Compartilhamos nossa coluna publicada na edição do Jornal da Manhã de hoje, 20/07/2024, na qual trazemos mais algumas informações sobre as atividades da antiga Casa Dico, pertencente ao cel. Antônio Soares de Barros, o Cel. Dico, e administrada pelo seu filho João Dico. Na década de 1920 acontece a transição e mudança de foco nas atividades comerciais da empresa. Passa de uma loja comercial de produtos agrícolas, ferramentas e varejo em geral para o comércio de máquinas e, em especial, veículos, carros de passeio e caminhões, representante da marca Chevrolet para Ijuí e região... No final da década seguinte, 1938, por causa da nova situação política nacional, implantação do Estado Novo, o Cel. Dico, sua família e os negócios, se mudam para capital do Estado, Porto Alegre, onde a Casa Dico continuará suas atividades como concessionária de carros e acessórios e atuar na área hoteleira, através do Hotel Embu...
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sábado, 20 de julho de 2024
sábado, 13 de julho de 2024
Antiga "Casa Dico": ponto comercial e social do IJUHY Colonial! - Parte 2
ANTIGA "CASA DICO" - PONTO COMERCIAL e SOCIAL do IJUHY COLONIAL!
terça-feira, 9 de julho de 2024
sábado, 6 de julho de 2024
Antiga "Casa Dico": o primeiro Centro Comercial e Social do IJUHY de ANTIGAMENTE... Resquícios arquitetônicos do antigo prédio ainda encontramos no Ijuí atual...
Compartilhamos nossa coluna publicada na edição do Jornal da Manhã de hoje, 06/07/2024, na qual trazemos algumas informações e ilustrações de como ela surgiu, e principalmente, o quanto ela foi importante/representou no desenvolvimento social e econômico da Colônia de Ijuhy, a partir de 1890... Seu fundador e administrador, Antônio Soares de Barros, o Cel. Dico, foi um hábil comerciante - além de político - que aos poucos - a partir de um barril de cachaça conseguiu construir um grande "império" econômico - e político - no município. Mas, que no final da década de 1930, é transferido integralmente para Porto Alegre....
A antiga "Casa Dico" estava localizada bem na área central de Ijuí, na esquina das ruas do Comércio com a 7 de Setembro, onde mais tarde funcionou por muitos anos a Organização Hass. Ainda hoje podemos encontrar num dos prédios do mesmo terreno, alguns resquícios arquitetônico do antigo prédio construído pelo Cel. Dico. Paulo Rotthues nos ajuda na melhor identificação do que ainda existe hoje e na localização do antigo "bolichão" do Cel. Dico!
sábado, 29 de junho de 2024
sexta-feira, 28 de junho de 2024
Antigo casarão das Famílias Bos e Stumm na rua 20 de Setembro, em Ijuí... Artigo especial do Dr. Luis Carlos Sanfelice
Uma das mais antigas e bem conservadas casas de Ijuí, localizada no final da rua 20 de Setembro, tem uma longa história de alegrias e tristezas, de sucessos e tragédias. Construída entre 1910 e 1915, está a caminho dos seus 120 anos, mas lá está firme, bonita, habitável e muito bem conservada. Tem sido motivo, com justa razão, de curiosidade das gerações mais recentes. Não sei tudo do dia a dia de sua história, mas sei o bastante para ilustrar e registrar sua existência. Vou escrever do jeito que conheci e do que sei dela.
segunda-feira, 24 de junho de 2024
Formação de Ijuí no programa "Aproximando Nações" da UETI
domingo, 23 de junho de 2024
Depoimento exclusivo do último membro vivo da "Dinastia Verri" no futebol de Ijuí: VILMAR VERRI!
Vilmar Verri (o “Gucha”), que completa HOJE, dia 23 de junho de 2024, seu aniversário: 84 anos de idade. Atualmente mora em Maracajú, Mato Grosso do Sul, desde o ano de 1978, quando lá chegou para montar a seção de peças agrícolas da então Cotrijuí...
É um dos filhos de Waldemar Verri (o Bica), irmão do Edílio
Verri (o Piranha) que por muito tempo foi goleiro do São Luiz, Ouro Verde e do
Grêmio Esportivo Gaúcho.
Vilmar – e sua irmã Vilmarina - é um dos descendentes – o
único ainda vivo - e faz parte da “Dinastia dos Verri no Futebol do IJUHY de
ANTIGAMENTE”, assim denominada pelo jornalista e historiador Ademar Campos
Bindé.
Recordamos que a Dinastia Verri começa por volta de 1916, quando os quatro irmãos
Verri iniciaram jogando – e como fundadores – dos primeiros times de futebol a
se organizar na cidade de Ijuí: Severino (goleiro e zagueiro no
“Oriental Foot-Ball Club” - 1916-1919 - e no “Grêmio Ijuhyense - 1919-?); Ulisses
(jogador de linha do “Oriental - 1916-1919 - e do “Grêmio Ijuhyense - 1919-?); Caetano (goleiro do
“Oriental” - 1916-1919 - e do “Grêmio
Ijuhyense” - 1919-?); e Rodolfo (jogador de linha do “Oriental” –
1916-1919 – e do “Grêmio Ijuhyense” – 1919-?).
Segundo Bindé, em 1919, quando o Oriental mudou sua
denominação para Grêmio Foot-Ball Ijuhyense, os irmãos Verri passaram a
defender os gremistas.
A “Dinastia do Verri”, iniciada em 1919 chega ao seu ápice com
o jogador “Dunga”. A partir de seu ingresso, inicialmente, como jogador
atacante do Internacional e depois da Seleção Brasileira, e posteriormente,
como Capitão e Técnico da Seleção.
Dunga, filho de Edelceu Verri (centroavante e filho do Caetano)
é primo do Vilmar Verri.
Caetano Verri teve 6 filhos, que jogaram no futebol
ijuiense. Entre eles, o Edelceu Verri, pai do Dunga, e Waldemar Verri (o Bica)
pai do sr. Vilmar Verri (o “Gucha”), hoje com 83 anos, o qual segundo sua filha
Suzi Giacomel, o mais idoso vivo.
Nas últimas semanas, antes de completar mais um aniversário,
neste dia 23 de junho, a pedido de sua filha, Suzi Giacomel, Vilmar Verri gravou
um vídeo especial e exclusivo para os amigos(as) do IJUHY de ANTIGAMENTE e
Projeto IJUÍ – MEMÓRIA VIRTUAL, recordando sua infância, família, seu pai, o
futebol no IJUHY de ANTIGAMENTE.
sábado, 22 de junho de 2024
89 anos do Hospital de Caridade... Hoje: Hospital de Clínicas de Ijuí - HCI, uma história de participação e apoio comunitário!
Compartilhamos nossa coluna publicada no Jornal da Manhã de hoje, 22/06/2024. Na semana relembramos, com alegria, que com um grande movimento das lideranças locais e de ação comunitária de toda comunidade ijuiense, em 1935, se dava os primeiros passos - com a realização de sua primeira Assembleia Geral - para a criação e construção de nosso grande, importante, referência e indispensável Hospital de Caridade de Ijuí - o HCI, hoje, com a denominação de Hospital de Clínicas Ijuí... Amanhã, 23 de junho, data também importante, registramos a concretização dos ideais de 1935, ou seja, a inauguração do edifício, primeiro bloco hospitalar do HCI, sete anos depois da primeira reunião, de 1940.
De lá para cá os serviços, importância, necessidades e ampliações do complexo hospitalar do HCI só cresceu, se qualificou tecnologicamente e principalmente se ampliou para todo o estado do RS. Em especial se tornou e é uma referência e pronto atendimento regional de saúde. *Parabéns, gratidão e o nosso reconhecimento ao HCI, colaboradores, Diretoria, médicos, e à todos que de uma forma ou outra colaboram na manutenção e crescimento dessa casa de saúde!
Há 62 anos também nós tivemos o privilégio e a graça de Deus de nascer na maternidade do HCI e, durante nossa infância, anos 1970, sermos operado - no centro cirúrgico - às pressas - pelo saudoso Dr. Nascimento, de uma apendicite aguda...
sábado, 15 de junho de 2024
quarta-feira, 29 de maio de 2024
domingo, 26 de maio de 2024
sábado, 27 de abril de 2024
Engenheiro Egon Jost, nascido em Ijuí, orgulhosamente foi quem sincronizou e fez funcionar as engrenagens da ponte levadiça sobre o rio Guaíba, em Porto Alegre!
Dr. Luiz Carlos Sanfelice, especial para o blog IJUÍ - MEMÓRIA VIRTUAL:
Tenho escrito sobre filhos de Ijuí que, fora daqui, por seu trabalho e atuação humana e profissional, levaram ao Brasil e ao Mundo o nome de nossa jovem cidade e a consagraram como terra de gente pujante e honrada. Com orgulho e emoção trago hoje à vocês a brilhante história de vida do Engenheiro Civil, Mecânico e Eletricista o ijuiense EGON JOST.
Poucos de vocês o conheceram pessoalmente pois cedo saiu daqui, mas
espalhou inteligência, aptidão, competência e profissionalismo na Suíça,
Alemanha e Brasil. E no Brasil, em todas as hidrelétricas, desde Itaipu,
Furnas, Tucuruí, Monte Belo e outras grandes e no Vão Móvel da Ponte do Guaíba,
que funciona até hoje, porque Egon Jost, debruçado sob esquemas e gráficos,
sincronizou os motores que, sem o menor desvio, ergue os 4 cantos do vão móvel
com a mesma precisão, até hoje.
Qualificado em Civil, Mecânica e
Elétrica, sentava de igual pra igual com todos Engenheiros, tendo a plena noção
da interveniência de uma na outra, especialmente no caso de água, concreto,
mecânica de movimento e geradores. Isso não é para qualquer um.
Filho de Alfredo Jost, comerciante e da Professora Gertrud Rymann Jost,
nasceu em em Ijuí, no dia 27 de abril de 1930. Concluiu o Ginásio no Sinodal de
São Leopoldo em 1945. Graduou-se na Universidade Federal do Rio Grande do Sul -
UFRGS em 1953. Casou com Lorely Sonia Genz (de Ijuí) em 1954 e em 1955 já foi
chamado à Suíça onde ingressou na “Maschinen Fabrik Oerlikon” (MFO).
O jovem casal morou na Suíça por dois anos, onde além da perfeição
técnica de um bom descendente de alemão, incluiu a precisão milimétrica dos
Suíços, em suas decisões. Acabou ingressando na SIEMENS na Alemanha, onde
aprimorou seus conhecimentos e em outubro de 1957 voltaram ao Brasil. Imediatamente
a SIEMENS designa-o para montar o painel de instrumentos de operação do Vão
Móvel da Ponte do Guaíba, na cidade de Porto Alegre, em fase final de obras e
cuja inauguração estava prevista (como de fato foi) para 1958, pelo então Governador
Ildo Meneghetti, com o nome de “Travessia Régis Bittencourt”.
O irmão do Egon, o Hardy Jost, morava comigo em Porto Alegre junto com o Mário Matte (filho do conhecido Bruno Matte)e a gente sabia. O Egon passou noites e noites inteiras debruçado sobre todo o esquema elétrico até esgotar tudo na teoria e, um dia, fomos juntos lá ver se a ponte subia. E subiu serena, tranquila, sem roncos ou estalos, até a altura prevista. Só não tomamos um fogo de “champagne Don Perignon” porque nem tinha aqui, e nem nós tanto dinheiro pra comprá-la.
Nosso peito ficou estufado e cheio de ideal cívico, pois UM IJUIENSE fez
a ponte funcionar. 1957: sabe o que isso significava? O Governo pôs uma placa
que lá ficou por muitos anos, (e não sei
por que tiraram): “Engº Responsável – EGON JOST”. Inaugurada a Ponte e tudo
ajustado, Egon e esposa foram morar em São Paulo, sede da SIEMENS do Brasil.
UMA CURIOSIDADE: Durante muitos anos as placas dos automóveis tinham o nome da cidade, e
em baixo seis algarismos tomados de 2 em 2. Por exemplo: 32.54.87, ou 32.29.76.
No Rio Grande do Sul sempre o primeiro par era 32. Aí então o Egon, ainda
estudante, brincou que se visse um carro 32.32.32 ele o seguiria, e se o cara
tivesse uma filha, ele a namoraria. Acredite: aconteceu e ele namorou a menina
por um bom tempo.
Embasados num sólido casamento do tipo “até que a morte os separe”, Egon
e Lorely tiveram 3 filhos:
Casal Egon e Lorely, aos 80 anos de idade, com seus três filhos. |
- BEATRIZ JOST BREUEL, nasceu em 1958. Graduou-se em Arquitetura e casou com Maximilian Breuel, Engenheiro, e tem dois filhos: Christian Max e Thomas Alexander, ambos casados;
- ELIZABETH JOST SOUTO, nasceu em 1960. Graduou-se em Enfermagem
e casou com Francisco José Prates Souto, Médico, e também têm dois filhos:
André Luís e Gabriele, ambos casados;
- JULIO ALFREDO JOST, nasceu em 1965. Diretor do “Resort Ponta
dos Ganchos”, em Santa Catarina. Casou com Andrea Barone, Designer de
Interiores e igualmente o casal têm dois filhos, ambos solteiros, Giuliana e
Felipe.
Os netos já geraram cinco bisnetos. Embora Egon e Lorely tenham curtido
com amor o crescimento dos filhos e desfrutado a imensa alegria de aconchegar
em seus braços seis dos queridos netos, Egon por ter deixado esta vida em agosto
de 2015, não chegou a conhecer nenhum dos cinco bisnetos nascidos, até agora.
Contudo Lorely, viúva, desfrutando agora de uma saudável e merecida velhice,
aos 93 anos, saudosa de seu querido Egon, participa do crescimento dos
bisnetos.
Uma carreira brilhante e apesar do rigor de uma empresa severa, Egon
galgou rapidamente posições e, por seu mérito, tornou-se DIRETOR da SIEMENS do
Brasil, ainda em 1967, com apenas 36 anos. Constantemente na Europa e em países
americanos, não estava em SP quando do terrível incêndio do Edifício Andraus,
que sediava toda a administração da Siemens brasileira. Sua sala foi destruída,
todos seus preciosos arquivos com projetos de grandes Usinas e outras
atividades, foram perdidos. Na ocasião ele estava em viagem para tratar de
assuntos da hidrelétrica de “Yacyretã”, em Buenos Aires, Argentina.
Trabalhador incansável, logo que pode adquiriu um sítio pertinho de SP e
lá nos finais de semana “recarregava” suas “baterias”. Comprou uma bela casa em
Ilhabela para a família desfrutar as férias de verão e estar junto ao mar.
Interessante que enquanto morou no RS, fez uma casa na praia de Jardim
Atlântico e nunca a vendeu. Manteve como elo com a família (avós, tios, primos
e amigos de Ijuí, e com o próprio RS).
Essa casa pertence hoje à sua filha mais velha, Beatriz, que a mantêm e
onde reúne a família de gaúchos e não gaúchos, mas todos tendo Egon como elo
comum. Egon se aposentou em 1991 no honroso cargo de Diretor da SIEMENS.
MAS ANTES, O IMPENSÁVEL ACONTECEU:
Egon, passageiro de um voo comercial de rotina, a caminho de Manaus, de
repente ouve o Comandante chamar: “Atenção Engº Egon Jost, por favor, compareça
com urgência na cabine de comando!” Deus do céu??? Como??? O Comandante nem me
conhece, mas sabe meu nome. Nossa!!! Egon saltou do assento e ‘voou’ até a
cabine.
O Comandante lhe diz: “O Rio
Grande do Sul, está parado, e precisam de você em Porto Alegre. A ponte elevada
do Guaíba enguiçou no meio caminho, nem sobe nem desce. Parou tudo! Um navio
que ia passar mal conseguiu parar. Centenas
de milhares de pessoas, em ônibus, carros e caminhões, de ambos os lados, estão
presos no trânsito, que não anda nem para frente e trás. Engarrafou toda
região.
Tudo parado e disseram que só você conhece como funciona aquela ponte, e
sua parte levadiça. Por caminhos impossíveis você foi localizado a bordo deste
avião e eles estão “na escuta” via rádio para saber o que fazer. (Nenhuma
surpresa na vida pode ser tão surpresa como uma coisa assim).
E agora?... “Faz mais de 35 anos que fiz aquela ponte funcionar”... Mas,
quem sabe, sabe. Quem tem conhecimento e preparo sabe ‘onde pisa’ e logo tudo
‘da alma’ do esquema da Ponte passou por sua cabeça e a possibilidade do que
era, “se iluminou” na sua mente.
Chegou a conclusão de que o vão da ponte estava torto, deslocado. Egon
identificou qual torre estava fora do prumo. Manou então acessassem um
determinado ‘disjuntor’ e perguntou: “vejam se não tem um ninho de pássaros ou
penas junto ao disjuntor? Se não tem uma pena de ave interrompendo a corrente?”
Ora, ora, ora, meu Deus do céu!!!... lá estava a dita pena. Bastou removê-la e
o circuito funcionou. Agora tinha que nivelar o vão que estava torto. Egon, via
o rádio do avião, (e o avião voando) foi dizendo, “tanto pra cá, tanto pra lá”
até que os instrumentos marcassem a sincronização restabelecida. E assim foi...
Naqueles inacessíveis cantinhos da construção da ponte, no meio d’água,
nada poderia ter acesso na área de controles e máquinas, a menos que voasse, e
o local é cheio de pássaros que ali vivem, constroem seus ninhos. Portanto, a
conclusão foi que, mesmo que parecesse inusitado uma simples e despretensiosa
pena da asa de um deles – dos pássaros - foi, de algum modo, ali pousar e
interrompeu a corrente. O engenheiro Egon imaginou essa possibilidade. Não deu
outra.
“DÁ PRA ACREDITAR NUMA LOUCURA DESSAS”???? Pois
aconteceu e, mais uma vez, um ijuiense brilhou no mundo. Isto não é romance. É
vida real e é nossa, daqui, da querida Ijuí. Quando andar por Porto Alegre,
olhe aquela Ponte e lembre-se do Egon e desta história, sua contribuição na
área da engenharia gaúcha, do Brasil e do mundo.
Adore sua terra e valorize seus nobres filhos. Se eu fosse Vereador ou
Prefeito, proporia eternizar seu nome, por tudo que fez e foi, com uma rua, uma
grande obra, com seu nome. Hoje, 27 de abril, exatamente hoje, Egon completaria
94 anos.
Contribuição especial para o Blog IJUÍ - MEMÓRIA VIRTUAL do Dr. Luiz Carlos Sanfelice, Porto Alegre, RS.
E-mail: lcsanfelice@gmail.com