou a ser escrita a 30 de dezembro de 1912, quando foi eleito o primeiro intendente (prefeito) e os primeiros conselheiros municipais (vereadores). Lamentavelmente, parte desta história está irremediavelmente perdida pela inexistência de documentos oficiais que registraram a atuação dos conselheiros até 1947. Restam alguns poucos registros graças aos veículos de comunicação e a depoimentos orais, que constituem elos entre o passado e o presente de nossa história. A historiadora Teresa Neumann de Souza Christensen diz que “nada melhor do que o que foi escrito ou foi dito sobre algo ou determinada época para dimensionar sua evolução”, pois é através da palavra oral ou escrita que o homem faz a ligação entre o passado e o presente.
     Com o fim da Era Vargas o País vive um novo momento democrático que tem no fortalecimento do Poder Legislativo um marco histórico. É a partir de 1946 que se define, no âmbito dos municípios brasileiros, a figura das Câmaras Municipais como órgãos legisladores. A partir desta época é possível construir um registro fiel a evolução do Poder Legislativo ijuiense. Seja pelos anais da Câmara de Vereadores, pelos registros da imprensa ou pelos depoimentos orais é possível confirmar que importantes personagens da história de Ijuí estiveram ligados, pela força do voto popular, com o Poder Legislativo. Alguns deles, na continuidade da vida pública, alçaram vôos maiores, alcançando importantes funções no Executivo municipal e estadual, no Legislativo estadual e federal e até mesmo no Judiciário.
      Deixamos aqui registrada uma parte da história da comunidade ijuiense que tantos outros personagens darão continuidade, tendo, certamente, como objetivo um trabalho dedicado e ético pelo fortalecimento do município de Ijuí.

ANÁLISE E DIAGNÓSTICO DE UMA AGROINDÚSTRIA PROCESSADORA DE ERVA-MATE DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Pesquisas e texto dos jornalistas Ademar Campos Bindé e Carlos José R. Bindé, publicado em 2006, e disponível em: http://www.camaraijui.com.br/historico_camara.pdf

Sustentabilidade nas agroindústrias: o caso de uma processadora de erva-mate em Ijuí, RS, Brasil

    Trabalho acadêmico apresentado por Raquel BREITENBACH e Neiva M. M. dos Santos BARÉA, durante o IV Congresso Internacional de “La Red Sial”, realizado em Mar del Plata, dias 27 a 31 de outubro de 2008. O mesmo têm como objeto de estudo uma agroindústria processadora de erva-mate, localizada no município de Ijuí, estado do Rio Grande do Sul - Brasil, esta transforma erva verde, adquirida de agricultores da região, em erva-mate com e sem açúcar.
     O consumo de erva-mate para chimarrão apresenta mercado limitado às regiões onde é produzida e o uso desta matéria-prima se dá apenas na forma de produtos tradicionais.
     “...As agroindústrias vêm tomando um espaço cada vez mais amplo e contribuindo para o desenvolvimento de certas regiões e determinados sistemas produtivos, a partir disso, torna-se indispensável à adoção de técnicas corretas, tanto administrativas quanto nos processos produtivos, as quais garantirão a sustentabilidade da empresa. O desenvolvimento sustentável, baseado nos princípios da sustentabilidade, tornou-se um tema muito discutido atualmente em nível mundial, embora trabalhos que demonstram sua aplicação na prática ainda são escassos e em áreas pontuais. Nesse sentido, analisar atividades ligadas à área rural pode ser um método eficaz para identificar os limitantes e assim, as possibilidades de transformá-las em atividades mais sustentáveis.
    “...As agroindústrias são empresas diretamente ligadas ao meio rural, sejam elas integradas ou não aos produtores rurais e suas atividades agropecuárias,e contribuem significativamente na agregação de valor à produção primária, na absorção da mão-de-obra local e podem colaborar na promoção do desenvolvimento rural..."

Trabalho disponível em: http://www.infoagro.net/shared/docs/a5/Sustentabilidade%20nas%20agroindustrias%20-%20Brasil.pdf

domingo, 11 de julho de 2010

A primeira autoridade policial do município - Cel. Martim Leonardo

O Cel. Martim teve grande participação na liderança na defesa da cidade de Ijuí contra o ataque da Coluna Prestes a nossa cidade.
-->      Foi o capitão Martim Leonardo, natural de Cruz Azul. Veio trabalhar em Ijuí atendendo um convite do diretor da colônia, Dr. Augusto Pestana. Sua nomeação oficial como Sub-Delegado no então 5º Distrito de Cruz Alta, isto é Colônia de Ijuí, aconteceu através do general Fermino de Paula, figura de grande influência na região, e que morava em Cruz Alta.      Chegou na cidade em 1904, e exerceu efetivamente o cargo de Sub-Delegado até o ano de 1912, data da emancipação da Colônia. Na oportunidade, em meio as comemorações municipais, foi nomeado Delegado de Polícia, cargo que exerceu até 1930.

Produção e consumo de energia elétrica em Ijuí


-->
-->    Este artigo (parágrafo Disponível em download (http://www.maternatura.org.br/hidreletricas/biblioteca_docs/arlete_cherobini_ST17_1.pdf>) Analisa uma Evolução da Produção de Energia Elétrica Própria em PCHs em Ijuí (RS) como demanda da Função. O presente trabalho, soluço o Título "Modelagem do Consumo de Energia Elétrica, Fontes de Geração e Preservação Ambiental, Ijuí e Região", publicado Pelo Departamento de Física, Estatística e Matemática, da DeFEM da Universidade de Ijuí - UNIJUÍ, de Autoria de Antônio Edson Corrente, Arlete Cherobini e Ruth Maria Fricke - Propõe um avaliar se uma Tendência das variáveis, demanda, consumo, energia elétrica produzida e comprada Na região EO numero de Consumidores, n Uma modelagem posterior com uma Finalidade de estabelecer METAS UM Visando Melhor Aproveitamento dos Recursos Naturais da Região de Ijuí.A região de Ijuí Possui Uma geografia propícia uma Geração de Energia Elétrica, com SEUS rios e com a Diversas quedas de água existente, a qua, Aparentemente E ainda subaproveitada. A região com Duas Conta Estações de Energia elétrica: a Usina do Passo do Ajuricaba (UPA) que Gera Cerca de 26% da EA Energia Usina Velha de Cerca com 4%. 
     Dessa maneira, Apesar de potencialidades SUAS E ainda dependente de Energia externa. O Departamento Municipal de Energia de Ijuí DEMEI, hoje, É Responsável Pela Concessão dos Serviços de Energia no município de Ijuí, com aproximadamente 24,000 Consumidores, hum atingindo Faturamento em torno de 7,000 mensalmente e MWH Uma das METAS do DEMEI da Energia É Produzir 60% Dados fornecidos consumida.Os Foram Pelo DEMEI, dados Estes Desde o ano de 1995, mês um MÊS, informatizados e Que Estão os Disponíveis, porém uma Região com uma Conta Produção de Energia Deste o ano de 1942. Esses Estão os Registros em Livros arquivados Já nos pretendemos Quais e temos autorização n º Fazer o levantamento, posteriormente. 
     Com base nesses Dados foi proposta Uma Avaliação da Tendência Através da representação gráfica posterior num parágrafo de ajuste Através dos modelos de regressão linear simples, Múltiplo E não lineares Por Transformação ajuste quadrático linear igualdade de oportunidades. Também buscou-se o ajuste das variáveis em Função do Tempo.


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pontos Turísticos de Ijuí


Parque da Fonte Ijuí
O Parque da Fonte Ijuí, com área de aproximadamente 71 hectares, localiza-se a 12 Km do centro da cidade e tem acesso pela RS-155, no distrito de Chorão. É um grande espaço verde com mini-golf, churrasqueiras, área de camping à beira do rio e campos de futebol.


Tradicionalismo

O tradicionalismo é muito forte em Ijuí e diversos Centros de Tradições Gaúchas e Piquetes estão espalhados pelo município, atestando o amor dessa terra as suas tradições nativas. Possuem, também, um Centro Tradicionalista no Parque de Exposições Wanderley Burmann e participam em conjunto com as etnias da Festa Nacional das Culturas Diversificadas.


Parque de Exposições Wanderley Burmann

O Parque de Exposições Wanderley Burmann é considerado um dos maiores do estado e está localizado no Km 454 da rodovia BR-285, distante 4 Km da cidade de Ijuí, possuindo uma área de 15 hectares.


Museu Antropológico Diretor Pestana

O Museu Antropológico Diretor Pestana constitui um centro de preservação da memória regional. Situa-se na Rua Germano Gressler, 96, no Bairro São Geraldo. Possui aproximadamente 25 mil peças relacionadas ao índio pré-missioneiro e encontradas na região.

Artesanato

O artesanato em Ijuí tem duas dimensões: o trabalho e a cultura. As criações na área de cerâmica, pintura, bordados, crochê, porcelana, couros, madeira, chifre, milho, palha de trigo, vidro e papel, demonstram toda a criatividade do povo ijuiense.


Usina Velha

A USINA VELHA é considerada a hidrelétrica mais antiga da região, funcionando até hoje com equipamentos originais de 1923. Está situada a 5 Km do centro da cidade.


Usina do Passo de Ajuricaba

A Usina do Passo de Ajuricaba foi inaugurada em 1959, em função da crescente necessidade na produção de energia elétrica que ocorria devido à industrialização da região. Localiza-se na Vila Floresta, com acesso pela BR-285, km 330 e pela RS 155, km 5.


Grupos Étnicos

Em virtude da diversidade étnica que originou a população ijuiense, havia a vontade de expressar toda essa miscigenação cultural.
Foi assim que em 1985 criou-se o Movimento Étnico e, em 1987, foi realizada a 1ª Festa Nacional das Culturas Diversificadas FENADI.